O jornal Correio da Manhã tem levado a cabo uma série de reportagens exaustivas sobre a questão do amianto nas escolas e hoje dá grande destaque à situação da Escola Bernardim Ribeiro, na vila do Torrão. Umas das primeiras reportagens teve como implicação directa um artigo levado a cabo aqui, onde se denunciava o caso do Torrão. Tal facto fez com que o Pedra no Chinelo se antecipasse e fosse o primeiro meio de comunicação a denunciar o caso.
Recorde-se que o amianto é um material potencialmente cancerígeno tendo sido totalmente proibida a utilização e comercialização de produtos contendo amianto; uma directiva que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2005 e que a existência deste material na cobertura de várias escolas do país tem suscitado preocupação de pais e professores. A FENPROF entregou inclusive uma acção em tribunal no sentido de intimar o governo a revelar a lista de estabelecimentos de ensino onde ainda existam placas de amianto.
Também o Presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge Ascensão revela preocupação com o caso e que tem recebido muitas mensagens de associações de pais a mostrarem preocupação e que tal é uma questão de saúde pública acusando o Ministério da Educação de desleixo conforme se pode ver na edição do Correio da Manhã do passado dia 3 de Março entre muito mais informação.
Fonte: Correio da Manhã, edição de 3 de Março de 2014
Relativamente ao caso do Torrão, a associação de pais local também se pronunciou, embora vagamente, usando apenas a sua página de Facebook. A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas do Torrão (APEEAET) informou que já enviou uma carta ao ministério tutelado por Nuno Crato "a fim de alertar para a necessidade de serem removidas as placas de amianto que proliferam por todo o recinto escolar" e que já há mais de um ano que tinha alertado as autoridades competentes pese embora o facto de no seu blog, e até à data desta publicação, não se vislumbrar ainda um murmúrio sequer sobre toda esta matéria sendo que a última publicação ali efectuada tem a data de 1 de Outubro do ano passado.
Estranhamente também ninguém ligado à APEEAET prestou declarações aos repórteres do Correio da Manhã (ninguém informou a APEEAET da sua vinda ao Torrão?) destacando-se o caricato da situação de ser o Presidente da Junta a falar quase que podemos dizer abusivamente em nome dos pais embora depois quando se refere ao risco de exposição tenha elencado professores e alunos e esquecido quem mais potenciais riscos corre: o pessoal não docente, devido ao facto da sua exposição ser permanente. Professores e alunos vêm e vão, pessoal não docente fica. De destacar ainda o que nos parece ser um número exagerado de alunos (200).
Fonte: Correio da Manhã, edição de 9 de Março de 2014
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