quarta-feira, junho 10, 2015

Uma mão lava a outra

Se há quem pense que as coisas são ao acaso, desengane-se. E porque todos devem saber o porquê de certas coisas, coisas essas que passam despercebidas aqui vamos mais uma vez mostrar o que estará muito provavelmente por detrás de certas escolhas no que à contratação de artistas por parte da Câmara de Alcácer diz respeito. É óbvio que tal não se verifica com todos mas apenas com alguns. Mas quem vê toda a informação constata que as coisas dificilmente acontecem por acaso.

Alguém se lembra deste panfleto que foi distribuído na campanha eleitoral? Alguém ainda tem um exemplar?



 Então vamos abrir o dito e venham connosco.

Comecemos com a PIMEL. Tem um cartaz de «estalo» com Mickael Carreira e José Cid mas depois tem um ilustre desconhecido de seu nome Jaime Baptista. Porquê?



Ora quando abrimos o folheto encontramos o quê?

Bem podem suas excelências dizer que é maledicência, o argumento típico de quem não tem argumentos, pois contra factos...
Não, não é maledicência, é uma evidência.


Mas vamos seguir. Quem foi o cabeça de cartaz na festança do 25 de Abril?


 Exactamente; Vitorino. Mais um facto.

Ora vamos outra vez mergulhar na propaganda eleitoral, mais concretamente no dito folheto.
Aqui está:


Mas há mais. 
Segundo fontes bem colocadas, quem alegadamente seria o convidado na inauguração da PIMEL 2014 era nem mais nem menos que o ex-jogador do Benfica, Eusébio. Mas infelizmente Eusébio faleceu em Janeiro desse ano e acabou por vir Futre no seu lugar.

Mas porquê Eusébio, a fazer fé nas informações recolhidas?




Como se pode ver, há uma claríssima correlação entre ambas as coisas. Como diria o outro, não creio em bruxas mas que as há, há.
Posto isto, vamos dedicar-nos à adivinhação e extrapolação e desde já podemos afirmar que teremos certamente em Alcácer Xutos & Pontapés e touradas em cujo cartel figurarão os cavaleiros Joaquim Bastinhas e Sónia Matias.

Para além disso, ficamos a saber que os cinco mil euros pagos a Paulo Futre foram provenientes de patrocínios. Ora bem sabemos que os, ou pelo menos grande parte dos patrocinadores, não dão o patrocínio por serem beneméritos. Um dos patrocinadores foi mesmo a Herdade da Comporta que é como quem diz, a Rioforte. Estou mesmo a ver a família Espírito Santo a dizer: Epá, estes gajos da câmara são uns gajos porreiros; vamos lá dar-lhes uns milhares de euros para eles fazerem a festa".
É que depois vemos coisas destas e dá para desconfiar pois já se sabe, à mulher de César não lhe basta ser séria...

E como em política se costuma dizer que não há almoços grátis...

Moral da estória: Uma mão lava a outra e as duas lavam o rosto.

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