Este artigo que vos apresento tem duas finalidades. Em primeiro lugar, e porque estamos em eleições e como tal tentam fazer esquecer o passado inundando o eleitorado com todo tipo de brindes, eventos, etc. para que com tal coisa fresca na memória estes façam a «escolha certa». Ora não são dois meses ou duas semanas que serão avaliados mas sim quarenta e oito meses.
Em segundo lugar, e porque está em curso mais uma tentativa desesperada de desacreditar a voz livre e independente do Pedra no Chinelo, o sistema pretende fazer passar a mensagem de que subjacente aos artigos estará uma suposta vingança e mesquinhez de quem o administra, sentimentos que assentam que nem uma luva a quem os põe a circular mas que a mim em particular não me dizem nada. Ora a acção crítica, incisiva, mordaz, livre, dura mas justa do Pedra no Chinelo remonta desde há anos, praticamente desde a sua fundação.
O Pedra no Chinelo está ao serviço da cidadania, da comunidade, do bem comum e não ao serviço de quaisquer candidaturas. O objectivo não é promoção pessoal mas, e ao contrário do que outros dizem, faz política pois a partir do momento em que se opina e ainda para mais em tempo de eleições, isso é fazer política. A política está mais presente do que aquilo que alguns pensam e mesmo sem querer esses que dizem que não gostam ou não fazem política estão inconscientemente a faze-la. Fazem-no quando falam, e bem, da sua terra, dos problemas, de questões do dia-a-dia. Que não gostem nem façam política partidária é outra coisa. Aqui também não se faz política partidária. Já se fez... um pouco... no passado. Política e política partidária são coisas bem diferentes.
A lista de intervenções e artigos referentes ao Torrão é extensa mas quem quiser ler qualquer dos artigos basta clicar no respectivo título.
2005-2009
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