terça-feira, maio 31, 2011

Legislativas 2011 - Torranenses em campanha

O torranense Hélder Montinho integra a lista de deputados do Partido Socialista pelo círculo eleitoral de Setúbal.



Ontém, dia 30 no comicio do PS em Setúbal eis que uma câmara indiscreta da RTP apanhou em grande plano o autor deste humilde mas nobre espaço. «Moi même» ao vivo no minuto 01:10.

Eleições 2011 - Sócrates não quer mais sacrifícios para os portugueses - RTP Noticias, Vídeo




Já na campanha da CDU, a mesma RTP inclui na sua reportagem o torranense Joaquim Algarvio. A provar que neste espaço cabem todos e não há sectarismos. É assim a democracia.


Eleições 2011 - Jerónimo lança ataques aos que alertam para uma tragédia grega - RTP Noticias, Vídeo




domingo, maio 29, 2011

Já dizia Marcus Tullius...

...há dois mil anos atrás que:


Portanto não é nenhuma novidade. Portugal tem feito, e não é de hoje nem de ontém, tudo... ao contrário, e o resultado está á vista. Muitos certamente por ignorãncia. Pois políticos inqualificados é o que há para aí de sobra. Pensam que é querer ser só político e pronto. Depois é o que se vê. Quem quer ser político deveria, repito, deveria, ler «A Política» de Aristóteles, «A República» de Platão, «Os Anacletos» de Confúcio, «O Príncipe» de Maquiavel, o «Da Guerra» de Carl von Clausewits, outros autores clássicos como Tullius, autores portugueses, Thomas Moore, Napoleão, Sun Tzu... Têm (tinham) muito que ler. Leiam e percebam os fundamentos da política. Também nesta área, não faz quem quer mas quem sabe. Um político deve (devia) ter uma cultura vasta, muita sabedoria e sensatez e uma dedicação quase monástica à causa pública (res publica). Também aqui e principalmente aqui é preciso estar (altamente) qualificado.
Deixo um excerto do pensamento de Confúcio, que juntamente com o de Tullius, permitirá tirar algumas ilações. Espero!


O príncipe e o povo: as recomendações de Confúcio


(Não dar importância ao principal, quer dizer, ao cultivo da inteligência e do carácter, e buscar somente o acessório, quer dizer, as riquezas, só pode dar lugar à perversão dos sentimentos do povo, o qual também valorizará unicamente as riquezas e se entregará sem freio ao roubo e ao saque.)

(Se o principe utilizar as rendas públicas para aumentar a sua renda pessoal, o povo imitará esse exemplo e dará vazão às suas mais perversas inclinações. Se, pelo contrário, o principe utilizar as rendas publicas para o bem do povo, este se lhe mostrará submisso e se manterá em ordem.)

(Se um príncipe ou os magistrados promulgam leis ou decretos injustos, o povo não os cumprirá e se oporá a sua execução por meios violentos e igualmente injustos. Quem adquire riquezas por meio violentos e injustos do mesmo modo as perderá por meios violentos e injustos).

(Só há um meio de aumentar as rendas públicas de um reino: que sejam muitos os que produzam e poucos os que gastam, que se trabalhe muito e que se gaste com moderação. Se todo o povo trabalhar assim, os rendimentos serão sempre suficientes)

(Para o bom governo dos reinos é necessária a observância de nove regras universais: o domínio e o aperfeiçoamento de si mesmo, o respeito aos sábios, o amor aos familiares, a consideração aos ministros por serem os principais funcionários do reino, a perfeita harmonia com todos os funcionários subalternos e com os magistrados, as cordiais relações com todos os súbditos, a aceitação dos conselhos e orientações dos sábios e dos artistas de quem sempre deve-se rodear-se o governante, a cortesia com os transeuntes e estrangeiros e o trato honroso e benigno com os vassalos.)

E concluo citando Confúcio: «Estuda o passado se quiseres prognosticar o futuro».

sexta-feira, maio 27, 2011

50.000





O Pedra no Chinelo alcançou hoje as 50.000 visitas (de um pouco de todo o mundo) isto apesar do contador só ter sido instalado em 2009 quando o Pedra já levava quatro anos de existência e depois do contador ter sido reinstalado. Em dois anos o Pedra atingiu 50.033 de page loads e só nos primeiros cinco meses de 2011 há mais visitantes do que em 2009 o que mostra uma tendência contínua de crescimento. Só me resta agradecer a sua preferência. Aos que gostam, aos que não gostam e ainda assim insistem em vir a este humilde espaço, aos que comentam, aos que gostavam de comentar mas noutros moldes... a todos pois foi graças a todos que atingimos este número. Espero não vir a desiludir. Até porque em breve poderão vir aí umas coisas interessantes. Dependerá de muitos factores. Próxima meta: 100.000. Ver-nos-emos lá!

sábado, maio 21, 2011

Lar do Torrão praticamente concluido

As obras de requalificação do Palácio dos Viscondes do Torrão, edifício que irá albergar o futuro lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia do Torrão estão em fase de conclusão. Recorde-se que a cerimónia de lançamento da primeira pedra teve lugar em Maio do ano passado e que as obras arrancaram no mês seguinte.
A inauguração irá decorrer a breve trecho.

































Uma das muitas razões da ruína nacional







Quem observa mais atentamente a realidade do país constata que os problemas da nação são profundos e estruturais. Estes problemas, estes factos é que deviam ser debatidos e não TSU, défice, dívida, pedido de ajuda e quando devia ter sido feito, quem tem mais ou menos experiência e outras minundências de ocasião... Debates estéreis, futeis, superficiais. Quem semeia vento...

Ah é verdade, Sócrates apesar de tudo, esteve um pouco melhor. A única coisa que vi, ou melhor, ouvi, Passos Coelho dizer com convicção foi: «Deixe-me terminar se faz favor» e «não me interrompa se faz favor».

quinta-feira, maio 19, 2011

Prioridades

Factos são factos! Os irlandeses estão mais preocupados com a situação económico-financeira do seu país e deram mais atenção para a visita histórica da monarca britânica Isabel II e do Presidente dos EUA, que se realiza na próxima semana, do que com um qualquer jogo de futebol que ali teve lugar e que opôs duas equipas europeias de segunda categoria.

terça-feira, maio 17, 2011

Já era

Portugal, país candidato à organização da Ryder Cup de golfe, em 2018, viu hoje a organização da prova ser entregue à França. Recorde-se que tal estava directamente relacionado com o Concelho de Alcácer do Sal pois a candidatura portuguesa apresentava a Herdade da Comporta como local de acolhimento da prova, e no qual foram investidos valores significativos. Esta decisão gerou polémica na medida em que os operadores turisticos do Algarve não viam com bons olhos a escolha. Certamente que um dos factores que pesou na decisão foi a situação económica e financeira de Portugal. Estamos assim perante mais um revés nas pretenções portuguesas de vir a organizar eventos desportivos internacionais e um revés para o Município em particular, pois tal evento poderia ajudar a projectar o nome de Alcácer e da Comporta além fronteiras bem como poderia ser uma mais-valia em termos económicos para a economia local. Enfim... mais um fracasso que - ao contrário da atribuição da organização do campeonato do mundo de futebol, à Rússia, com o qual eu me congratulei - eu lamento.

quinta-feira, maio 12, 2011

Em República somos mesmo todos iguais?

O Poder Soberano pertence sempre ao povo, seja qual for o regime – monárquico ou republicano. Mas, todos os Países precisam de ter representantes, um conjunto de pessoas que executam as leis, fazem as leis e provêem à regulação jurídica das mesmas. E esses, sim, são nossos concidadãos eleitos para o efeito, para um Parlamento, e normalmente, o partido mais votado, forma governo. Mas, também é preciso um líder, um “árbitro” que não faça parte do jogo político-partidário, alguém que esteja acima de qualquer suspeita e aí, o povo, ao aclamar o Rei, através dos seus representantes no Parlamento, dá legitimidade democrática ao Monarca. Chama-se a isto o Pacto Social. Pelo que, em “Democracia Real”, não há castas, nem privilégios. Até porque o Rei reina até ao fim da vida e reinar trata-se de um serviço e não de um privilégio. Privilégio, é para quem se julga com direito a ser eleito presidente da república. E nem todos são iguais no processo electivo. E se nos referirmos à Igualdade de TODOS, basta, por exemplo, olharmos já apenas e só, para o próprio sistema eleitoral, que faz antes das eleições ocorrerem, os partidos “grandes” serem grandes (antes de se saber o resultado eleitoral que tiveram) e os partidos pequenos (antes de se saber o resultado que tiveram) – ou seja, até a nível partidário, nem todos são iguais à partida. Por outro lado, os candidatos a presidente da república, mesmo se forem independentes e que não tenham muito dinheiro, não terão as mesmas possibilidades de vitória e de divulgarem as suas causas do que aqueles que têm atrás de si uma máquina político-partidária. Pelo que, também há elites republicanas, logo não somos todos iguais. A Igualdade perante a Lei é uma coisa. O tratamento de igualdade para aspirar a ser Presidente da República é outra coisa completamente diferente. E entre ter um Chefe de Estado que já fez parte do jogo e que já foi “capitão de equipa”, prefiro ter um árbitro preparado desde a sua juventude para servir o seu País e não auferir mais do que lhe é devido para a Representação do Estado. Um Rei, por último, não aufere de nenhuma Pensão de Reforma.

A Monarquia tem esta virtude: permite-nos ser militantes ou apoiantes de qualquer partido político. Uma coisa não invalida a outra. Há Monárquicos da Esquerda à Direita. Se há regime que permitiu a fomentação de um olhar universal da Democracia, esse regime foi a Monarquia. Se há regime que não impede o referendo a si próprio, esse regime é a Monarquia.

Uma nota curiosa: em Itália em 1946, foi a Monarquia que organizou o Referendo e há quem diga que ficaram votos por contar, porque a Monarquia estava a galopar para uma vitória. Curiosamente, é a República Italiana no seu último artigo Constitucional – que impede um referendo sobre a titularidade do regime. Qual é o regime mais democrático, qual é? É como em Portugal, artigo 288b da Constituição, é “inalterável a forma republicana de governo”. E por que não pode antes ser inalterável a “forma democrática de governo”? Quando segundo algumas sondagens cerca de 30% dos Portugueses aceitariam uma Monarquia…. Haverá Portugueses de primeira e segunda categoria? Ou não seremos todos iguais?

Ou só se pode pugnar pela Igualdade quando convém a “uma casta”?

Pelo que, entende-se, em conclusão que nem em República há Igualdade. Igualdade como muitos a entendem, seria termos todos os mesmos rendimentos e a mesma posição social e os mesmos estudos. Simplesmente, é uma ilusão, uma utopia. Os Portugueses podem ser todos Iguais perante a Lei, mas a Representação do Estado, tem que estar, em Democracia, ligada à elite Politico-partidária e a Chefia do Estado, tem que servir para chamar a atenção que não podemos exagerar. Que o Melhor de todos os Portugueses, pelo seu Mérito seja o nosso Primeiro-ministro. Que o melhor de cada Concelho seja Presidente da Câmara, que o melhor de uma Freguesia seja o Presidente da Junta, que o melhor de uma Região Autónoma seja Presidente do Governo Regional. Mas a Chefia do Estado, tem que estar acima de qualquer suspeita e logo não pode entrar no jogo político-partidário, porque a Democracia tem que ser protegida, por alguém devidamente preparado para a servir e com o Ceptro reinar com Justiça, com a Coroa suportar o Peso do Dever do Serviço, com o Manto Real, perceber as duras responsabilidades de representar toda uma Comunidade Nacional, a sua História, as suas Tradições, a sua Identidade, o Próprio Estado, de que os Cidadãos são Contribuintes.

A Monarquia não é um privilégio. É um serviço.

A República é um privilégio. E como qualquer privilégio, tem os seus efeitos perversos.

Daqui

Como é habitual

"FC Porto ofereceu-nos raparigas como era habitual fazer"

Vergonha tinha eu de ser adepto de clubes que, pelo tipo de produtos que se diz à boca pequena que oferecem, mais se parecem com uma leitaria ou com uma frutaria do que com um clube, e de celebrar vitórias obtidas sabe Deus como.
Assim é tudo tão fácil. Já estou a perceber porque é que há equipas com jogadores sempre em forma: A dieta. Uma alimentação rica em laticínios e fruta dá saúde e faz crescer... até vitórias.
Se fosse numa Grã-Bretanha... nem um ano durava. Mas como estamos em Portugal...
O Benfica se quiser medrar das duas uma:
Ou isto acaba ou lança mão dos mesmos expedientes.
Os meios justificam os fins. Caso contrário andará, como se diz cá pelo Torrão, sempre «a balhar com a mais feia». Mas também já gabo: se porventura há árbitros que se vendem a troco de putas...

A luta não continua

Ainda pensei que fosse possível, que fosse desta vez que Portugal com os Homens da Luta pudessem fazer um brilharete. Falsa ilusão. Mal comecei a ver a actuação dos outros concorrentes, a começar na Polónia, que foi logo a primeira... boa imagem, boa voz, a riqueza da música, a presença em palco (os russos então...) depois quando os representantes de Portugal terminaram a sua actuação... aplausos fracos... vi logo que já não iriam longe.

Agora parece que nos países com mais emigrantes portugueses não se podia votar na canção portuguesa.
Assim é dificil. Eu afirmei que se não houvesse manipulação era mais fácil... o mais certo é vencer a Russia.

Ouvir...

...um debate televisivo entre Jerónimo de Sousa (PCP) e Francisco Louçã (BE) é a mesma coisa que ir assistir a um jogo de futebol da terceira divisão em que o empate permite a manutenção de ambas as equipas nesse escalão.

terça-feira, maio 10, 2011

O exemplo do sol nascente

Já tinha sido publicado mas o raio do blogger andou manhoso e a postagem foi-se. A noticia é:
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, anunciou hoje que renuncia ao salário enquanto a crise na central nuclear de Fukushima não tiver acabado.
Por cá bem que os políticos podiam aproveitar a deixa e copiar o modelo japonês impondo-se restrições enquanto durasse a crise que asfixia Portugal e que em boa parte foi criada por muitos deles e pelas dívidas que contrairam ao longo de décadas como por exemplo o Sr. Silva. Claro que confrontados com tal diziam logo com histeria que isso seria demagogia. Bem se vê agora a luta eleitoral. Cinco cães a um osso.
Ah é verdade, o Japão... é uma Monarquia.

segunda-feira, maio 09, 2011

Vamos apoiar Portugal no Festival



Os Homens da Luta poderão ganhar o Festival?
Em popularidade já ganharam. E sim, podem ganhar o festival se:
-O público conhecer o significado da letra;
-Não haver nenhum tipo de manipulação nas votações

Seja como for, se estes não ganharem, Portugal nunca ou muito dificilmente ganhará qualquer edição do festival eurovisão. Há quem diga que a canção que vai representar Portugal não tem qualidade nem era para um programa deste tipo. Mas eu pergunto: e os finlandeses Lordi tinham? Ah é verdade, ganharam o festival em 2006. Pois!

Toma e embrulha

Independentemente das simpatias políticas que possa eventualmente ter, que Jel é inteligente, chega a ser brilhante, é sagaz e irreverente, e diz muitas verdades com piada, fazendo juz ao mote de Gil Vicente (Ridendo castigat mores) não há a menor dúvida.
Gostei particularmente de quando ele afirma que «há muita gente que gosta muito de liberdade e tal mas quando há qualquer coisa que não gostam hummmm». Isso digo eu também há uma série de tempo.

Para ver

domingo, maio 08, 2011

Viva Portugal









Só precisamos de:






  1. ter mais auto-estima, mais amor próprio e mais autoconfiança e não de ser choramingas e nos considerarmos os piores, mais fracos... menores, em suma, filhos de um deus menor;




  2. de ser humildes sem ser subservientes,




  3. de ter honra - palavra, se não abolida, há muito esquecida no léxico português - e de não pôr nunca em causa a honra de Portugal,




  4. de ser sérios e não pantomineiros,




  5. de ser orgulhosos sem ser petulantes,




  6. de ser altivos sem ser arrogantes,




  7. de gerir e distribuir melhor os nossos recursos sem ser esbanjadores ou perdulários,




  8. de ser cultos e instruidos - principalmente quem detém cargos públicos, seja a que nível for - sem ser sabichões ou pretenciosos,




  9. de ser inteligentes e não chico-espertos (principalmente, tal como, e para os referidos no nº8),




  10. e por fim de ser Portugueses sem sermos... «tugas».


Ah e precisamos desesperadamente de instituições decentes que não se limitem a mandar recados pelo Facebook.


E muito mais podia ter sido referido no filme, que de resto é muito bom e pertinente, que podia perfeitamente ter uma duração de 10 minutos sem ser exaustivo nem massador e continuar a ser interessante. E também sem ser exaustivo permitam-me que acrescente o seguinte:


Em primeiro lugar, a «cena» do porco era escusada. É uma curiosidade. Eu não a poria. Mas é apenas a minha opinião e, segundo, há um erro de tradução. Compass é bússula em inglês e não compasso. Mas o que se quis dizer foi que aprefeiçoamos a bússula, instrumento inventado pelos chineses.

Poderia ter sido acrescentado que:



  1. Inovamos em termos de estratégia militar com D. Nuno Alvares Pereira a conseguir o feito de destroçar uma carga de cavalaria praticamente com um exército de infantaria e que era cerca de um quinto inferior ao exército inimigo numa época em que a superioridade numérica e em cavalaria era absolutamente determinante para a sorte da batalha;



  2. Criamos um novo e original estilo arquitectónico: o estilo Manuelino;



  3. Fomos a primeira Nação a projectar-se diplomática, económica e militarmente em todo o globo;




  4. O nónio foi inventado por um português - Pedro Nunes, cujo nome latino era Petrus Nonius, daí o nome do instrumento;




  5. Fomos nós, enfim, que introduzimos o tabaco;




  6. Foram portugueses os primeiros, que a navegar, conseguiram passar do Oceano Atlântico para o Oceano Índico tal como foi um português - Fernão de Magalhães - o homem que comandou a primeira tripulação que passou do Oceano Atlântico para o Oceano Pacífico cujo nome foi dado justamente por Magalhães.




  7. Foram dois portugueses (Gago Coutinho e Sacadura Cabral) que em 1922 fizeram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Isto sem qualquer apoio no mar ao contrário do que sucedeu com a travessia do Atlântico Norte. (ver documentário da RTP, disponível na net evocativo do 50º aniversário da morte de Gago Coutinho);


  8. Foi também o português Gago Coutinho que adaptou o sextante à navegação aeronáutica através da invenção do Horizonte Artificial e que também se revelou fundamental nas viagens espaciais como o comprova a afirmação de John Glenn, o primeiro astronauta a orbitar a Terra, em que disse que «durante o primeiro voo orbital empreguei um sextante moderno inspirado no que o Almirante Coutinho criou para a navegação aérea» (idem);


  9. Foi no território português de S. Tomé e Príncipe que o britânico Arthur Eddington comprovou experimentalmente a Teoria da Relatividade de Einstein, em 1919, devido ao estudo que fez do eclipse solar que aí teve lugar no dia 26 de Maio desse ano;


  10. E, por fim, Portugal foi o país que conseguiu aguentar diplomática e militarmente durante 13 longos anos uma guerra de guerrilha que decorreu em três frentes em simultâneo, nos territórios então portugueses em África, cuja área é de centenas de milhar de Km quadrados e cujos teatros de operações distavam milhares de Km uns dos outros e milhares de Km do território português da Europa projectando forças militares e enfrentando a hostilidade da União Soviética, que era hostil a Portugal tanto no plano diplomático como também militar, fornecendo armamento e formação militar aos movimentos separatistas de guerrilha que combatiam a soberania portuguesa, e posteriormente também dos EUA, as duas superpotências da época. E foi há apenas 40 anos!


  11. E já agora, Portugal foi o único país, como refere o filme, que nunca venceu um Festival da Eurovisão da Canção... até este ano pois os Homens da Luta vão dar...luta e, mais importante ainda, vão dar a vitória a Portugal. Mas isso já sou eu a especular claro.

sexta-feira, maio 06, 2011

Tão simples quanto isso

Perder um jogo com o Sporting Clube de Braga não é uma humilhação,
não. O que é humilhante, para mim e demais benfiquistas que se prezam, é levar um baile do Porto na Supertaça jogada em Agosto de 2010, com um frango daquele que é simultaneamente o pior e o mais caro guarda-redes que jogou em Portugal e cujo preço, dizem alguns, esconde uma negociata que muito prejudicou o Benfica mas beneficiou a empresa de construção do presidente do clube; são as três derrotas consecutivas com que o Benfica entrou na Liga e que o nosso treinador contava conquistar de caras; é o apelo que os dirigentes do Benfica fizeram aos adeptos para não irem aos jogos fora do Benfica, prejudicando jogadores e adeptos, e enfurecendo os clubes adversários que, não por acaso, mantêm relações próximas ou de simpatia com o nosso principal rival; é ser eliminado da Liga dos Campeões -- a mesma que o nosso actual treinador sabe que irá vencer -- na penúltima jornada e envergando uma camisola que celebra os cinquenta anos da primeira que o Benfica venceu, levando três secos de uma equipa chamada Hapoel e sendo repescado nos últimos minutos do último jogo por obra e graça de terceiros; é ser brindado com uma goleada nas Antas (cinco a zero) sem estar perto, sequer, de marcar um golo, e ouvir o estádio repleto de portistas cantar "a todos um bom Natal"; é saber que o clube gastou cento e tal milhões de euros para montar uma equipa que, contra os fracos, jogou muitíssimo bem durante a época passada e, depois da inarrável preparação de época imediatamente seguinte, assistir ao seu lento desmornamento e a uma desvalorização gravíssima dos principais jogadores; é saber que a SAD do Benfica decidiu, depois de vender os seus principais activos abaixo das cláusulas de rescisão, em desespero de causa e sem qualquer sucesso visível, tentar impingir 50 milhões de euros em papel comercial a um país em bancarrota; é saber que a equipa do próximo ano será maioritariamente constituída por jogadores contratados a custo zero e que o passe do Salvio, pelo qual o presidente do Benfica irá vergonhosamente e sem sucesso pedinchar ao Atlético de Madrid, clube no qual ainda hoje joga um jogador cujo passe é inutilmente detido por nós a 25%, só não acabará nas mãos do Porto se Pinto da Costa o não quiser; é perder a esperança de revalidar a Liga portuguesa após perder um jogo com o Braga, com um frango de Roberto e a expulsão de um jogador (Javi) que bem podia ter sido expulso nos dois jogos anteriores; é entregar o título ao Porto e a um treinador de 33 anos num jogo em casa, com um golo do Hulk, nova fífia de Roberto e um penalti inexistente a favor do Benfica, e que tudo isto aconteceu no único momento esta época em que nós, benfiquistas, nos podíamos arrogar de ter a melhor equipa em Portugal; é ver o Porto festejar o título na Luz e que os dirigentes do Benfica, não contentes com o culminar de uma época enxovalhante, decidem apagar a luz do estádio e ligar o sistema de rega, oferecendo aos adversários um forte motivo para ridicularizarem o Benfica até ao fim dos tempos; é assistir à falta de brio de quem manda no clube e que acha normal, depois de perdido o título, baixar os braços, empatar com um Portimonense e um Olhanense, jogar miseravelmente com um Beira Mar e acabar a 21 pontos do campeão; é ver o Porto eliminar-nos da Taça de Portugal espetando-nos três golos na Luz e dando a volta a uma eliminatória que poucas equipas no mundo conseguiriam inverter, e nisto constatar que, nos dias que correm, ninguém no Benfica mostra ter alma para sequer lutar por algo semelhante; é ver o Porto golear os adversários fortíssimos que lhe aparecem pela frente com três jogadores que deveriam estar no Benfica (Álvaro Pereira, Falcão e James Rodriguez) e outro que por lá andou e não nos quis mais (Cristian Rodriguez); é saber que o Porto vai finalmente passar o Benfica em títulos e liderar o ranking por dois (com Taça, Supertaça e Liga Europa); é saber que o Porto dificilmente não termina esta época com o dobro dos títulos europeus do Benfica e que os respectivos dirigentes, não satisfeitos com isso, apostam em manter os principais jogadores de uma equipa que tem mais do que qualidade para ser campeã europeia; é saber que o Braga está dez lugares (33) acima do Benfica (44) no ranking da UEFA e que o Porto é, neste momento, o terceiro melhor clube do mundo; é, por fim, depois de tudo isto, sim, perder, e bem, no estádio do Braga e com o Sporting Clube de Braga, a possibilidade de ser goleado na final da Liga Europa pelo Porto, e acabar a noite a ouvir Pinto da Costa lamentar, com ironia, a eliminação do Benfica, afirmando, carregado de razão, que este seria o adversário mais fácil para o Porto.

Nenhum adepto do Benfica deve o quer que seja aos dirigentes e treinadores que por lá andam e serão precisas décadas para esquecer a humilhação que esta época representa. O Benfica já não é grande.

publicado por Jacinto Bettencourt aqui

Vale tudo

Existe uma espécie de clube no Reino Unido composto por candidatos à chefia do estado do seu país e candidatos a assessor presidencial algo a que não chegam por outras vias que entre outras coisas propõem como bandeira da hipotética British Republic «something like this (!!!):






Seria assim uma espécie de:



de lá. Este tipo de gente não olha a meios para satisfazer a sua ambição pessoal ou apalcar a sua dor de corno nem que para isso tenham que pulverizar a alma do seu país para o conseguirem. São uns patuscos mesmo.

Capice?

É em momentos como os que vamos presenciar amanhã com o Casamento Real do Príncipe William e Kate Middleton que se pode ver a diferença de vivências em países monárquicos democráticos e republicas democráticas. Em Portugal a última manifestação de patriotismo no nosso país foi o Campeonato Europeu de futebol de 2004, todos andavam com as Bandeiras portuguesas de todas as formas e tamanhos desde os mais ricos até aos pescadores no Tejo ao acompanharem a selecção nos seus humildes barcos. O símbolo nacional era usado não para reafirmar os valores da história da nossa pátria mais na maioria só exclusivamente para apoiar a selecção de futebol, acabou o campeonato e o patriotismo ficou na gaveta.
Acabou o Euro 2004 mas muitas bandeiras nacionais ficaram nas janelas, perderam cor, romperam-se … aliás inúmeras são as fotos na internet do tratamento patriótico às mesmas. Eu pergunto o que um militar que serve o nosso país pensa quando vê uma bandeira “dessas”, dá-lhe vontade de servir um país que nem sequer honra a sua identidade ?
Vejamos o que vai acontecer amanhã em Londres com o Casamento Real Inglês de Príncipe William e Kate Middleton, bandeiras do Reino Unido por todo o lado. Os ingleses orgulhosamente usam a sua bandeira para celebrar um evento que para além de um mero casamento entre duas pessoas é um evento de união e de reafirmar uma identidade que embora muitos não gostem nos outros cantos do mundo fazem parte da história da humanidade. Não vão ver depois bandeiras descoloridas, bandeiras rotas, bandeiras esquecidas … Temos que aprender muito com os ingleses sobre o respeito e a identidade nacional. São acontecimentos como estes que ajudam um Povo a acreditar em si e avançar perante os momentos mais difíceis, não são recados por facebook que aliás ninguém na família real britânica o faz.
Resumindo o Casamento Real Inglês está a gerar milhões de libras dinamizando a economia, não foi preciso construir estádios de futebol que hoje alguns pensam que mais valia serem demolidos pelo prejuízo que dão. A Instituição Real está em constante renovação e ainda bem que a inglesa cada vez mais responde às aspirações do Povo, não me parece que os Estádios de Futebol façam cá o mesmo. É só fazer contas, claro que nem todos podem ser príncipes, mas nem todos podem ser presidentes e nem todos jogaram no Real Madrid.
Amanhã veremos ingleses orgulhosos com a sua bandeira, dos ricos aos mais pobres, em Liberdade e em Democracia mas respeitando a sua identidade.

Rui Monteiro
28/04/2011

O resto é conversa IV

Enquanto as imagens da sua própria estação mostravam multidões a perder de vista por avenidas, parques, praças e ruas, os pivots da nossa informação, os tagarelas de luxo, convenciam-se acerca de um imaginado "periclitar" da Monarquia britânica. As entrevistas que de tempo a tempo iam fazendo aos entusiasmados participantes de rua, não foram capazes de os demover da sua augusta estupidez. Sempre de "república" na boca, iam justificando o irresistível contágio a que há muito se entregaram com vergonha de si próprios (1).

Continue lendo

Não me admiro nada...

...se nos próximos dias alguma TV, principalmente a RTP, injectem uma dose de propaganda republicana transmitindo uma daquelas séries ou rubricas habituais para colmatar a «febre monárquica»

O resto é conversa II

A Monarquia Britânica excita a ignorância da mentalidade republicana

Palácio de Buckingham, onde nunca tomei chá (nem whisky)

A ignorância se converte em vício quando exposta publicamente travestida de opinião qualificada. Parece-me que hoje em dia é mais penoso dizer não sei a desincumbir-se da tarefa de comentar temas sobre os quais repousa o mais absoluto e desonesto desconhecimento. A propósito do casamento do Príncipe com a duquesa de Cambridge foi monumental a quantidade de tolices e de manifestação desabrida de estupidez que li e ouvi ao longo das últimas semanas sobre a função política e sobre a legitimidade da Monarquia Britânica.
É compreensível que o vulgo, entendido como um ignorante no assunto, tenha a impressão de que a Monarquia Britânica seja apenas um adereço excêntrico de um país de Primeiro Mundo, classificação hoje antiquada. Mas não me parece adequado que profissionais contratados para desenvolver um trabalho específico sejam despreparados e destilem comentários alicerçados numa vulgata republicana. Assim, tendo a república por parâmetro, o telespectador tem reforçada a sua impressão de que aquilo é mesmo uma excentricidade sustentada pelos britânicos e que de vez em quando promove um casamento grandioso.
Uma incontinência verbal reiterada foi sobre a possibilidade de o casamento do Príncipe William renovar ou revigorar a Monarquia. God Lord! Que eu saiba, a Rainha Elizabeth II continua viva e saudável. E não me parece que o casamento do neto injetará um desnecessário espírito de renovação. E quando Sua Majestade se for, também não me parece que o Príncipe Charles, o sucessor direto ao trono, primará por um reinado diverso. Afinal, o que significa, sob o ponto de vista dos comentaristas brasileiros, uma renovação? Se é o espírito diabólico republicano que os move é perfeitamente natural que eu compreenda tal manifestação como o desejo de ver a Monarquia Britânica agindo contra ela própria, ou seja, sendo o agente de sua própria destruição.
(Parênteses: vejo com preocupação a proposta de mudança radical da ordem Constitucional levada a plebiscito pelo governo de coalisão do Partido Conservador com o Partido Liberal-Democrata (http://www.economist.com/node/18617926?story_id=18617926). Transformar a Câmara dos Lordes num Senado com membros eleitos pelo voto popular não me parece uma ideia politicamente decorosa sob um sistema que vem funcionando. Fecho o parênteses).
Há uma visão duplamente equivocada nas opiniões que li e ouvi a respeito da Monarquia Britânica, sob as perspectivas histórica e política. Há uma certeza inabalável de que a Monarquia é antiguidade, coisa do passado, e a República, um sistema moderno e eficiente. Tal visão é oriunda de um exercício de ficção baseado num recorte histórico que estabelece o mesmo parâmetro de julgamento para toda e qualquer Monarquia. Se somos ensinados que as Monarquias européias eram Absolutistas e, quase todas, foram muito bem substituídas pelas Repúblicas a informação que registramos é que todas as monarquias ao longo da história eram execráveis e passíveis de abolição e substituição. Deixamos de aprender, portanto, que as Monarquias absolutistas na Europa Ocidental tiveram seu período histórico específico, do século XVII a meados do Século XIX, portanto, tal sistema não foi uma constante ao longo da história. Também não aprendemos na escola que o caso da Inglaterra é emblemático porque a Revolução Gloriosa de 1688, que depôs o Rei James II, foi justamente uma ação para restaurar o sistema e ratificar o equilíbrio político com o Parlamento e que resultou na Monarquia Parlamentar e Constitucional que vigora até hoje.
Espanta-me, assim, que um jornal como O Estado de S. Paulo publique uma reportagem que comece dessa forma constrangedora:
Não deixa de ser intrigante que uma Grã-Bretanha moderna, multicultural e democrática mantenha uma instituição elitista como a monarquia. Ainda assim – e apesar dos escândalos envolvendo a realeza – os britânicos parecem estar satisfeitos com a coroa. Diferentes pesquisas indicam que a popularidade da monarquia tem variado entre 70% e 80% nos últimos anos.
Para a repórter, uma Grã-Bretanha moderna, multicultural e democrática só poderia escolher, preparem-se!, estão preparados?, sim, senhoras e senhores, só poderia escolher a república! Instituição elitista? Pergunto: a expressão é adequada ou faltou à jornalista um vocabulário mais rico? Depois, vem o melhor: a insatisfação da repórter pela Monarquia esbarra na preferência da maioria da população britânica. Que piada de mau gosto, não? E que estúpidos esses ingleses que discordam da opinião gabaritada da repórter brasileira.
E o jornal foi além ao publicar um panfleto antimonárquico, Para que serve a monarquia?, do suspeito de sempre, Gilles Lapouge, que afirma, sem citar a fonte, que muitos britânicos consideram a monarquia obsoleta, contrariando a pesquisa citada na reportagem que o jornal publicou. Ignorância ou desonestidade? Ao escrever que a Monarquia Britânica “não serve para absolutamente nada” e “que o rei tem três funções apenas” (outorgar honrarias, nomear o primeiro-ministro que o Parlamento lhe diz para nomear e dissolver, nas mesmas condições, o Parlamento) Lapouge manifesta ratifica ambas as qualificações.
O equívoco de análise histórica, aliás, não se restringe à Inglaterra. Aproveito a presença do intelectual francês para notar que é comum a Revolução Francesa ser saudada como um marco da Liberdade em vez de ser encarada como o fim de uma Monarquia despótica e o início de uma República autoritária e sangrenta. Para os interessados no assunto recomendo, a título de introdução ao assunto, os seguintes livros sobre a Revolução Inglesa:
- The Glorious Revolution, de John Miller;
- 1688: The First Modern Revolution, de Steve Pincus;
- The Glorious Revolution: 1688 – Britain’s Fight for Liberty, de Edward Wallace.
(Não encontrei traduções publicadas no Brasil)
Sobre a Revolução Francesa, recomendo:
- Reflections on the Revolution in France and on the Proceedings in Certain Societies in London Relative to that Event, de Edmund Burke.

(Há uma tradução não recomendável publicada anos atrás pela UnB sob o título Reflexões sobre a Revolução em França)

- Citizens, de Simon Schama;

(A edição publicada pela Companhia das Letras, sob o título Cidadãos, é muito boa)

- Fatal Purity: Robespierre and the French Revolution, de Ruth Scurr;

(Há uma tradução da Record, sob o título de Pureza Fatal, mas que não li para avaliar. A capa é bem bonita)

- Ancien Regime and the French Revolution, de Alexis de Tocqueville.

(Há duas traduções publicadas no Brasil com o o título O Antigo Regime e a Revolução: uma pela UnB, lançada em 1989, e outra pela Martins Fontes, publicada em 2009. Desconheço ambas, mas tendo a recomendar a da Martins Fontes porque desenvolve um ótimo trabalho editorial).

Parece-me que a maioria dos comentaristas brasileiros desconhece que a Monarquia, personificada na Rainha, funciona como um dos contrapesos do poder político na Grã-Bretanha e exerce a função de conselheira do Primeiro-Ministro e de grande árbitra das questões políticas, estando livre da alternância de poder dos membros do Ministério e do Parlamento, que passam, enquanto a Monarquia fica. Livre da obrigação de ir a votos e com a responsabilidade de preservar as conquistas e garantir o respeito aos modos de vida e a liberdade do povo, a Monarquia, por ser permanente, não pode se arriscar em aventuras políticas e decisões desnecessárias por causa de eventuais clamores contingenciais.
Qualquer um está livre para preferir a república à Monarquia, britânica ou qualquer outra, ou de criticá-la. Mas, por favor, que apresente argumentos claros, não falseie a história nem recorra ao polilogismo na vã tentativa de vencer o debate sem ter razão.
Fonte Blog do Professor Bruno Garschagen

O resto é conversa

Dizem sempre que é caro, dispendioso. Fartaram-se de dizer que só em segurança eram gastos vinte milhões de euros. Convinientemente nunca ninguém vê o reverso da medalha. E o retorno?



Inveja; pura e simples

A monarquia é mais atraente, possuiu uma dignidade quase genética e inspira nas pessoas bem formadas uma instintiva atitude reverente e comedimento nobilitador. A monarquia não são apenas pessoas, como os Reis não são burgueses, não têm "carreira" e não vivem derrancados no "negócio", a alma da burguesia. É isto que não compreendem os fulanizadores. Por outro lado, a monarquia é mais bonita: pelos seus protagonistas, pela grandeza de que se reveste, pelas atitudes generosas que inspira. A monarquia apela a categorias do belo e do estético que contrariam, bem sei, o mundo moderno. A chave da sua magia está precisamente em reunir numa instituição tudo o que é passado, sem ser velha, tudo o que é presente, sem ser seguidista e aspirar ao futuro, naturalmente. É por tudo isso que as monarquias são populares e é o povo que as apoia. Quanto às ditas repúblicas - pois a verdadeira República faz-se com o Rei e o povo - essas não passam de oligarquias, burguesas, claro !

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Orçamento para 2011 e Conta de Gerência de 2010 aprovados

O Orçamento para o ano de 2011 e a Conta de Gerência de 2010 foram aprovados na passada Sexta-Feira, dia 29 de Abril, na sessão da Assembleia Municipal que decorreu nesse dia. O Orçamento foi aprovado com os votos favoráveis das bancadas do PS e PSD e abstenção das restantes bancadas. Relativamente á prestação de contas de 2010, PS e PSD votaram favorávelmente, a CDU votou contra e o Bloco de Esquerda absteve-se. Como tal, a votação resultou em 13 votos a favor e 13 votos contra. O impasse foi desbloqueado pelo Presidente da Assembleia Municipal, Duarte Faria, que fez uso do seu voto de qualidade, aprovando o documento.
Recorde-se que o orçamento se encontrava chumbado desde a sessão que decorreu em fins de Dezembro de 2010 e que entretanto a situação se mantinha num impasse com a Câmara a ser gerida por duodécimos.