Os centros escolares da Comporta e do Torrão, inaugurados há menos de três anos, terão que vir a sofrer obras de modificação devido a erros de projecto. A informação foi dada na reunião de câmara de hoje pelo respectivo presidente aquando da discussão do ponto «Análise e votação da proposta referente à empreitada: construção do Centro Escolar do Torrão» (ver aqui). O autarca referiu que este encargo é um processo pendente desde a construção dos centros. No seguimento, Vitor Proença informou o restante executivo que recebeu a Delegada Regional de Educação do Alentejo (DREA), Maria Reina Martin onde esta informou que visitou as referidas escolas e constatou que não é possível continuar a manter o Centro Escolar da Comporta na forma como está construído alegando que este tem que ser modificado e que caberá à câmara proceder às alterações sendo que se passa situação semelhante no Torrão.
Este é o principal motivo que leva a ter que se fechar rapidamente as contas com o encargo da empreitada sob pena de perda de fundos de comparticipação. O edil salientou ainda que este dossier já devia estar fechado há quase um ano.
Os erros de projecto apontados pela delegada regional não deixaram de causar estranheza pois o projecto foi acompanhado a par e passo pelo organismo regional. Afinal agora é alegada má construção e sub-dimensionamento das salas de aula dos recintos sendo que terão que ser demolidas algumas paredes.
A câmara vai destacar um técnico para estudar o assunto o qual terá acompanhamento da delegada regional. No entanto terá que se proceder rapidamente ao fecho das contas.
Ainda na reunião de câmara, Vitor Proença não deixou de apontar mais erros de gestão ao executivo anterior, informando que haverá cerca de 400 mil euros investidos em existências nos estaleiros municipais sendo que 70% é lixo. A gestão de Isabel Vicente à frente do respectivo pelouro, no anterior mandato, também foi posta em xeque quando Proença deu conta de que a Câmara de Alcácer enfrenta um processo em tribunal por dívida de «valor avultado» com encargos de uma «plotter» (impressora de grandes dimensões) da Xetcopy. A vereadora socialista agora na oposição contestou a acusação e alegou que o pagamento não foi efectuado porque a câmara não paga adiantado e porque o serviço prestado não estava a ser de boa qualidade.
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