Virgílio Silva, que encabeça a lista CDU à Assembleia de Freguesia do Torrão e como consequência é o candidato à Presidência da Junta de Freguesia do Torrão, tem como pedras basilares do seu programa, a preservação do património histórico, o bem-estar das populações e atrair pessoas à freguesia, confessando ainda a sua grande alegria em abraçar este projecto.
Para Virgílio Silva, o Torrão tem imenso património histórico mas que está bastante mal preservado enfatizando o estado de «abondono total» o que, na sua óptica, entristece os torranenses no seu âmago. De referir que esse abandono sistemático e esse ignorar olímpico por parte do poder político local, tem sido uma das grandes preocupações do autor deste blog gerando muitos artigos aqui no Pedra no Chinelo desde praticamente o seu início como se pode comprovar aqui e aqui. Já mais recentemente as chamadas de atenção têm sido maiores até porque há casos bastante preocupantes como o da Igreja Matriz, tal como retratado aqui, aqui e em especial aqui.
O candidato demonstra ainda grande lucidez e bom senso pois percebe que a chave para o desenvolvimento do interior está na capacidade de atrair pessoas. Na verdade, José Gomes Ferreira, no seu brilhante trabalho intitulado «O Meu Programa de Governo» apela explicita e taxativamente aos autarcas para que «Deixem
de sonhar com projectos megalómanos de construção de centros de
congressos, pavilhões gimnodesportivos; todo esse modelo baseado no
sobreeendividamento ruiu. Não regressa mais. No futuro, o poder dos
autarcas não será medido pelo lançamento deste tipo de investimentos mas
pela capacidade de atrair pessoas».
O candidato tem consciência do grande potencial da freguesia afirmando que o Torrão tem capacidade de atrair pessoas graças essencialmente às imensas potencialidades naturais tais como o «grande espelho de água» da Barragem de Vale do Gaio e as paisagens «lindíssimas» da freguesia e mesmo do concelho.
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