No passado dia 15 de Agosto e dias seguintes andou tudo numa fona quais baratas tontas sem saber o que fazer. O motivo: centenas de cidadãos oriundos de vários países europeus, na sua maior parte franceses e italianos, resolvem escolher estas paragens para fazer uma denominada «road trip» ou «free party».
Confusos e totalmente às aranhas, os poderes públicos, de vistas curtas e senhores de um amadorismo confrangedor enredaram-se numa teia de contradições e acções desastradas e desconcertadas que culminaram numa desastrada intervenção policial.
Inicialmente procuraram os festivaleiros o Torrão. Na verdade, já há uns anos algo semelhante tinha sido aqui feito. O local era amplo e aprazível e não incomodaria ninguém. Desta vez, a política foi sacudir a água do capote e oferecer de bandeja o evento a Odivelas.
Ora qualquer localidade tem o seu ex-libris como forma de atrair gente de fora e potenciar o seu desenvolvimento. Uns é o vinho, outros os caracóis, outros o marisco, etc. Muitas são as localidades que beneficiam ainda de espectáculos musicais: Vilar de Mouros, Zambujeira do Mar, Paredes de Coura, Idanha-a-Nova, etc.
O Torrão que apenas atrai as moscas e mesmo assim só em certas alturas rejeitou aquilo que podia cimentar-se aqui e ter alguma viabilidade.
Não houve esse rasgo. Não dá para mais. Vamos a Odivelas.
A bacia hidrográfica da Barragem de Odivelas é um espaço amplo. A «malta da rave» convergiu para ali e ali acampou. Estranhamente assistiu-se a uma virulenta campanha na imprensa e ouvimos as coisas mais disparatadas. Primeiro ficamos a saber que o evento fora combinado em chats privados. Falso. Tudo estava às claras e qualquer pessoas mesmo fora do meio podia saber como aliás eu o soube. Ficamos depois a saber que aquela zona é área ecológica. Curioso, nunca antes tinha ouvido falar em tal coisa. Depois falou-se em campismo selvagem isto quando todos os anos no 1º de Maio centenas ali acampam. Mas parece que nesse caso nem a «área ecológica» está em risco nem há campismo selvagem.
Tudo começou a aquecer quando a gerência de um pequeno parque ali estabelecido fez queixa do barulho mas também porque não foi estabelecido um plano prévio para receber e enquadrar esta gente quando se sabia que desde Quarta-feira, dia 13 de Agosto, dezenas de camiões e caravanas estavam em movimento e a convergirem para a região. Os problemas não começaram com a GNR mas a montante. Antes de se tornar um assunto policial isto era um assunto político.
Sabendo-se de antemão o que aí vinha aquilo que o bom-senso mandava era que tivessem decorrido reuniões preparatórias entre bombeiros, GNR, responsáveis da Câmara de Ferreira do Alentejo e da Junta de Freguesia de Odivelas, etc. e que posteriormente se tentassem estabelecer pontes com os organizadores da rave. Usasse-se a diplomacia, sensibilizasse-se as populações e toda a gente que o barulho seria só dois ou três dias, que aquilo era uma situação exepcional e que a região poderia obter algumas vantagens. Sensibilizasse-se ainda os promotores da rave no sentido de se estabelecer um horário para baixar os decibéis fazendo um retrato social das populações locais. Fizesse-se de tudo para os cativar e para que a ideia florescesse, para que para a próxima tratassem melhor de tudo e para que tivesse havido um consenso mínimo e se evitassem os conflitos e a animosidade. Mas não!
Um dos maiores disparates que se ouviu foi dizerem que aquilo não tinha uma organização. Quem viu a dimensão do acampamento, da aparelhagem e das pessoas que para ali convergiram só tinha que concluir que tinha que haver alguém por trás - e lúcido.
Este tipo de eventos fazem-se pela Europa. É verdade que são mal vistos. Pelo conceito em si mas também pelos participantes - a maior parte adeptos do estilo «freak» - que desperta o preconceito.
Ora foi isto que se verificou aqui também. Mas vamos lá a ver uma coisa: Esta gente era oriunda de vários pontos da Europa, tem família, tem amigos e mais, não sabemos quem está por trás daquele aspecto pouco apresentável. Claro que esta gente quando chegar a casa ou fala bem do país e em particular, da região ou passará uma imagem tão negra que ninguém para aqui virá - e não, não será certamente tudo «gente da mesma laia». Tudo razões para, já que aqui estavam, remediar a coisa, passar uma boa imagem, publicitar o espaço, estabelecer pontes e enquadrá-los.
Esta região é uma região desertificada, onde nada se passa e a economia está quase paralisada. Eventos destes são bem-vindos. Aliás, Odivelas sentiu os efeitos na sua micro-economia, como aliás o Correio da Manhã fez justiça ao elencar e como alguns habitantes mais lúcidos salientaram.
Foi isto que os de sempre não perceberam. Infelizmente, a miopia política e estratégica, o preconceito e o provincianismo falaram mais alto e o pretexto legal apresentado foi patético: Faltavam as licenças. Não, não era uma questão de procura de estupefacientes. Era licenças mesmo. Já agora, gostava de ver as licenças que outros espectáculos têm. Pura lana caprina.
Claro que tudo tem uma génese, um início e esse começo nunca é o melhor. Há ilegalidades, desconhecimento, abusos, etc. mas com o tempo tudo tende a melhorar e mais: agora vinham os «freaks»; doravante poderia vir outro tipo de gente mais, digamos, «normal», a Barragem de Odivelas e mesmo toda a região poderiam ser conhecidas e outras entidades até podiam pegar no conceito e reconhecer potencial no sítio e, quiçá, escolhe-lo para futuros eventos podendo estar ali uma fonte de receitas. Estabelecessem pontes, facilitassem, informassem, dialogassem com todos, organizadores de rave e proprietários do parque de campismo e certamente que a gestão da situação teria sido infinitamente mais facilitada. Foi essa falta de visão estratégica que eu condeno quando o Torrão rejeitou e quando no concelho vizinho de Ferreira do Alentejo foi o que se viu. Certamente os autarcas estavam de férias e não as interromperam por causa disso. Estranhamente ninguém notou o silêncio em todo este processo dos políticos locais. Nem câmara de Ferreira nem junta de freguesia de Odivelas se viram ou acharam. Alguém viu na comunicação social o poder político local pronunciar-se sobre os acontecimentos?
Em Idanha-a-Nova, de dois em dois anos decorre algo semelhante e em muito maior escala: O Boom Festival. Ali houve visão, deixou-se o conceito florescer e hoje os «boom» geram uma receita de «apenas» dois milhões e meio de euros e a Idanha convergiram na última edição cidadãos de 152 países. É obra! Pode haver melhor promoção? Está aqui:
Repare-se só nisto: A sustentabilidade ambiental mantém-se como uma das principais preocupações de um festival que tem conquistado inúmeros prémios internacionais nesta área, graças às soluções inovadoras que introduz a cada edição.
O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito por o festival mais internacional do mundo se realizar neste concelho, com uma organização que dá primazia aos recursos humanos e empresas locais.
O autarca destaca ainda o grande impacto económico do Boom Festival (estimado em 2,5 milhões de euros) e garante que a organização e as entidades envolvidas na logística do evento estão preparadas para proporcionar uma excelente visita aos milhares de festivaleiros.
Repare-se só nisto: A sustentabilidade ambiental mantém-se como uma das principais preocupações de um festival que tem conquistado inúmeros prémios internacionais nesta área, graças às soluções inovadoras que introduz a cada edição.
O presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito por o festival mais internacional do mundo se realizar neste concelho, com uma organização que dá primazia aos recursos humanos e empresas locais.
O autarca destaca ainda o grande impacto económico do Boom Festival (estimado em 2,5 milhões de euros) e garante que a organização e as entidades envolvidas na logística do evento estão preparadas para proporcionar uma excelente visita aos milhares de festivaleiros.
E mais: Idanha é conhecida no mundo inteiro não apenas devido àqueles que vão ao festival mas também graças à filmografia que tem sido feita. Está aqui e aqui.
Perguntem ainda quanto é que a aldeia da Zambujeira factura e outras.
É inacreditável como esta gente aqui ainda não conhece o poder das redes sociais e do marketing. Podia ter-se passado uma imagem positiva. Optou-se por passar uma imagem negra. Mesmo esta edição permitiu a divulgação nas redes sociais. Divulgação, dar a conhecer a região, atrair pessoas como se pode ver:
Também um fotógrafo e blogger por ali passou por acaso e divulgou o evento e a Barragem de Odivelas no seu blog como se pode ver aqui.
Apanhadas completamente com as «calças na mão», as autoridades locais, mal preparadas e de improviso reagem. A GNR foi solicitada e, segundo algumas fontes, mobilizados agentes de vários postos - um erro logo aí. Depois foi a entrada desastrada. Sem dialogo, em pequeno número e de forma brusca foram apreender o equipamento de som o que proporcionou a revolta de alguns festivaleiros fazendo a força policial retirar.
Também num programa da SIC, também ele altamente parcial, como se pode ver, o assunto foi comentado. Hernâni Carvalho, com o qual não posso concordar neste tema ainda assim diz uma coisa acertada: Esta gente faz parte do conjunto de cidadãos da Europa que vem a Portugal mostrar que está tudo mal.
Não posso partilhar da visão de Hernâni, que enferma por muito desconhecimento nomeadamente da realidade local e considero mesmo injustas as críticas ao comando da operação senão vejamos:
Numa primeira fase de facto por desinteligências várias que aqui elenquei a entrada foi desastrada mas depois o assunto foi habilmente gerido, com bom senso e que não desprestigia ninguém.
Muitos foram aqueles que defendiam uma «entrada a matar». Se 28 foram rechaçados então que vão dez vezes mais efectivos e altamente armados. Ora quem lidera, quem comanda uma força, especialmente uma força armada, tem que ter antes de mais bom senso e não ter espírito de «revanche», de desforra.
O que se procurou a seguir foi o diálogo e ficou acordado que os festivaleiros fossem saindo gradualmente.
E essa foi a melhor solução que, pelo menos a meu ver, em nada desprestigia a GNR - antes pelo contrário. Uma entrada musculada, para aqueles que a defenderam sem ver as consequências, traria terríveis consequências. Provavelmente mortos de ambos os lados, gente que em pânico poderia morrer por esmagamento, um gravíssimo incidente diplomático, a imagem de Portugal e da GNR de rastos, entre outras situações imprevisíveis e inimagináveis. O mal já estava feito, já tudo tinha falhado. A saída foi hábil, foi inteligente e no fim, o assunto acabou por ser bem gerido... na medida do possível.
Claro que tudo falhou. Nem a GNR estava ali estabelecida para ficar em permanência esses dias e policiar o espaço, nem os bombeiros (fossem eles de onde fossem) estavam ali de prevenção. Durante três dias, se calhar porque rotulados de «ilegais», cerca de 3000 pessoas estiveram ali sem que, à semelhança de outros eventos que envolvem multidões, não existisse um apoio para qualquer situação de emergência que eventualmente se viesse a verificar.
Mas ainda há mais. Terminada a rave, com a imprensa a não dar tréguas e sempre virulenta depressa cria outra situação: A tese do atentado ambiental.
Também na semana seguinte a SIC voltou à carga. Segundo a imprensa quem de direito ponderava apresentar uma queixa por ali ter sido cometido um atentado ambiental. Ora a haver algum atentado ambiental este foi levado a cabo pela... Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. A tal falta de enquadramento levou a que nem sequer se tomassem medidas no sentido de garantir o saneamento e a salubridade do local. Porque é que a câmara não estabeleceu pontos de recolha de lixo? Nem isso se fez e mais: Durante os dias que aquilo durou nem uma vez se fez a recolha do lixo e quando se pensava que na segunda-feira o fariam... nada! Nem na terça. Ali passei sempre e posso confirmar que na terça-feira ainda o lixo lá se encontrava. Inclusive junto a um contentor e portanto um ponto de recolha regular que o município já ali tinha colocado. Valeu a consciência ambiental dos «freaks» que souberam acondicionar o lixo e depositá-lo em pontos acessíveis para a recolha e não dispersá-lo. Podemos mesmo dizer que 99% do lixo estava nessas condições. Infelizmente há sempre gente menos consciente que deixou lixo espalhado mas se calhar apenas 1% do lixo que se fez estava nessas condições.. O que queriam mais que eles fizessem com o lixo? Queriam que o comessem? Aqui estão algumas imagens que o demonstram:
Um pequeno lago separado devido à seca estival e ao consequente baixar das águas. Os peixes que ali ficaram isolados e completamente à mercê continuaram no mesmo local sem que ninguém tenha atentado contra a vida selvagem
Para situações excepcionais, medidas excepcionais. Não se pode agir normalmente quando a situação é anómala e mais, a Lei não pode ser inflexível e tem que estar ao serviço das populações e não ser um entrave ao bem-estar e desenvolvimento.
Vou só dar este exemplo prático. Tive a honra e o prazer de ir a Viana do Castelo ver as Festas da Senhora d'Agonia - eu farto-me de dizer que falta mundo a esta gente e que deviam sair. Nesses dias, nomeadamente nos eventos mais importantes a cidade estava a abarrotar. Vi um rol de ilegalidades - e a polícia também - nomeadamente ao nível do estacionamento. Nas bermas de vias importantes, em cima de passeios, à entrada do parque do shopping que fica junto à estação de caminhos-de-ferro etc, etc, etc. Qual foi a atitude das autoridades? Condescendência. Certamente que ali há sempre reuniões preparatórias e tudo é equacionado. Para além da polícia ter muitíssimo mais que fazer que se preocupar com estacionamentos há outra razão: É que se perseguissem e multassem por dá cá aquela palha, mais de metade das pessoas que para ali convergiram seriam brindadas com uma multa e para o ano certamente que não iriam ali pôr os pés. E depois? Pois! Está-se a ver não está?
Com o tratamento dado, rotulados de ilegais, desprezados e considerados persona non grata, e a forma desastrada como isto tudo decorreu, diz quem lá esteve que toda gente estava de acordo numa coisa: PARA AQUI NUNCA MAIS! Imagina-se ainda o que não dirão nos seus locais de origem e a imagem que passarão e claro, há depois o passa-palavra. Muitos por aqui ficarão contentes e aliviados de saberem tal, a região continuará desertificada como sempre e nada se passará.
É bom para a divulgação e para o turismo não é? Percebam: é uma questão de imagem e de marketing, estúpidos! Sempre foi... tão só.
Mas ainda há mais. Terminada a rave, com a imprensa a não dar tréguas e sempre virulenta depressa cria outra situação: A tese do atentado ambiental.
Fonte: Correio da Manhã, 18 de Agosto de 2014
Também na semana seguinte a SIC voltou à carga. Segundo a imprensa quem de direito ponderava apresentar uma queixa por ali ter sido cometido um atentado ambiental. Ora a haver algum atentado ambiental este foi levado a cabo pela... Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo. A tal falta de enquadramento levou a que nem sequer se tomassem medidas no sentido de garantir o saneamento e a salubridade do local. Porque é que a câmara não estabeleceu pontos de recolha de lixo? Nem isso se fez e mais: Durante os dias que aquilo durou nem uma vez se fez a recolha do lixo e quando se pensava que na segunda-feira o fariam... nada! Nem na terça. Ali passei sempre e posso confirmar que na terça-feira ainda o lixo lá se encontrava. Inclusive junto a um contentor e portanto um ponto de recolha regular que o município já ali tinha colocado. Valeu a consciência ambiental dos «freaks» que souberam acondicionar o lixo e depositá-lo em pontos acessíveis para a recolha e não dispersá-lo. Podemos mesmo dizer que 99% do lixo estava nessas condições. Infelizmente há sempre gente menos consciente que deixou lixo espalhado mas se calhar apenas 1% do lixo que se fez estava nessas condições.. O que queriam mais que eles fizessem com o lixo? Queriam que o comessem? Aqui estão algumas imagens que o demonstram:
Problema ambiental?? Quem diria que estiveram aqui centenas de pessoas! Há que denunciar as mentiras e a campanha que foi feita
Lixo à espera de ser recolhido. Imagens de Terça-feira, dia 19 de Agosto
Um pequeno lago separado devido à seca estival e ao consequente baixar das águas. Os peixes que ali ficaram isolados e completamente à mercê continuaram no mesmo local sem que ninguém tenha atentado contra a vida selvagem
Problema ambiental? Quem diria...!!!
Problemas ambientais? Só da parte dos serviços de saneamento e recolha de lixo da câmara de Ferreira!
Lixo devidamente acondicionado
Muitos foram aqueles que inclusive se deslocaram a este ponto de recolha de lixo. Como se vê, já aqui estava estabelecido mas nem aqui a câmara veio recolher o lixo. Imagens de Terça-feira, dia 19 de Agosto.
Para situações excepcionais, medidas excepcionais. Não se pode agir normalmente quando a situação é anómala e mais, a Lei não pode ser inflexível e tem que estar ao serviço das populações e não ser um entrave ao bem-estar e desenvolvimento.
Vou só dar este exemplo prático. Tive a honra e o prazer de ir a Viana do Castelo ver as Festas da Senhora d'Agonia - eu farto-me de dizer que falta mundo a esta gente e que deviam sair. Nesses dias, nomeadamente nos eventos mais importantes a cidade estava a abarrotar. Vi um rol de ilegalidades - e a polícia também - nomeadamente ao nível do estacionamento. Nas bermas de vias importantes, em cima de passeios, à entrada do parque do shopping que fica junto à estação de caminhos-de-ferro etc, etc, etc. Qual foi a atitude das autoridades? Condescendência. Certamente que ali há sempre reuniões preparatórias e tudo é equacionado. Para além da polícia ter muitíssimo mais que fazer que se preocupar com estacionamentos há outra razão: É que se perseguissem e multassem por dá cá aquela palha, mais de metade das pessoas que para ali convergiram seriam brindadas com uma multa e para o ano certamente que não iriam ali pôr os pés. E depois? Pois! Está-se a ver não está?
Com o tratamento dado, rotulados de ilegais, desprezados e considerados persona non grata, e a forma desastrada como isto tudo decorreu, diz quem lá esteve que toda gente estava de acordo numa coisa: PARA AQUI NUNCA MAIS! Imagina-se ainda o que não dirão nos seus locais de origem e a imagem que passarão e claro, há depois o passa-palavra. Muitos por aqui ficarão contentes e aliviados de saberem tal, a região continuará desertificada como sempre e nada se passará.
É bom para a divulgação e para o turismo não é? Percebam: é uma questão de imagem e de marketing, estúpidos! Sempre foi... tão só.
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