quarta-feira, maio 01, 2013

Privatização e encerramento de estações dos correios debatidos na Assembleia Municipal


Na Assembleia Municipal que decorreu dia 30 de Abril em Alcácer do Sal, o Presidente da Junta de Freguesia do Torrão e, por inerência, deputado municipal, Décio Fava, apresentou uma moção intitulada «Contra a Privatização dos CTT» na qual se repudia a privatização e encerramento de estações de correio porque tal implica um isolamento maior das populações do interior e apela a que a Assembleia Municipal se manifeste contra o encerramento de estações de correio no concelho.
O Presidente da Junta afirma-se contra a privatização revelando ainda que foram feitas algumas tentativas por parte dos correios para tentar agenciar a estação do Torrão, em 2003, 2005 e 2010. Argumentou ainda que os CTT pretendem demitir-se de responsabilidades para eventualmente tentar reduzir os custos invocando ainda a extensão do concelho defendendo que esta moção representa acima de tudo preocupação.
Da bancada parlamentar da CDU foi defendida a tese de que a população do Torrão também tem que sair à rua e ir para a frente dos correios lutar contra essa possibilidade e que cabe à população fazer essa exigência, defender os seus interesses e não apenas deixar o assunto na mão de terceiros.
O Presidente da Assembleia Municipal referiu que a população tem que ser necessariamente escutada defendendo que é preferível ouvir primeiro a população.
Novamente da bancada da CDU surgiu a pergunta no sentido de saber se a população do Torrão está consciente desta situação ou se, pelo contrário, esta alheada.
Décio Fava referiu que trouxe esta moção à assembleia Municipal em defesa da população que representa e que na devida altura irá tomar outras providencias pedindo para que o assunto fique à consideração do Presidente da Junta de Freguesia, do executivo da Junta e da Assembleia de Freguesia.
Já da bancada da CDU foi referido que se o Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Torrão quer solidariedade tem que ser solidário, trabalhar em conjunto com todos e partilhar informação e não dizer que fica apenas e só na sua mão a resolução do problema pois se quer a solidariedade e apoio de todos, todos têm que saber o que se passa em concreto e discutir, alertando para que não se decida primeiro e se discuta depois ao que o Presidente da Junta afirma que antes não houve qualquer moção e pergunta se fez mal em a ter trazido.
Posta à votação, a moção foi aprovada por unanimidade.

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