São os meninos, os ignorantes que cairam na política de paraquedas para se servirem e não para servirem, são a familia, os Amigos. Faltam aí muitos ainda. Faltam os que estão espalhados por aí encafuados na província, nas Juntas, nas Câmaras, nas escolas, nas instituições privadas, os que se encaixaram com jogadinhas e não com mérito e que por lá andam pelas suas capelinhas uma vida inteira a fazerem o que querem e a gozarem com os outros apesar de já terem há muito provado a sua infinita estupidez, incompetência e vulgaridade e que se tivessem vergonha na cara já há muito que se tinham ido embora mas que continuam a fazer nada ou a fazer porcaria e a servirem-se dos transportes, dos bens e das influencias e posições.
Mas em parte dou-lhes razão! A manifestação é desses que outros tais afirmam, sublinho,
também é deles. Mas é também daqueles que não têm loja, nem
templo, nem partido - e se calhar por isso é que também não têm emprego – e que
trabalham 12, 13, 14 e mais horas por dia, uma vida inteira para ganharem para a casa,
para os filhos e… para uma corja de parasitas e que portanto não passam da cepa
torta tal como o hospedeiro que não medra por estar minado de parasitas; é dos
desempregados; é dos reformados, dos que trabalharam uma vida inteira muitos
deles de sol-a-sol; é daqueles que constatam que os combustíveis, o gás a
electricidade são dos mais caros da Europa senão do mundo – aliás os aumentos
dos combustíveis são uma pouca vergonha que raia a infâmia. Por dá cá aquela
palha sobem e para enganar os otários por vezes descem um cêntimo ou dois para
passadas duas semanas subir três ou quatro; é daqueles que constatam que para
pagar Portugal é campeão, é onde se paga mais mas para receber é o país onde
menos se recebe. Ressalvo no entanto a curiosidade de, desde o dia 15 de Setembro, dia da mega-manifestação, já terem sido anunciadas duas descidas no preço dos combustíveis. - a última depois da manifestação frente ao Palácio de Belém na passada Sexta-feira. Curioso, não?
Sabe caro leitor, eu considero que as pessoas tolerariam a austeridade se
vissem que o Estado também era tão austero quanto aquela austeridade que quer impôr. Mas
não é! Os portugueses estão, tal como a caricatura de bordalo Pinheiro, na pele
de uma mula carregada por todos os outros que se montam em cima dela. Que
exemplo dá o Estado quando tem quase cem mil viaturas topo de gama ao serviço
até de obscuros assessores? – veja o que diz o Correio da Manhã.
E o que me diz, caro leitor,
dos gestores milionários pagos a peso de ouro, com telemóvel e combustível com plafond
ilimitado e «carrinho» às ordens? Como acha que o povo reage quando é notícia
que um sem-abrigo que rouba um chocolate, de uma poderosa cadeia desupermercados, para se alimentar, vá a julgamento, o Estado gaste um valor maisde 100 vezes superior ao valor do bem subtraído, o réu seja condenado a pagaruma multa incomportável para o seu bolso e os «galifões do BPN e outros mais que surriparam milhões num esquema que faz da burla
de Alves Reis, um simples roubo de rebuçados, que escondem o dinheiros nas off-shores passam incólmes e que para cúmulo é o Estado, diga-se contribuinte que tem que
tapar buracos de milhares de milhões?
A típica justiça para os «pilha-galinhas», expressão usada na Idade Média, é o que se constata ainda por cá. Que credibilidade merece uma justiça assim? Sem justiça não pode haver liberdade.
E da actuação da GNR e PSP, instruídas para a caça à
multa - quando o Ministro Gaspar com todo o despudor vem dizer que o Estado
prevê arrecadar 90 milhões de euros em multas – recorrendo ao mais baixo que
pode haver, emboscando-se pelas estradas do país fora como vulgares salteadores
de estrada, que pela dimensão e capacidade de actuação e poder fazem dos bandos
do Zé do Telhado e do Diogo Alves uma brincadeira de crianças? E o «bom exemplo» que dão, inclusive ministros - a prepotência, o agir impunemente, a atitude pedagógica? Como é que os
portugueses vão respeitar tais «autoridades» e
um tal Estado?
Carro da Brigada de Trânsito, em Évora, «bem estacionada» mesmo ao lado do tribunal
E quanto às listas de «especialistas» que têm vindo a
público nas redes sociais de meninos e meninas na casa dos vinte, acabados de
sair das Universidades, como já referido acima, que «têm a sorte»
de ir parar aos gabinetes governamentais receberem somas avultadas da ordem dos
milhares de euros por mês com subsídios e tudo, ferindo o principio da
igualdade, enquanto os seus colegas, e que se calhar saíram com uma média
superior a eles e que vão para o desemprego porque não têm aquele factorzinho
que nós sabemos e que tem como expoente máximo Passos Coelho, que assim que
terminou o seu curso de gestão foi nomeado para… o conselho de administração de
uma empresa? Sorte? Génio? Hummm…Ou os embusteiros académicos como
Relvas…. e outros esquemas do género? Tudo gente que,
a maior parte não sabe articular dois pensamentos, não sabem escrever, nem
fazer contas, nem sabem a tabuada?
Eu próprio constatei ao vivo e constata-se basta estar atento. Estudantes que são
especialistas sim mas é a apanharem valentes bebedeiras, aliás a queima é um
dos pretextos para tal desiderato. Eu tive colegas, do curso de matemática, que
tinham disciplinas em conjunto comigo, que era de física, que quando o
professor fez no quadro uma conta de dividir daquelas da primária para explicar
a divisão de polinómios ficaram a olhar para aquilo como boi para palácio. Muitos há que não leem a não ser revistecas manhosas e que têm nos
big brothers e casas dos segredos os seus programas favoritos… é esta a sua
cultura! São estes os futuros Dr.
e afins, os especialistas; atrevidos e
aventureiros. Tão atrevidos que gozam ainda por cima com um povo
inteiro com os otários porque espertos são eles porque treparam e foram bem
sucedidos. Por isso eu digo que isto já não vai com manifestações-folclore que eles
assistem das janelas a rir a bandeiras desbragadas como atrevidos e velhacos e
gozões que são. Fosse esta manifestação do dia 15 um fiasco e o que seria o gozo. Assim
todos ficaram com medo, cobardes como são. A polícia, tenho a plena convicção, tinha (e tem) instruções emanadas do mais alto nível,
do próprio Ministério da Administração Interna para ficar muda e queda, o PSD e o Primeiro-Minsitro silenciados,
o CDS, dúbio e tentando passar incólume por entre as gotas de chuva, dá uma no
cravo e outra na ferradura.
Eu tenho 36 anos, sou licenciado e estou a tirar um mestrado e não sou especialista nem nada que se pareça e nem me considero assim. Eu só não trabalho nem uma hora sequer porque estou desempregado, excepto para o mestrado e para outras actividades onde trabalho tanto fisica como intelectualmente mais que certa gente que se arrasta por aí uma vida inteira e que eu tenho denunciado e continuarei a denunciar. Eu constato que gente que andou comigo à escola na primária, no ciclo preparatório, etc, e sei bem o que valem (dizendo melhor, o que não valem) e onde estão encaixados. Porque será?
Eu tenho 36 anos, sou licenciado e estou a tirar um mestrado e não sou especialista nem nada que se pareça e nem me considero assim. Eu só não trabalho nem uma hora sequer porque estou desempregado, excepto para o mestrado e para outras actividades onde trabalho tanto fisica como intelectualmente mais que certa gente que se arrasta por aí uma vida inteira e que eu tenho denunciado e continuarei a denunciar. Eu constato que gente que andou comigo à escola na primária, no ciclo preparatório, etc, e sei bem o que valem (dizendo melhor, o que não valem) e onde estão encaixados. Porque será?
A realidade é essa pelo país fora. Eu concordo que a função
pública em particular é um caso de parasitismo, de gente que na maior parte dos casos só consegue entrar com esquemas
e jogadinhas, constituída ao nível das Câmaras e Juntas por enxames, redes e
teias de familiares e amigos uns dos outros, que pouco ou nada fazem, que é
imensa, que têm imensas regalias mas também sei que ainda assim também há
muitos e bons servidores da «res publica». Gente competente, prestável e disposta a ajudar os colegas e os utentes ou clientes de determinados serviços. Infelizmente também há a escória que apenas se move numa lógica de prejudicar os colegas e gozar ou maltratar os utentes dos serviços, os quais tratam como animais e consideram como cães já para não falar de outros abusos como os pequenos-almoços de horas e a desconsideração e insultos aos cidadãos da parte daqueles que trabalham nas ruas.
Está mais do que na hora de dizer, aos trastes que há anos se espalham por aí como uma praga, que o seu tempo de validade acabou, que já estão mortos e que ainda não se aperceberam e que não podem perpétuamente roubar o lugar que é por direito próprio dos mais jovens, dos mais capazes, daqueles que, ao contrário do que alguns dizem por aí, são gente bem formada e que também são bons técnicos, não são analfabetos e têm infinitamente mais competências e habilitações. A esses sim, deixem-nos trabalhar, são esses que trabalham - ao contrário do que alguns senhores dizem - e que trabalham sim seriamente.
O primeiro aviso foi dado a 11 de Março de 2011. Novos e mais vigorosos avisos foram dados no passado dia 15 e dia 21 de Setembro e mais se seguirão.
Povo de brandos costumes? Então fiem-se na virgem e não corram... Por enquanto já são «oferecidos» timidamente tomates e ovos mas quem sabe se o povo, agradecido e encorajado por pedagógicos exemplos vindos de outras paragens, não perde a timidez e começa a mimar tão excelsas criaturas com alguns presentes e outras guloseimas. De facto, face a tudo o que foi aqui exposto, convenhamos que merecem.
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