«Toma lá que é democrático»
(...) Da digníssima sessão patriótica que teve lugar no Palácio da Independência, nada. A Mesa Censória continua como dantes, cortando, silenciando, torcendo, escolhendo aqueles que existem e impedindo de falar aqueles que detêm, talvez, a chave para a salvação da liberdade deste país que se vai despenhando lentamente pelos caminhos do caos e da anarquia. O Senhor Dom Duarte, de mãos limpas - os monárquicos não roubaram, não traíram, não engaram - preferiu uma comunicação que devia ter sido ouvida, lida e reflectida por todos os portugueses. Falou de pátria, de salvação colectiva, de amor e cooperação entre todos os portugueses, lembrou que estamos todos juntos e que a salvação reside na unidade. Para os lápis vermelhos do garrote da censura que não reconhece o nome, a única sessão do dia que convidava à elevação não aconteceu. Este país é, manifestamente, merecedor das maiores reservas. Recusa a mão que lhe estende a paz, a dignidade e a restauração. (...)
(...) Da digníssima sessão patriótica que teve lugar no Palácio da Independência, nada. A Mesa Censória continua como dantes, cortando, silenciando, torcendo, escolhendo aqueles que existem e impedindo de falar aqueles que detêm, talvez, a chave para a salvação da liberdade deste país que se vai despenhando lentamente pelos caminhos do caos e da anarquia. O Senhor Dom Duarte, de mãos limpas - os monárquicos não roubaram, não traíram, não engaram - preferiu uma comunicação que devia ter sido ouvida, lida e reflectida por todos os portugueses. Falou de pátria, de salvação colectiva, de amor e cooperação entre todos os portugueses, lembrou que estamos todos juntos e que a salvação reside na unidade. Para os lápis vermelhos do garrote da censura que não reconhece o nome, a única sessão do dia que convidava à elevação não aconteceu. Este país é, manifestamente, merecedor das maiores reservas. Recusa a mão que lhe estende a paz, a dignidade e a restauração. (...)
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