O título deste artigo não é da minha autoria e porque eu me comprometi de antemão que este seria o título e como o que o Paulo promete o Paulo cumpre ei-lo pois. Mas este artigo bem que se podia chamar «As perguntas que ninguém faz: Afinal porque veio a SIC ao lar?» Afinal porque carga d'água veio a SIC ter ao Torrão? Terá sido por acaso? Alguém porventura se pôs essas questões a si próprio?
Certamente que a resposta mais óbvia a esta pergunta será, terá sido a própria instituição, alguém ligado a ela ou alguém que ali trabalhe. Ou a Câmara Municipal. Ou a Junta de freguesia. Alguém «importante» que mora no Torrão. Muito remotamente, o Paulo Selão; ah não, esse não, não pode. Só se poria essa hipótese se fosse alguma coisa anónima que aparece por aí.
Bem, terá sido alguém do Torrão? Afirmativo. Mas quem?
Bem o título do artigo diz tudo e para que mãos alheias não venham colher os louros que não lhes pertencem, revela-se aqui e agora que a única pessoa que esteve na origem da visita ao lar do Torrão foi o autor, compositor e intérprete e, posso dize-lo, meu amigo, Jorge Mendes ou Jota Mendes (nome artístico) - autor de temas bem conhecidos como «Uma rosa no jardim», «Adeus Feira do Torrão» ou «O meu Torrão» entre muitos, muitos outros - filho da terra há bastantes anos radicado na Holanda.
Jorge Mendes contactou a estação de televisão e posteriormente o autor destas linhas para perguntar se este sabia o nome oficial do lar da Santa Casa da Misericórdia do Torrão - ao mesmo tempo que o punha ao corrente de tudo pelo que este vosso humilde escriba foi a primeira pessoa no Torrão a saber o que se passava... mesmo antes de todos os outros, instituição incluída - recebendo pronta resposta, Residência João Paulo II. E para que não haja dúvidas de espécie alguma aqui estão os e-mail trocados entre Jorge Mendes e a SIC e as mensagens no Facebook trocadas entre Jorge Mendes e Paulo Selão:
E-mails trocados entre o autor, compositor e intérprete musical, Jota Mendes e a SIC
Ninguém se quer pôr aqui em bicos de pés mas a verdade tem que ser do conhecimento geral porque aqui preza-se a transparência e não o esconde-esconde e, mais importante, para que se faça justiça e para dar de uma vez por todas consideração a quem a merece e antes que os do costume venham gabar-se de serem eles os «bons da fita» que tanto fazem pelo Torrão enquanto os outros «só servem para dizer mal».
De referir ainda que a ideia de clarificar as coisas aqui nem foi minha mas do Jorge e, claro, tudo o que aqui foi colocado foi com conhecimento prévio dele e com a sua permissão, em primeiro lugar porque fazer o contrário ia contra todas as normas éticas e seria uma enorme deslealdade e quebra de confiança e, não menos importante, porque não estamos com muito apetite para levar com outro processo em tribunal por violação de correspondência.
E porque a palavra do Paulo é só uma, antes de publicar, e como combinado, enviou em primeira mão para quem de direito.
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