sexta-feira, fevereiro 07, 2014

102 escolas estão sem placas de amianto... mas a escola do Torrão não é uma delas

A edição de Segunda-feira, dia 3 de Fevereiro, do Correio da Manhã dá conta de que 102 escolas já estarão sem as perigosas placas de amianto, as quais acarretam diversos riscos para a saúde, como se pode ler na notícia na imagem abaixo.
A Escola EB 2,3 Bernardim Ribeiro foi construida na década de 70, a título provisório. Mas como muitas coisas em Portugal, o provisório é um tanto ou quanto duradouro e, neste caso, já conta com quase quatro décadas. Actualmente alberga o Concelho Executivo do Agrupamento de Escolas do Torrão (AET) bem como os 7º, 8º e 9º anos.
E também neste caso, no Torrão - sempre, sempre atrasado em relação aos seus vizinhos - persiste ainda no telhado de todos os blocos escolares as velhas e nefastas placas.
A pergunta que aqui se deixa é se este delicado assunto já foi - por acaso e ao invés de outros como aquele que motivou uma reunião do Conselho Geral e que decorreu no dia 10 de Janeiro de 2013 - tema de alguma reunião no referido órgão - do qual ninguém cá fora sabe oficialmente quem são os seus membros ou tão pouco quem o preside - no passado recente?
Outros temas interessantes deveriam prender-se também com a adaptação e balanço (desastroso) da aplicação do chamado «acordo» ortográfico e os resultados escolares, nomeadamente a matemática - que são catastróficos e onde o número de positivas por turma nem chega sequer e em muitas casos à meia dúzia. E tais resultados não são de hoje nem de ontem. Mas deixemos esses temas para uma próxima intervenção.
O que é facto é que o assunto «placas de amianto» é bem mais importante e deveria ter motivado no passado ou deve motivar agora  (e rapidamente) uma atenção especial da parte do Conselho Geral e, claro, da parte do Conselho Executivo, ao invés de outros assuntos como cartas estraviadas, brincadeiras patéticas com tribunais, blogs e afins e onde se centra mais a atenção e actuação em função da comunicação social e da opinião pública em deterimento das matérias que deviam (e devem) suscitar toda a sua atenção e energia, descurando a sua própria saúde e segurança bem como, e principalmente,  a saúde e segurança dos alunos, professores e pessoal não docente da escola do Torrão.
Mais uma vez, no Torrão, claro, os resultados deixam muito a desejar e estão à vista. Resta saber quando será a vez de se remover as placas de amianto deste recinto escolar.

Imagem: Correio da Manhã, edição de 3 de Fevereiro de 2013















Fotos recolhidas hoje, obtidas de local estratégico onde se pode ver nítidamente as velhas e degradadas placas de amianto que cobrem os blocos


Nota 1: Espera-se que este artigo, escrito ao abrigo da liberdade de imprensa, informação e expressão, não dê azo a quaisquer processos judiciais até porque o tribunal de Alcácer do Sal está de «malas aviadas».

Nota 2: Não recomendado a pessoas sensíveis ou que sofram de complicações cardíacas

Nota 3: No Pedra no Chinelo não há assuntos «tabú» e tudo o que seja do interesse geral da opinião pública será sempre aqui aflorado sem quaisquer restrições.

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