terça-feira, agosto 11, 2009

Mas que grande 31... Parte 3



DARTH VADER: O IMPÉRIO CONTRA-ATACA

8 comentários:

Anónimo disse...

a futura escola secundária de Alcácer do sal:

http://www.parque-escolar.pt/admin/uploads/escolas/107_AlcacerDoSal_small.pdf

Paulo Selão disse...

Tentei ir ao site mas não deu nada...

Anónimo disse...

é um pdf... requer que tenha um programa instalado.

pode ir também por aqui:

http://www.parque-escolar.pt/escolas-fase-programa.php

depois escolha fase 2 e procure o distrito de Setúbal

José Mestre disse...

Desculpe a provocação... mas a restauração da Monarquia parece-me sempre um discurso gasto, datado e, meramente, saudosista.
Além de que, felizmente, hoje ninguém quer voltar a ser súbdito; queremos, isso sim, ser mais cidadãos!
E estas recentes manifestações não vos favorecem. É uma aventura de meninos rabinos...

Paulo Selão disse...

Eu não sou nem quero ser subdito de ninguém. Em Espanha, no Reino Unido, na Noruega, no Japão, na Suécia, também não vemos subditos mas cidadãos de pleno direito com mais cidadania do que em certas republicas; aliás há muitos portugueses que emigram para esses países logo deixam de ser cidadãos para serem subditos. Esse é que é um discurso gasto. Acho que os angolanos, gineenses, venezuelanos, norte-coreanos, cubanos... é que são mais para o lado de subditos do que cidadãos, subditos de queridos lideres e de presidentes da republica cleptocratas que acumulam fortunas no estrangeiro enquanto ao povo tudo lhes falta. Portanto se quer ser mais cidadão, como eu... Quanto à ultima frase, não é «vos favorece», é «os favorece». Eu não estive lá...

José Mestre disse...

Teria todo o gosto em discutir a questão do regime. Sou daqueles que, quando me provam, o meu erro mudo! Mas é preciso que provem!
Direi apenas que reconhecendo a Igualdade entre os Homens nada justifica que qualquer um deles tenha, por natureza, prerrogativas superiores a qualquer outro. No limite, apenas o antigo príncipio da escolha divina o pode justificar.
A Répública é esse espaço de Radical Fraternidade onde tod@s se podem encontrar e trabalhar na construir uma sociedade mais Justa, Fraterna e Livre!
Encontramo-nos por lá?!

Paulo Selão disse...

Caro Zé dos Papeis:
A igualdade, tal como eu a entendo deve ser a igualdade de oportunidades e perante a Lei e nada mais. Não somos iguais, somos todos diferente e ainda bem. Fala-me em igualdade mas será que esta existe na república portuguesa? Uma justiça para ricos outra para pobres, pilha-galinhas para a prisão, ricos perdoados, processos que demoram anos porque há «famosos» ou poderosos envolvidos e outros que são céleres, até demais, quando os réus não têm eira nem beira? Será isto iguladade? Igualdade perante a Lei não é isso. Para mim, nem faria sentido ser de outra maneira! Um crime cometido pelo Chefe de Estado (Rei ou Rainha) teria a mesma moldura penal, a ser provado, que qualquer outro CIDADÃO. Repare ainda nesta situação em que a iguladade de género é uma realidade mais forte em Monarquia. 50% de probabilidades de uma mulher ser Chefe de Estado, e isto sem quotas, pois ou se nasce homem ou se nasce mulher. Repare ainda: uma maior probabilidade de um jovem ser Chefe de Estado. A partir dos 18 anos um principe ou princesa poderia chegar a Chefe de Estado e já com uma preparação muito superior a muitos presidente que há por esse mundo fora. Repare ainda: uma maior probabilidade de alguém com uma deficiência que não lhe afectasse as funções mentais ser Chefe de Estado. Quem votaria em alguém para presidente da república se o candidato fosse mudo, cego ou paraplégico? Muitos apregoam a igualdade mas na hora da verdade muitos também são aqueles que praticam a descriminação. Em republica, Portugal está condenado a ter Chefes de Estado do sexo masculino e com idade a rondar os sessenta anos. Não será isso tremendamente redutor? Portanto não há aqui perrogativas superiores, há deveres. Como disse alguém: o trono é uma cadeira de serviço não é uma cadeira de poder ou de privilégio. Sempre o preconceito. Para além disso, só a herditariedade garante a isenção e imparcialidade do Chefe de Estado sem que isso tenha nada a ver com o divino, ou então no fundo era isso que essa expressão significava no passado: nenhum interesse ou poder terreno tinha influência na escolha do Chefe de Estado e que o levasse a condicionar a sua acção e o tornaria irremediavelmente não neutral e parcial, essa escolha estava somente nas mãos de Deus digamos assim. É claro que para muita plutocracia, gente impante mesquinha ou invejosa ou com ambição desmedida não poderia aceitar tal realidade e daí nasce o ódio à Instituição Real. Contudo se conhece outra forma eficaz que não a herdiatária que o diga. Nós sabemos que qualquer presidente não é isento e são interesses, legitimos é certo outros nem tanto, que levam alguém a apoiá-lo. Fala-me em igualdade mas repare, também no tratamento dado aos candidatos partidários (do sistema) e os outros, os outsiders a igualdade deixa muito a desejar. Exprimente lá a candidatar-se, isto se tiver mais de trinta e cinco anos - os maiores de 18 com menos de 35 anos estão constitucionalmente impedidos de concorrer ao cargo, mais uma desigualdade - à presidencia da republica sem o apoio de um dos grandes partidos do arco parlamentar que logo verá qual é a sua sorte...

Paulo Selão disse...

Por fim fala-me de justiça, liberdade e fraternidade como esses fossem atributos só de países que têm presidentes como Chefes de Estado. Olhe para os países nórdicos, o Japão, Austrália, Espanha, Canadá e olhe para alguns desgraçados países republicanos como o Haiti, Guiné-Bissau, Iraque, Irão, Coreia do Norte, etc, etc, etc e diga-me o que acha destas maravilhosas republicas. Dir-me-á, alguns reinos também são desgraçados tendo como exemplo máximo a Arábia Saudita onde todos os cargos do governo sem exepção são ocupados por membros da Familia Real, onde não há democracia, nem liberdade de qualquer espécie. E verdade e ninguém no seu perfeito juizo defende um regime destes mas se fosse proclamada uma republica ali será que mudava alguma coisa? Se calhar convertia-se em mais uma republica islâmica sem que isso se traduzisse para o povo em qualquer melhoria com o acrescento de que esse país ficaria ainda sujeito à instabilidade permanente. O que lhe quero dizer é que nem só as republicas são esse espaço de liberdade, democracia, etc que fala enm todas as monarquias são o paraíso na Terra. Temos é que procurar o melhor sistema que se coaduna com a realidade portuguesa e se este não presta - e a republica nunca prestou, pois trouxe consigo caos, ditadura, instabilidade, etc. - há que procurar, sem preconceitos, alternativas válidas e discutir, como disse Manuel Alegre, tudo sem tabus.