Os moradores da Ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso, no Torrão, estão desesperados e à beira de um ataque de nervos. A razão prende-se com o facto do correio não ser entregue nas suas residências tendo estes que se deslocar ao posto de correios para o irem buscar.
A razão para tal deve-se ao facto destes locais estarem fora do giro do carteiro por se encontrarem a mais de 100 metros do percurso. Para esta zona ser englobada tinha que se alterar o giro ou o contrato de atribuição do giro. Tanto um caso como outro seria algo relativamente complexo e moroso.
A forma de contornar a situação passa pela construção, junto à estrada à saída do Torrão perto do largo da feira, de um bloco de apartados denominado BRIC, algo que aparenta ser muito simples de fazer. Contudo o assunto está pendente na Junta de Freguesia do Torrão desde pelo menos Novembro de 2013.
Inicialmente pensou-se num sistema semelhante ao que a foto abaixo mostra mas por receio de vandalismo pretende-se um bloco em alvenaria.
Segundo as nossas fontes, há já seis meses que os CTT ofereceram um bloco de dez apartados o qual está nas instalações da Junta desde então a ganhar teias de aranha.
A morosidade em desbloquear a situação tem levado os moradores da ermida e até mesmo os elementos da Paróquia ao desespero. Afectados são também os moradores da Horta dos Passarinhos e de outra propriedade onde está instalado um Hostel Rural.
Local onde poderia muito bem ficar a construção
Horta dos Passarinhos
Moradias na Ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso
O que causa maior indignação e revolta é o facto do assunto estar pendente apenas por meia-dúzia de tijolos.
Segundo consta, parece que a câmara terá que fazer um projecto. Agora pergunta-se. Para fazer uma simples obra com duas ou três fiadas de tijolo serão precisos projectos? Projecto de arquitectura e projecto de engenharia com planta e tudo já agora.
Seja como for, quinze meses se passaram até agora e o assunto continua bloqueado - resta saber por quanto tempo. Se para o Verão a coisa já estiver concluída já se podem dar por felizes aqueles que têm estado literalmente pendurados e esquecidos. Mais um caso flagrante de péssima qualidade no processo de decisão e acção.
Parece pois que um período de tempo de 31,25% de um mandato não é suficiente para resolver um assunto cuja tarefa demorará certamente um ou dois dias. Quinze meses em funções e o novo poder autárquico não resolve um assunto que deveria levar apenas uns dias?!
Mais uma vez, é assim que se tratam os munícipes: Com desprezo e laxismo. Afectasse esta situação responsáveis, familiares ou amigos de suas excelências e certamente o caso já estaria resolvido.
Quase ano e meio para resolver um problema que afecta directamente quem ali mora é no mínimo incompetência, insensibilidade e desprezo para com as pessoas.
Quase ano e meio para resolver um problema que afecta directamente quem ali mora é no mínimo incompetência, insensibilidade e desprezo para com as pessoas.
Para além dos particulares, também um pequeno investimento poderá ser afectado.
É assim que se defende o investimento no concelho?! É assim que querem que os investidores apliquem aqui o seu capital?!
Mais uma vez, está à vista. Ainda vamos continuar a apostar em incompetência pura ou, como dizem os britânicos, a apostar nos mesmos cavalos? Ainda vamos continuar a apostar em gente que tem a sensibilidade de um elefante numa loja de porcelanas? Que atraso de vida! Quem dá o que tem...
É nestas ocasiões que temos que recuar até ao período eleitoral de 2013 e recordar o que se dizia então.
Mais palavras para quê? É só ler.
É assim que depois querem pôr o concelho no mapa? - pelo menos é o que dizem!
É nestas ocasiões que temos que recuar até ao período eleitoral de 2013 e recordar o que se dizia então.
Mais palavras para quê? É só ler.
É assim que depois querem pôr o concelho no mapa? - pelo menos é o que dizem!
Preocupem-se lá primeiro em pôr este tipo de infraestruturas no mapa e deixem o resto que isto de querer dar passos maiores que a perna dá maus resultados; deixem as grandes tarefas para os grandes homens que os há no concelho de Alcácer do Sal e reduzam-se a estas coisas. É que se para pequenos (mas bem importantes) projectos levam uma eternidade imagine-se para grandes projectos. Não seria em 4 anos que desenvolveriam Alcácer. Seriam precisos 40 anos... no mínimo! É que com este ritmo... tanto para remover postes eléctricos como para construir uma coisa com meia-dúzia de tijolos...
Definitivamente, não! E também não é com versos que a coisa lá vai.
Definitivamente, não! E também não é com versos que a coisa lá vai.
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