Na Assembleia Municipal que
decorreu dia 30 de Abril em Alcácer do Sal, o Presidente da Junta de Freguesia
do Torrão e, por inerência, deputado municipal, Décio Fava, apresentou uma
moção intitulada «Contra a Privatização dos CTT» na qual se repudia a
privatização e encerramento de estações de correio porque tal implica um isolamento maior das populações do interior e apela a que a Assembleia
Municipal se manifeste contra o encerramento de estações de correio no
concelho.
O Presidente da Junta
afirma-se contra a privatização revelando ainda que foram feitas algumas
tentativas por parte dos correios para tentar agenciar a estação do Torrão, em
2003, 2005 e 2010. Argumentou ainda que os CTT pretendem demitir-se de
responsabilidades para eventualmente tentar reduzir os custos invocando ainda a
extensão do concelho defendendo que esta moção representa acima de tudo
preocupação.
Da bancada parlamentar da CDU foi
defendida a tese de que a população do Torrão também tem que sair à rua e ir
para a frente dos correios lutar contra essa possibilidade e que cabe à
população fazer essa exigência, defender os seus interesses e não apenas deixar
o assunto na mão de terceiros.
O Presidente da Assembleia
Municipal referiu que a população tem que ser necessariamente escutada
defendendo que é preferível ouvir primeiro a população.
Novamente da bancada da CDU
surgiu a pergunta no sentido de saber se a população do Torrão está consciente desta
situação ou se, pelo contrário, esta alheada.
Décio Fava referiu que trouxe
esta moção à assembleia Municipal em defesa da população que representa e que
na devida altura irá tomar outras providencias pedindo para que o assunto fique
à consideração do Presidente da Junta de Freguesia, do executivo da Junta e da
Assembleia de Freguesia.
Já da bancada da CDU foi referido
que se o Sr. Presidente da Junta de Freguesia do Torrão quer solidariedade tem
que ser solidário, trabalhar em conjunto com todos e partilhar informação e não
dizer que fica apenas e só na sua mão a resolução do problema pois se quer a
solidariedade e apoio de todos, todos têm que saber o que se passa em concreto
e discutir, alertando para que não se decida primeiro e se discuta depois ao
que o Presidente da Junta afirma que antes não houve qualquer moção e pergunta
se fez mal em a ter trazido.
Posta à votação, a moção foi
aprovada por unanimidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário