domingo, janeiro 21, 2007

Nesta terra não há nada que resista V

17 do Outubro de 2006. Foi esta a data da primeira intervenção sobre o vândalismo que grassava na ermida. Grassava? Passaram três meses desde então. Vejamos como as coisas estão agora.



À entrada... uma estrumeira. Pois é, uma lixeira a decorar a entrada.


Esta foto é importante. Estamos a meio de Janeiro. Observai o portal. Tem os três balaustres intactos; resta saber por quanto tempo. Daqui a uns meses voltaremos à carga. Mas porquê esta questão?


Um caco de barro em cima da cinza. Vestigios de algo que foi escavacado...


Mais vestigios de algo que foi rebentado. São mais balaustres. Estes serão de onde?


Aqui mais um balaustre caido ao chão.


É este o triste estado em que está o portal traseiro. Não há pois qualquer espécie de duvida sobre a origem das estuturas caídas. Quanto ao portal frontal, vermos... e assim vai a ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso sendo fustigada impunemente e sem clemência pelos vândalos de serviço.

sábado, janeiro 20, 2007

Torrão - Paisagens bucólicas de uma vila no coração do Alentejo - An amazing landscape

Continuando na senda de dar a conhecer o Torrão do Alentejo e as suas magníficas paisagens naturais aqui vai mais um rol de imagens de grande beleza.


Da varanda da ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso tem-se uma visão fantástica da paisagem tipicamente alentejana. Nesta imagem consegue-se vislumbrar a Horta dos Passarinhos em pano de fundo.


O sino da ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso.


A torre sineira da ermida.


Mais uma bela imagem da paisagem alentejana vista do mesmo local mas de ângulo diferente. Aqui o Monte das Cruzinhas em pano de fundo.


Mais uma tipicamente alentejana.


Aqui em perspectiva mais alargada. Na estrada que liga o Torrão às Alcáçovas e a Évora. Perto daqui está-se nos limites do concelho de Alcácer do Sal e obviamente da freguesia do Torrão. É também perto daqui que acaba o distrito de Setúbal e começa o distrito de Évora e também é nestas proximidades que acaba o Baixo Alentejo. Neste ponto já nos encontramos no Alto Alentejo.


A estrada que dá acesso à Herdade de Vale Lameira. Ao fundo o açude com idêntico nome. Já agora, pode visitar o blog: www.herdadevalelameira.blogspot.com.


Quando o açude de Vale Lameira está cheio uma pequena parte de terra seca subsiste acima da linha d´água. A pequena ilha é visível nesta imagem.

domingo, janeiro 07, 2007

Dia de Reis, dia de nevoeiro - o regresso do Rei?

Coisa rara é o clima particular que se abateu sobre a vila do Torrão e arredores. Na verdade um expesso manto de nevoeiro cobre a vila como um véu há quase uma semana. Pessoalmente nunca tinha visto nada assim. Nevoeiro é comum por aqui e em algumas zonas da freguesia - durante a noite, madrugada e manhã - que têm uma espécie de microclima no que a isto diz respeito como é o caso das zonas mais baixas de que são exemplo a Vargem da Mó, Herdade dos Frades, Casa Branca, S. Romão onde o nevoeiro se forma e onde demora mais a dissipar-se agora uma nebelina presistente é que é coisa rara. Particularmente, ontém, 6 de Janeiro, Dia de Reis, durante todo o dia, como por aqui se diz, o sol nunca chegou a descobrir ou o dia não descobriu ou ainda o nevoeiro não levantou. Só agora que eu estou a postar é que finalmente está a descobrir o sol.
Espero que este nevoeiro seja um bom pernuncio, o pernuncio não do regresso d´el Rei D. Sebastião mas do regresso da alma lusa, da portugalidade a Portugal.



Este fenómeno proporciona imagens de rara beleza no entanto o nevoeiro não é suficientemente denso para ocultar a negritude que infelizmente cobre a torre e as partes mais altas da igreja Matriz.


Esta imagem mostra o véu de névoa sobre a vila.


Esta foto não deixa duvidas sobre o manto de nevoeiro que cobriu a vila no dia de ontém. Para além do espectro fantasmagórico da árvore e de algumas casas pouco mais se consegue enxergar da vila a partir deste ponto - o pulpito exterior da igreja Matriz que dá acesso á porta da sacristia e que está virado para o largo da Matriz.


Se o nevoeiro não se dissipou de dia não seria certamente à noite que iria partir. Noite dentro a humidade do ar era elevada. Já não era nevoeiro mas uma densa e muito húmida cacimba. Este dia foi de nevoeiro mas definitivamente não foi dia de calmeiro.

sábado, janeiro 06, 2007

Nesta terra não há nada que resista IV

Lá diz o povo que no melhor pano cai a nódoa. De facto, o Pedra vem aqui denunciar os actos de vândalismo que ocorreram na noite da passagem de ano. E se antes o Pedra veio elevar a festa que todos os anos eclode ao bater das doze badaladas também agora tem a obrigação de condenar alguns actos pouco cívicos levados a cabo por alguns mais eufóricos e/ou alcólicos que em nada dignificam o acontecimento. Para além da repetição ano após ano do estilhaçar de dezenas de garrafas de bebida - nomeadamente champanhe - contra o chão da praça deixando-a literalmente coberta de vidros sem que as autoridades competentes façam o que quer que seja, nos termos da Lei, para impedir um perigoso acto de irresponsabilidade que por sorte ainda não teve consequências graves para quem quer que seja, como uma garrafa atingir alguém ou alguém cair em cima dos vidros principalmente os mais embebedados e sem contar com o facto dos vidros poderem cortar os pneus dos automobilistas ou motociclistas facto que pode ter consequências mais graves para estes últimos na medida em que podem sofrer uma queda (ainda por cima sobre dezenas de estilhaços de vidro) em virtude do eventual rebentamento dos pneus, este ano tivemos a agravante de terem ocorrido actos de vândalismo. Na verdade desde que a praça foi remodelada temos assistido à remoção sistemática das esferas de pedra que ornamentam o espaço indo os vândalos agora mais longe na medida em que agarraram numa dessas esferas e sem mais delongas arremeçaram-na para o lago que se encontra no centro da praça danificando-lhe o fundo no ponto de impacto.
Foi um acto de grande inteligência a começar pelo facto de terem agarrado um objecto que não deve pesar menos de 50 Kg, que pela sua geometria e textura lisa e ainda devido ao facto de nessa altura da noite já ter começado a cair brandura que deixou o objecto húmido e portanto ainda mais escorregadio, tornando ainda mais difícil e perigoso o seu transporte. Pouco deve ter faltado para a esfera lhes ter escorregado das mãos magoando-os seriamente.


Esta foto elucida bem o que se tem passado com as esferas que ornamentam a praça. Neste lado ainda faltam quatro para arrancar. Vejam lá, não se esqueçam destas...


Uma das esferas foi arrancada do sítio e posta em cima da relva. Caramba, quanto é que me davam a mim para eu ter o trabalho de arrancar uma maciça esfera de pedra do local onde estava assente e a pôr a rolar uns bons metros até me fartar?! Também já gabo!


A esfera de pedra repousa no fundo do lago para onde foi atirada na noite de ano novo.


Esta imagem não deixa dúvidas sobre os danos provocados pelo impacto da maciça esfera de pedra no fundo do lago.

terça-feira, janeiro 02, 2007

Passagem de ano no Torrão... só no Pedra


Como já vem sendo tradição, o pessoal do Torrão junta-se na Praça Bernardim Ribeiro para comemorar a passagem de ano. Como também já vem sendo habitual, o autor do Pedra associa-se ao evento procurando que este seja a cada ano que passa cada vez mais bombástico. Na verdade, Paulo Selão, moi même, com o apoio do Café Snack-bar Tá Quase que fornece algum do material que é necessário, procura que este tipo de acontecimentos sejam literalmente de estrondo pois à falta de foguetes improvisa petardos caseiros que fazem as delícias da rapaziada. É o Pedra na linha da frente na divulgação do Torrão e alguns acontecimentos que já têm tradição, não apenas reportando os acontecimentos como colocando as imagens dos eventos no já famoso Youtube. Quem quiser visionar pode ir directamente para lá bastando para isso clicar em cima deste endereço: http://www.youtube.com/watch?v=aWCIWFFW0Tw