Se há coisa que é sui géneris no Torrão é o tampão no lago da Praça Bernardim Ribeiro. A jogada é sempre a mesma: Depois da Feira Renascentista o tampão que é posto no lago fica e entretanto vão empalhando com a desculpa de fazer um bailinho durante a feira e outro no dia 15 de Agosto para manter o lago tapado como se não houvesse mais espaços no Torrão, como o coreto (o «elefante branco» do Torrão) por exemplo. Esta manobra é a prova provada de que o lago é dispendioso tanto em água como em electricidade. A outra opção é deixar a água apodrecer coisa que de Verão é um processo rápido em águas estagnadas.
Mais uma vez, não há distinção entre o que se faz agora e o que se fez no passado. Igualzinho, sem tirar nem pôr. É mais do mesmo.
O lago do Torrão, ora é uma charca de água podre ora tem um tampão. Até rima. Ao que chega o miserabilismo e a indigência mental.
Não se vê disto em lado nenhum. Vê-se no Torrão claro está. Quem quiser ver uma coisa rara já sabe.
Atrasos de vida é outra loiça.
Aqui só há duas opções: ou optam por escolher o lago e este deve estar ali à vista com águinha e tudo ou então que se tape e se avance para outra solução. Esta situação é que nem é carne nem é peixe, é apenas uma ilusão para enganar a malta.
E é assim que o Torrão tem vindo a ser (des)governado nas últimas décadas. Até quando este estado de coisas se manterá e esta gentuça irá continuar a mostrar a sua gritante incompetência?
O Torrão só tem aquilo que merece. Há que mudar de vida quanto antes.
O lago da Praça Bernardim Ribeiro entaipado e abafado com um tampão de madeira. Agora fazem ali uns bailaricos para iludir os mais incautos. A sala de visitas do Torrão é esta. Está jeitoso.
A outra face original. Quando não tem o tampão é uma charca de água podre. Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
O «elefante branco» do Torrão. O coreto foi construído para ficar a servir para as andorinhas fazerem ninho.
Está bonito não está?