A histórica Vila do Torrão
A sua grande riqueza agrícola
Embora a sua vizinhança com a Estremadura e incluída no distrito de Setúbal, a Vila do Torrão é tipicamente alentejana - na expressão da terra, na faina agrícola, nos usos e tradições.
É uma pitoresca vila antiga, com importância histórica, já existindo - segundo dizem - no tempo dos romanos, sendo-lhe conferido o primeiro foral em 1260, pelo Mestre da Ordem de S. Tiago, e alcançando em 1512 o segundo foral, que lhe foi dado pelo rei D. Manuel.
A sua igreja matriz, de porta manuelina, e a ponte romana sôbre o rio Xarrama, atestam a antiguidade da vila que, além de outros títulos honrosos, pode orgulhar-se de haver sido o berço do famoso e discutido poeta Bernardim Ribeiro.
Foi a vila do Torrão sede do concelho de Alvito, passando, mais tarde, a fazer parte do concelho de Alcácer do Sal, onde ainda se conserva, estando hoje, com êste concelho, integrada na província do Baixo Alentejo.
Como dissemos, é uma vila tipicamente alentejana, com muitas e abastadas casas agrícolas, produzindo a freguesia muitos cereais, legumes, cortiças, azeite, vinho, mel e carvão vegetal.
É um centro agrícola de muito importância e a vila é atravessada pela estrada internacional que liga a margem sul do Tejo ao Alentejo e Algarve.
População das mais hospitaleiras.
A Casa Gil
Uma das importantes e antigas do concelho de Alcácer do Sal
Uma das importantes e antigas do concelho de Alcácer do Sal
Dando um ligeiro balanço às maiores actividades agrícolas do Torrão, não poderíamos deixar de fazer referência à antiga Casa Gil, conhecida em todos os centros agrícolas do país, não apenas pela sua importância agrícola e pecuária, mas pela sua antiguidade - pois é das casas agrícolas mias antigas do concelho de Alcácer do Sal, existindo já no tempo do Marqês de Pombal.
Como é sabido, a Casa Gil alarga hoje a sua prodigiosa actividade por diversas herdades, dedicando-se, especialmente, à cultura do trigo e outros cereais, e aos seus opulentos montados de azinheiras e cortiças.
Em tôda a região é digna de nota a actividade agrícola da Casa Gil, que também se dedica, com esmêro, à indústria pecuária.
Quem visitar algumas das dependênas da Casa Gil encontraráos melhores tipos das raças cavalar e taurina, e do melhor e mais bem tratado gado suíno que se cria no Alentejo.
Casa de velhas tradições agrícolas, nela se desenvolveam a lavoura e a pecuária consoante os melhores processos e ensinamentos, de forma que os seus produtos têm a melhor reputação nos mercados.
Dispondo de um dos mais modernos lagares de azeite, com prensas hidráulicas, é uma das casas que muito concorre para o prestígio da lavoura nacional e para a valorização económica da região.
Como é sabido, a Casa Gil alarga hoje a sua prodigiosa actividade por diversas herdades, dedicando-se, especialmente, à cultura do trigo e outros cereais, e aos seus opulentos montados de azinheiras e cortiças.
Em tôda a região é digna de nota a actividade agrícola da Casa Gil, que também se dedica, com esmêro, à indústria pecuária.
Quem visitar algumas das dependênas da Casa Gil encontraráos melhores tipos das raças cavalar e taurina, e do melhor e mais bem tratado gado suíno que se cria no Alentejo.
Casa de velhas tradições agrícolas, nela se desenvolveam a lavoura e a pecuária consoante os melhores processos e ensinamentos, de forma que os seus produtos têm a melhor reputação nos mercados.
Dispondo de um dos mais modernos lagares de azeite, com prensas hidráulicas, é uma das casas que muito concorre para o prestígio da lavoura nacional e para a valorização económica da região.
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