... obviamente solidário com a luta do povo tibetano pela sua autodeterminação e condena inequivocamente a violência e repressão desmedidas empregadas pela ditadura chinesa - potência ocupante. Pena é que haja por aí muito quem se diga defensor dos direitos humanos e das injustiças e que nestes ultimos dias têm andado caladinhos que nem ratos! Porque será?! Pois, pois...
quarta-feira, março 19, 2008
quarta-feira, março 12, 2008
Ainda o Prós e Contras
Texto retirado do site SOMOS PORTUGUESES
Originalmente Colocado por Nero
Eu fiquei agradavelmente surpreendido com este debate.Elevado, sensato, moderado e racional. Nem parecia um prós e contras.Não me recordo de ter visto um debate tão bom sobre o tema, quer em forma quer em conteúdo.Como simpatizante que sou da monarquia, fiquei com a sensação que a mesma terá "ganho" debate, sobretudo à qualidade das intervenções dos seus defensores.Parabens também aos Republicanos (excepto ao representante do comité que lá estava) por terem resistido à tentação de resvalar para a demogagia.Excelente debate! Concordo inteiramente e subscrevo.O debate sobre a opção monárquica começa a ter cada vez mais peso na nossa sociedade, sobretudo por todas aquelas razões que sabemos, as que foram debatidas e tantas outras que não foram elencadas ainda.De facto o debate fez-se elevado, como sempre se pretende e nem sempre se consegue ver da parte de quem, sendo republicano, não consegue atingir esse nível, sendo frequentes exemplos de mediocridade na forma de debate que, de per si, deixam muito mal sustentados os argumentos de uma discussão sadia. Ontem a coisa funcionou e houve, de parte a parte, entendimentos fluentes.Ficou, para além da demonstração cabal que a Monarquia é completamente contemporânea com o nosso sistema organizacional, perfeitamente demonstrado que nem a República deve sentir-se receosa de depositar nas mãos do povo a capacidade de decisão sobre o tipo de organização a tomar, nem a Monarquia "pura" é uma solução absoluta, sendo mais viável aquilo que sempre defendi de que o melhor dos dois mundos, por assim dizer, é o passo seguinte.Sem menosprezo pelas pessoas que desempenharam até hoje o papel de Presidente da República, aliás como também foi dito no debate e com o que concordo inteiramente, pois todos os que tiveram tão altas funções de Estado estiveram, até ao dia de hoje, perfeitamente à altura dessa exigência e desempenho, o papel do Monarca, que simboliza a unificação de um povo e modera, equidistantemente, a vida pública, não resulta da liderança de nenhum partido político, pois que, também como foi dito, por muito excelente que seja a posição de distanciamento de quem desempenha esse papel (o de PR) nunca o homem despirá as suas "vestes ideológicas" de base, aliás como lhe compete e lhe "manda" a sua coerência política.Um Rei é, também foi dito, educado para reinar e só pode fazê-lo bem. Mas, também salientado, se não o fizer há sempre a possibilidade de devolver-se ao povo a decisão sobre qual o rumo que o destino do país deverá seguir na sua organização.Neste aspecto há a salientar que não existem monarquias cuja constituição do respectivo país proíba essa sustentada escolha nem a inflexão para a República sempre e quando tal se justifique. A contrário, nos países republicanos já assim não é, ficando claro que a República tem um "demenos" nesse aspecto de ponderação...Um Rei, numa Democracia Parlamentar, em Democracia, é, convenhamos, algo que iria reunir de novo o sentir Pátrio, o amor ao Portugal que temos e somos, sendo certo, penso eu, que seriam muito menos vistas as opiniões daqueles que gostariam de ser espanhóis na "doce ilusão" de que estes últimos os considerariam iguais. Não por maldade ou defeito, mas porque os espanhóis também amam a sua Pátria e têm no seu Monarca o símbolo máximo disso mesmo.Discutir-se a Monarquia moderna para Portugal e como caminho lógico a seguir não é nenhuma redundância como muitos dos receosos por um sistema diferente defendem. Antes, é uma lufada de ar fresco que, reafirmo, em Democracia e Liberdade, talvez num misto de República (como o que ela tem de bom) e de Monarquia Parlamentar Democrática, seria certamente uma excelente alternativa a um sistema republicano que já não apresenta soluções, como a maior parte de nós sente...Nem mesmo o argumento de que em República qualquer um pode chegar a Presidente colhe!... Quem é que quer chegar a Presidente da República de entre os cidadãos comuns? Só uma ínfima parte quer, pode e chegará lá, de modo que essa alta função do Estado não é, convenhamos, elencável no leque das ambições pessoais de ninguém!E o desafio está lançado, sufraguem a Monarquia. Deixem o povo falar sobre ela, que tipo de Monarquia poderíamos querer e deixem de lado esses complexos que, do que parece, ainda subsistem, como papões, no subconsciente de muitos que não querem flexibilizar a sua tolerância para, pelo menos, tentar analisar esta solução.Não confundamos Monarquia moderna com medieval, com guilhotinas, cadafalsos e inquisição. Esse é um argumento pouco credível! Consideremos uma Monarquia moderna, dentro dos cânones do respeito pelas pessoas e sem perder de vista os valores fundamentais. Custa assim tanto?...Já nem falo no que custaria ao país uma Casa Real comparada com o que custa uma Presidência da República...
Originalmente Colocado por Nero
Eu fiquei agradavelmente surpreendido com este debate.Elevado, sensato, moderado e racional. Nem parecia um prós e contras.Não me recordo de ter visto um debate tão bom sobre o tema, quer em forma quer em conteúdo.Como simpatizante que sou da monarquia, fiquei com a sensação que a mesma terá "ganho" debate, sobretudo à qualidade das intervenções dos seus defensores.Parabens também aos Republicanos (excepto ao representante do comité que lá estava) por terem resistido à tentação de resvalar para a demogagia.Excelente debate! Concordo inteiramente e subscrevo.O debate sobre a opção monárquica começa a ter cada vez mais peso na nossa sociedade, sobretudo por todas aquelas razões que sabemos, as que foram debatidas e tantas outras que não foram elencadas ainda.De facto o debate fez-se elevado, como sempre se pretende e nem sempre se consegue ver da parte de quem, sendo republicano, não consegue atingir esse nível, sendo frequentes exemplos de mediocridade na forma de debate que, de per si, deixam muito mal sustentados os argumentos de uma discussão sadia. Ontem a coisa funcionou e houve, de parte a parte, entendimentos fluentes.Ficou, para além da demonstração cabal que a Monarquia é completamente contemporânea com o nosso sistema organizacional, perfeitamente demonstrado que nem a República deve sentir-se receosa de depositar nas mãos do povo a capacidade de decisão sobre o tipo de organização a tomar, nem a Monarquia "pura" é uma solução absoluta, sendo mais viável aquilo que sempre defendi de que o melhor dos dois mundos, por assim dizer, é o passo seguinte.Sem menosprezo pelas pessoas que desempenharam até hoje o papel de Presidente da República, aliás como também foi dito no debate e com o que concordo inteiramente, pois todos os que tiveram tão altas funções de Estado estiveram, até ao dia de hoje, perfeitamente à altura dessa exigência e desempenho, o papel do Monarca, que simboliza a unificação de um povo e modera, equidistantemente, a vida pública, não resulta da liderança de nenhum partido político, pois que, também como foi dito, por muito excelente que seja a posição de distanciamento de quem desempenha esse papel (o de PR) nunca o homem despirá as suas "vestes ideológicas" de base, aliás como lhe compete e lhe "manda" a sua coerência política.Um Rei é, também foi dito, educado para reinar e só pode fazê-lo bem. Mas, também salientado, se não o fizer há sempre a possibilidade de devolver-se ao povo a decisão sobre qual o rumo que o destino do país deverá seguir na sua organização.Neste aspecto há a salientar que não existem monarquias cuja constituição do respectivo país proíba essa sustentada escolha nem a inflexão para a República sempre e quando tal se justifique. A contrário, nos países republicanos já assim não é, ficando claro que a República tem um "demenos" nesse aspecto de ponderação...Um Rei, numa Democracia Parlamentar, em Democracia, é, convenhamos, algo que iria reunir de novo o sentir Pátrio, o amor ao Portugal que temos e somos, sendo certo, penso eu, que seriam muito menos vistas as opiniões daqueles que gostariam de ser espanhóis na "doce ilusão" de que estes últimos os considerariam iguais. Não por maldade ou defeito, mas porque os espanhóis também amam a sua Pátria e têm no seu Monarca o símbolo máximo disso mesmo.Discutir-se a Monarquia moderna para Portugal e como caminho lógico a seguir não é nenhuma redundância como muitos dos receosos por um sistema diferente defendem. Antes, é uma lufada de ar fresco que, reafirmo, em Democracia e Liberdade, talvez num misto de República (como o que ela tem de bom) e de Monarquia Parlamentar Democrática, seria certamente uma excelente alternativa a um sistema republicano que já não apresenta soluções, como a maior parte de nós sente...Nem mesmo o argumento de que em República qualquer um pode chegar a Presidente colhe!... Quem é que quer chegar a Presidente da República de entre os cidadãos comuns? Só uma ínfima parte quer, pode e chegará lá, de modo que essa alta função do Estado não é, convenhamos, elencável no leque das ambições pessoais de ninguém!E o desafio está lançado, sufraguem a Monarquia. Deixem o povo falar sobre ela, que tipo de Monarquia poderíamos querer e deixem de lado esses complexos que, do que parece, ainda subsistem, como papões, no subconsciente de muitos que não querem flexibilizar a sua tolerância para, pelo menos, tentar analisar esta solução.Não confundamos Monarquia moderna com medieval, com guilhotinas, cadafalsos e inquisição. Esse é um argumento pouco credível! Consideremos uma Monarquia moderna, dentro dos cânones do respeito pelas pessoas e sem perder de vista os valores fundamentais. Custa assim tanto?...Já nem falo no que custaria ao país uma Casa Real comparada com o que custa uma Presidência da República...
Prós e Contras
«Se algum dia mandarem embora os reis vão ter de voltar a chamá-los» Alexandre Herculano (1810-1877)
Teve lugar na passada segunda-feira, no programa Prós e Contras, um debate cujo tema era Monarquia/República... Rei ou Presidente. Não querendo arriscar, «até ao lavar dos cestos» graças à pouca seriedade e folclore com que debates desta natureza têm sido levados a cabo por aí, optei por manter-me em silêncio. Devo contudo reconhecer que a qualidade e elevação do debate, por parte de todos os intervenientes, marcou, espero que definitivamente, uma nova etapa. Uma nova etapa em que este assunto seja tratado com elevação, seriedade e bom senso. Uma nova etapa que culmine na consulta popular, sendo que só ao povo cabe decidir se quer na chefia do Estado um Rei ou Rainha ou um Presidente da República. Pessoalmente considero que os defensores da Monarquia ganharam o debate. Tivessem contudo estes trazido à baila o facto de a República ser mais vulnerável a manipulações externas onde em algumas países republicanos mais frágeis e com valor estratégico frequentemente os presidentes eleitos - muitas das vezes por potências estrangeiras - e manipulados, manietados, chantageados, ameaçados e frágeis acabam por defender os interesse destas à revelias dos intresses dos seus países e dos seus povos, que também é mais frágil perante o poder económico, tivesse sido explicado o porquê do factor herditário, enfatizado o facto de que os representantes do Poder Judicial não são eleitos em contraponto à constante invocação do sufrágio por parte dos defensores da República, bem como também não serem eleitos os chefes militares, Procuradores da República e em particular o Procurador Geral da República e outros altos cargos do Estado, tivesse-se insistido mais no facto dos presidentes emanarem dos partidos políticos e pelas direcções destes escolhidos os candidatos presidenciais, tivesse sido referido que a esmagadora maioria da população portuguesa, por um motivo ou outro, não vota no presidente eleito isto de forma sucessiva, tivessem sido referidos os valores da abstenção e o porquê bem como a tendência de subida destes e tivesse sido explicado que só quase 70 anos depois da criação da República é que o povo foi chamado a eleger directamente o presidente e que o Presidente, ainda durante a 1ª República que defendeu o sufrágio universal e que foi eleito por sufrágio universal - Sidónio Pais - foi assassinado, tivesse sido falado no custo das instituições e comparados valores dos vários países europeus, quando se falou em Índice de Desenvolvimento Humano não se devia apenas ter olhado para os primeiros dez mas também para os ultimos dez, mais: nos primeiros vinte, doze são reinos, nos ultimos vinte, vinte são... repúblicas, e deviam-se fazer leituras pontuais, isto é, avaliar a posição relativa de países vizinhos em que um ou mais são reinos e outros repúblicas e comparar resultados; viessem todos estes (e mais alguns) temas e argumentos à baila e o resultado teria sido esmagador. É claro que eu sou suspeito, sou monárquico. E digo mais: ou a minha intuição política muito se engana ou a Restauração da Monarquia é só uma questão de (pouco) tempo. Até pelo degradar constante e preocupante da situação política e social em Portugal pelo que urge tomar medidas e pensar soluções. Mas só a restauração da Monarquia não chega. Tal como escrevi em post anterior, é o ponto de partida, a base, o alicerce forte. A restauração da Monarquia por si só não resolve tudo e mais alguma coisa como que por magia. Que não sejamos ingénuos!
Teve lugar na passada segunda-feira, no programa Prós e Contras, um debate cujo tema era Monarquia/República... Rei ou Presidente. Não querendo arriscar, «até ao lavar dos cestos» graças à pouca seriedade e folclore com que debates desta natureza têm sido levados a cabo por aí, optei por manter-me em silêncio. Devo contudo reconhecer que a qualidade e elevação do debate, por parte de todos os intervenientes, marcou, espero que definitivamente, uma nova etapa. Uma nova etapa em que este assunto seja tratado com elevação, seriedade e bom senso. Uma nova etapa que culmine na consulta popular, sendo que só ao povo cabe decidir se quer na chefia do Estado um Rei ou Rainha ou um Presidente da República. Pessoalmente considero que os defensores da Monarquia ganharam o debate. Tivessem contudo estes trazido à baila o facto de a República ser mais vulnerável a manipulações externas onde em algumas países republicanos mais frágeis e com valor estratégico frequentemente os presidentes eleitos - muitas das vezes por potências estrangeiras - e manipulados, manietados, chantageados, ameaçados e frágeis acabam por defender os interesse destas à revelias dos intresses dos seus países e dos seus povos, que também é mais frágil perante o poder económico, tivesse sido explicado o porquê do factor herditário, enfatizado o facto de que os representantes do Poder Judicial não são eleitos em contraponto à constante invocação do sufrágio por parte dos defensores da República, bem como também não serem eleitos os chefes militares, Procuradores da República e em particular o Procurador Geral da República e outros altos cargos do Estado, tivesse-se insistido mais no facto dos presidentes emanarem dos partidos políticos e pelas direcções destes escolhidos os candidatos presidenciais, tivesse sido referido que a esmagadora maioria da população portuguesa, por um motivo ou outro, não vota no presidente eleito isto de forma sucessiva, tivessem sido referidos os valores da abstenção e o porquê bem como a tendência de subida destes e tivesse sido explicado que só quase 70 anos depois da criação da República é que o povo foi chamado a eleger directamente o presidente e que o Presidente, ainda durante a 1ª República que defendeu o sufrágio universal e que foi eleito por sufrágio universal - Sidónio Pais - foi assassinado, tivesse sido falado no custo das instituições e comparados valores dos vários países europeus, quando se falou em Índice de Desenvolvimento Humano não se devia apenas ter olhado para os primeiros dez mas também para os ultimos dez, mais: nos primeiros vinte, doze são reinos, nos ultimos vinte, vinte são... repúblicas, e deviam-se fazer leituras pontuais, isto é, avaliar a posição relativa de países vizinhos em que um ou mais são reinos e outros repúblicas e comparar resultados; viessem todos estes (e mais alguns) temas e argumentos à baila e o resultado teria sido esmagador. É claro que eu sou suspeito, sou monárquico. E digo mais: ou a minha intuição política muito se engana ou a Restauração da Monarquia é só uma questão de (pouco) tempo. Até pelo degradar constante e preocupante da situação política e social em Portugal pelo que urge tomar medidas e pensar soluções. Mas só a restauração da Monarquia não chega. Tal como escrevi em post anterior, é o ponto de partida, a base, o alicerce forte. A restauração da Monarquia por si só não resolve tudo e mais alguma coisa como que por magia. Que não sejamos ingénuos!