sexta-feira, julho 02, 2010

Deu pró torto



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1 comentário:

  1. “Convite”

    Nenhum sonhador é insignificante, nenhum sonho é irrealizável, isto leva-nos ao que somos, somos aquilo que sonhamos e se sonhamos não somos nem podemos ser desprezáveis, embora por vezes possamos ser desprezíveis, dependendo dos sonhos que tivermos e principalmente daqueles que concretizarmos.

    Já o pensador havia dito “penso logo existo”, sim existo, mas se não sonhar será uma existência vã, de que servirá sem o sonho, o sonho é um estado de espírito, pelo qual e através do qual nos transcendemos mais do que pelo simples acto de pensar, poderemos então dizer “sonhamos logo transcendemo-nos”.

    Sim transcendemo-nos porque sonhar é um estado de espírito, não conhece limites materiais, porque espírito é muito para além da matéria, é muito para além de mim e é por isso que a humanidade tem conseguido através do sonho alcançar coisas e feitos que nunca teria conseguido se apenas se tivesse detido no patamar do pensamento.

    Por isso mais do que pensar é necessário sonhar, liberto dos preconceitos que muitas vezes as fronteiras do pensamento impõe aos sonhos, transformando-os em simples ideias resultantes de sonhos castrados que mais não são do que os pensamentos que nos conferem a existência, a qual sem sonho não passará disso mesmo.

    É por isso que mais do que pensarmos para única e simplesmente existirmos, devemos fazer o esforço de sonhar, tentando assim libertar-nos dos preconceitos que muitas vezes nos limitam à mera existência, daí o convite ao sonho pois só através dele seremos capazes de transpor a fronteira da existência.

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