Brasão do município de Olivença
Abrilada, Vilafrancada, Martinhada, Belfastada. Assim eram designados os golpes e pronunciamentos militares em Portugal no século XIX. Chamemos então Espanholada, a esta ofensiva aventureira e selvagem da diplomacia espanhola por causa das portuguesíssimas... Selvagens.
O governo espanhol primeiro arranjou um berbicacho diplomático com o Reino Unido por
causa de Gibraltar. Agora viram-se para as Selvagens? Alvo há muito da cobiça espanhola, o país vizinho opõe-se tenazmente ao alargamento da ZEE (Zona Económica Exclusiva) portuguesa ao Mar das Selvagens.
Teremos um novo Godoy de segunda categoria a querer lançar uma guerra
das cagarras para capturar território nacional à semelhança do original
que, em 1801 com a ignominiosa e infame Guerra das Laranjas, surripou a
Portugal os concelhos de Olivença e Táglia?
Mas do que é que o governo português está à espera para tomar medidas no sentido de defender a honra de Portugal e a soberania e integridade nacionais nomeadamente contra-atacando diplomaticamente, chamando o embaixador de Espanha às Necessidades para lhe exigir explicações e apresentar-lhe o devido protesto, coisa que deve fazer também no Parlamento Europeu e na ONU, onde ao mesmo tempo deve exigir a devolução de Olivença e Táglia a Portugal como ficou acordado no Congresso de Viena de 1815, e onde a Espanha reconheceu a soberania do Reino de Portugal sobre esses concelhos e se comprometeu inclusive a devolve-los, ao ractificar e assinar a acta em 1817, coisa que ainda não cumpriu... até hoje? Olivença e Táglia são «de jure» território português. O direito internacional está do nosso lado.
Já antes, navios militares espanhois, à revelia do direito internacional, violaram a soberania nacional e entraram em território português ilegalmente, justamente no Mar das Selvagens, ilhas onde inclusive chegou a desembarcar um força militar expedicionária espanhola, algo bastante grave, mas isto ultrapassa todas as marcas. Já quando é o inverso, Espanha reage violentamente, como se viu em 2002, durante a crise espano-marroquina por causa da ilhota da Salsa (Perejil) e onde o país vizinho fez uma enorme... salsada.
Mas do que é que o governo português está à espera para tomar medidas no sentido de defender a honra de Portugal e a soberania e integridade nacionais nomeadamente contra-atacando diplomaticamente, chamando o embaixador de Espanha às Necessidades para lhe exigir explicações e apresentar-lhe o devido protesto, coisa que deve fazer também no Parlamento Europeu e na ONU, onde ao mesmo tempo deve exigir a devolução de Olivença e Táglia a Portugal como ficou acordado no Congresso de Viena de 1815, e onde a Espanha reconheceu a soberania do Reino de Portugal sobre esses concelhos e se comprometeu inclusive a devolve-los, ao ractificar e assinar a acta em 1817, coisa que ainda não cumpriu... até hoje? Olivença e Táglia são «de jure» território português. O direito internacional está do nosso lado.
Já antes, navios militares espanhois, à revelia do direito internacional, violaram a soberania nacional e entraram em território português ilegalmente, justamente no Mar das Selvagens, ilhas onde inclusive chegou a desembarcar um força militar expedicionária espanhola, algo bastante grave, mas isto ultrapassa todas as marcas. Já quando é o inverso, Espanha reage violentamente, como se viu em 2002, durante a crise espano-marroquina por causa da ilhota da Salsa (Perejil) e onde o país vizinho fez uma enorme... salsada.
Selvagens, Olivença, Perejil e Gibraltar - Denominador comum: Espanha.
Mas o que me intriga mesmo é o porquê da cobiça espanhola e a inexplicável inépcia do governo português.
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