A PIMEL, Feira do Pinhão, do Mel e das Actividades Económicas de Alcácer do Sal ficou marcada por gravíssimos distúrbios e actos de violência extrema (que envolveu esfaqueamentos) dos quais resultaram dois feridos em estado grave.
Quando se facilita, não se criam planos de contingência e se dorme à sombra da bananeira tendem a acontecer coisas destas. Mais um mau presságio. Tudo se desmorona. São revezes atrás de revezes.
É inevitável que se tenha que apurar o que de facto se passou. Tudo indica que houve uma sub-avaliação dos riscos, se descurou a segurança e se criaram as condições através de negligência para que tal acontecesse. A reportagem da SIC é clara. Resta saber se a negligência se verificou ao nível operacional, de esquema de segurança, a nível policial ou se foia nível político ainda para mais quando se sabe que o policiamento de feiras é pago pelas autarquias que organizam.
De referir ainda que ambos, quartel dos Bombeiros e da GNR estão a pouco mais de 100 metros do recinto da feira.
É imperioso avançar com um inquérito municipal afim de apurar responsabilidades e falhas. Este assunto pode, deve e tem que ser discutido em Assembleia Municipal a qual devia avançar com a criação de um comissão de inquérito. O que se passou é grave de mais para ser tratado com condescendência.
«Esta tem que ser a melhor PIMEL de sempre» afirma o edil de Alcácer. E não é que já o é? Infelizmente pela negativa. Em violência, pancadaria e distúrbios o primeiro lugar já ninguém lhe tira... nem mesmo no Jornal da Noite da SIC onde foi notícia de abertura.
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