segunda-feira, outubro 27, 2014

Comporta: De rerum natura

Para quem não teve a oportunidade de ver e para relembrar até porque o assunto andou arredio da última reunião de Câmara - e percebe-se pois irregularidades à parte, os louros vão direitinhos tanto para PS como para CDU (agora PCP) - vamos aqui colocar o vídeo da reportagem que passou recentemente mas não sem antes tecer umas breves considerações.
Basicamente, o que se passou foi que com a implosão do grupo Espírito Santo, e em particular da Rioforte, a empresa que gere a Herdade da Comporta, a TVI levou a cabo uma investigação jornalística. Ao que tudo indica, as inspecções das finanças e do ambiente encontraram múltiplas irregularidades no que respeita ao dossier da Herdade da Comporta. Ficamos a saber que existem quatro processos em tribunal contra a câmara de Alcácer porque, segundo a acusação, foram passadas algumas licenças de construção à margem da lei entre 2000 e 2007, isto é, durante os mandatos de Rogério de Brito (CDU-PCP) e Pedro Paredes (PS).
Uma moradia foi inclusive construída a menos de 1000 metros da linha de preia-mar, algo que é totalmente proibido em Portugal e há ainda construções em área de REN - torna-se importante ler este artigo. O Ministério Público duvida ainda da legalidade do Plano de Pormenor dos Brejos da Carregueira por violar justamente o regime jurídico da REN - daí a alteração recente?
Este vídeo é ainda importante pelas declarações do antecessor de Vitor Proença.
Vamos analisar algumas. Disse Paredes que «as pessoas das câmaras pequenas são muito competentes e sabedoras porque senão as pessoas davam logo por isso». Ora isso é subjectivo. Algumas pessoas dão por isso e outras não dão. Mas tem razão. Da parte que nos toca, aqui no Pedra no Chinelo aferimos imediatamente da competência de todos os "players" como se tornaria exaustivo exemplificar pois foi demonstrado ad nauseam. Antes e agora pois o diagnóstico deste ciclo também já está feito e concluído e as conclusões não são rigorosamente nada animadoras. Para além disso há aqui uma flagrante contradição. Se competência e sabedoria é coisa que abunda na câmara alcacerense então como se explicam as irregularidades - pelos vistos grosseiras? Ora das duas uma; ou a competência e sabedoria afinal não são grande coisa ou então terá que haver outra explicação.
O ex-edil reconhece que terá havido pressões sobre os funcionários camarários. Mas isso leva-nos a outra pergunta; e porque é que os funcionários camarários não denunciaram as alegadas pressões à cúpula da câmara, isto é ao executivo? E se o fizeram não deveria o executivo agir no sentido de tudo fazer com o objectivo de retirar a alegada pressão de cima dos funcionários?
Outra afirmação inquietante e infelizmente real foi o atestado de incompetência - técnica e política - passada aos eleitos. Segundo o ex-presidente da (de?) câmara, os membros da assembleia municipal «não percebem nada de urbanismo». Isso remete-nos a outra questão; os membros da assembleia municipal não percebem de urbanismo mas então percebem do quê? Bem sabemos o grau de comprometimento que existe da parte de quem se dispõe a fazer parte das listas, da qualidade política e académica dos membros, os quais inconscientemente negligenciam por desconhecimento o grau de responsabilidade enorme que têm sobre si. Salvo raríssimas excepções pontificam ali autênticas nulidades. Mais; regra geral, as pessoas demitem-se de fazerem trabalho de casa, demitem-se de tentar ir ás reuniões de câmara, demitem-se de investigar, reunir e perguntar. Muitos são aqueles que iam (vão?) para as assembleias municipais sem ter passado sequer os olhos pela documentação que lhes foi facultada. Pior; chegou a haver inclusive casos em que a documentação era entregue no dia da sessão.
Mas vamos ainda mais além; os membros da assembleia municipal poderão não perceber nada de urbanismo; mas e os membros do executivo, percebem? Aliás, percebem do quê? Pois também estes, regra geral, padecem dos mesmos males atrás referidos. Muitos, a maioria senão a totalidade, são aqueles que «caem de pára-quedas» nos cargos, sem qualquer preparação, sem qualquer experiência, sem qualquer conhecimento. Vão, a todos os títulos, experimentar-se. Se correr bem, óptimo; se correr mal, uma catástrofe.
Por exemplo, e indo de encontro às palavras de Paredes e porque vem mesmo a talhe de foice, afinal o que percebia ou percebe dessa matéria a sua ex-vereadora que tutelou o Pelouro do Urbanismo entre 2009 e 2013, Isabel Vicente, sendo que esta é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas? Embora este facto aparentemente nada tenha a ver com o caso em questão, como se pode ver pelas datas, invoca-mo-lo como exemplo maior de que de facto também no executivo as pessoas realmente não devem perceber muito de urbanismo - pelo menos anteriormente. Mas curioso nesta estória, e a este tempo de distância, é também o facto do Pelouro do Urbanismo, que estava sob tutela do presidente, arquitecto de formação e portanto muitíssimo mais por dentro destas matérias, entre 2005 e 2009, ter mudado de mãos no segundo mandato para a agora vereadora sem pelouro. No mínimo, curioso. 
Mas vejamos ainda, alguém já leu ou conhece sequer tanto em mandatos anteriores como actualmente o pensamento político dos eleitos das juntas de freguesia, da assembleia municipal, da câmara e inclusive daqueles que estavam na listas da vereação e que não sendo eleitos ficam como secretários ou assessores ou lá como se chamam?
Alguém já viu alguma destas figuras tomar uma posição pública sobre qualquer assunto nacional ou internacional ou mesmo local - especialmente local - sobre a desertificação, sobre o desemprego, sobre economia, o que for. Já alguma vez se viu um artigo de opinião saído da pena deles? Nada de nada!. Lê sim futilidades, frases feitas, citações, umas coisinhas em inglês porque sim, porque é chique, porque fica bem, e pouco mais. Já nas páginas oficiais das entidades que tutelam ou das formações partidárias, propaganda, textos confrangedouramente simplórios e o que é mais grave, bastas vezes mal pontuados e pejados de erros ortográficos que nem alunos da Escola Primária - pelo menos de antigamente pois hoje até alunos do Ensino Superior não sabem escrever - alguma vez deram. Alguns até, não duvido, limitam-se a ler em eventos políticos sejam eles partidários ou não, os discursos elaborados por terceiros sem uma atitude crítica, sem acrescentar o que quer que seja. As chamadas caixas de ressonância, os papagaios políticos.
Na verdade, interessa às eminências pardas, esses sim, que de facto governam e governam nos bastidores, disporem de tal mão de obra que mais não são do que marionetas. A esses não interessa ter gente que pensa pela sua cabeça, gente culta, gente conhecedora pois esses serão muitíssimo mais difíceis se não impossíveis de manipular. Até por isso é imperioso que no futuro apareçam listas independentes, e como tal, totalmente descomprometidos e livres de amarras, neste concelho.
Estas são apenas algumas singelas considerações. Este caso está sem dúvida incluído na categoria de «casos bicudos». Pena não ter sido merecedor de qualquer tomada de posição política. Porque será?

sábado, outubro 25, 2014

Museu Etnográfico enche para apresentação de livro


Decorreu hoje, pelas 16 horas, perante uma sala cheia de convidados, no Museu Etnográfico do Torrão, a apresentação do Livro da autoria de Acidália Sabóia Lopes, Trilhos da Esperança.
Depois da apresentação do livro, por parte da autora, coube ao Coro da Universidade Sénior do Torrão encerrar o evento.
Inicialmente a apresentação estava prevista no Polo da Biblioteca Municipal do Torrão mas uma alteração de última hora levou a que esta decorresse no Museu Etnográfico.

Parte do Torrão ás escuras durante três dias

Durante três dias a parte mais antiga do Torrão esteve na mais absoluta escuridão. A situação já está normalizada desde ontem mas ainda assim fizemos um vídeo para mostrar todas as partes da vila que ficaram privadas de iluminação pública durante dias, coisa inédita até à data.
O vídeo, para além de ser mais explícito a mostrar a situação do que a fotografia foi também elaborado a pensar nos torranenses que se encontram emigrados e assim podem matar saudades desta «beleza». Eis o convite que vos fazemos. Vamos?


PENSAMENTOS MANHOSOS – Emigração

           
Por: Jorge Mendes 

Pois cá estamos mais uma vez a “Pensar Manhosamente” e desta vez sobre a Emigração. Emigra-se pelas mais variadas razões: Por mais salário, por aventura, por saturação, por opção política - sim ainda se emigra por opção política - por razões sentimentais. Desde sempre se emigrou e continuar-se-á a emigrar. Os resultados dessa emigração não serão os mesmos para todos embora a grande maioria consiga um substancial melhoria de vida. Eu, que há 40 anos salto de um lado para o outro penso muitas vezes: E se nunca tivesse emigrado? Não tenho resposta. Podia ter morrido, podia ter-me saído a lotaria... nunca saberei o efeito daquilo que nunca fiz. Emigrar comporta sempre uma complexa mistura de sentimentos entre os quais alegria, tristeza, saudade, receio, incerteza. A mim, o que mais me tem marcado emocionalmente é saber que nasci no mais fantástico País da Europa e que, por causa de uns quantos imbecis e crápulas que destruíram as condições básicas de vida dos Portugueses, sou obrigado a esta contínua procura de segurança e bem-estar. Quando não pude com eles recusei-me a juntar-me a eles. Bati estrategicamente em retirada porque nunca me submeterei a incapazes que só brilham à custa do brilho dos outros. Sempre me fiz respeitar e respeitei os países que me acolheram. Nunca, mas nem uma só vez, me senti descriminado em qualquer lugar. Nunca me senti nem mais nem menos que nenhum outro cidadão em qualquer parte do mundo e talvez esse facto me tenha dado esta forma de encarar a Europa abertamente e sem receio. Dezenas de vezes que fui cantar à Alemanha para alemães e sempre fui recebido correctamente. Contra aquilo que uma grande percentagem de Europeus pensam, eu acredito que 400.000.000 de pessoas a trabalhar no mesmo sentido têem muito mais força que 40 grupos de 10.000.000 de pessoas a trabalhar cada um para seu lado e desorganizados. A Batalha de Aljubarrota dá-nos bem esse exemplo de organização mas os que mais dizem de olhos postos no céu que o passado serve de exemplo ao futuro, pura e simplesmente estão-se nas tintas para a teoria. Contrariamente ao que uma grande percentagem também pensa, eu acho que quantos mais partidos políticos houverem maior será a dispersão de esforços e aumentarão os pretendentes a mandões. Enquanto o mundo for gerido por partidos políticos sejam eles quais forem, este não avança no sentido das pessoas mas sim dos interesses de alguns “chicos-espertos”. A emigração nunca será uma solução correcta sobre o ponto de vista humano. Enfraquecem-se as raízes e as ramificações vão perdendo qualidades. Cada um poder governar a vida junto da família, dos amigos e da terra que o viu nascer dá uma outra dimensão à própria vida. Durante os últimos 2 anos estive a trabalhar numa organização que minoriza o sofrimento dos que vivem sós e dos que andam pelas ruas e podem crer que vi, e continuo a ver, os efeitos devastadores que a emigração tem naqueles que por uma razão ou outra não tiveram sorte. Em terras distantes quando se acaba o dinheiro e não se encontra meio de ganhar mais ... a vida é de uma dureza horrível. Nestes países por onde ando as coisas também não estão fáceis para todos. Eu sei que há uma enorme diferença entre os 14,7% de desemprego em Portugal e os 8,5% na Bélgica, os 8% da Holanda, mas não consigo compreender essa mania generalizada entre os Portugueses de que a Espanha com 24,47% é que é bom. A União Europeia tem 26.000.000 de desempregados. Cuidado antes de emigrar. É que já devem saber que os tais “Tugas espertos” estão a ganhar campo de manobra e a exportar ”velhaquice” em grandes quantidades. Não acreditem em promessas e cantos de sereia.
Eu costumo dizer que a emigração não é melhor nem pior, apenas diferente, mas eu só tenho “pensamentos manhosos”. Que cada um decida o que lhe dita a cabeça e o coração e que tenha muita sorte.

Uma boa semana para todos e pensem.

Jorge Mendes
Bruxelas, 22/10/2014



Alcácer do Sal: Câmara Municipal aprova Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2015



O executivo municipal aprovou, com os votos favoráveis do presidente e dos três vereadores da CDU e a abstenção das três vereadoras do PS, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano (Plano Plurianual de Investimentos e Actividades Mais Relevantes) relativas ao ano de 2015, em reunião de Câmara que decorreu na passada Quinta-feira, dia 23 de Outubro.
Para o presidente da câmara este orçamento tem em conta o conjunto de compromissos e o "peso forte de encargos de transferência". O autarca referiu ainda que o município vai avançar com candidaturas em 2015 e aproveitar os fundos do INALENTEJO e que a aposta vai ser também nos meios próprios da autarquia.
A autarquia pretende apostar na melhoria das redes de água e saneamento através de renovações da chamada rede baixa e melhorias na rede de saneamento nomeadamente através da contemplação de verbas para a ETAR de Rio de Moinhos, na freguesia do Torrão. 
Para além disso, está prevista a aquisição de uma viatura de recolha de resíduos sólidos - através de candidatura a fundos europeus - e a reparação de outra.
Está ainda prevista a criação do Centro de Ciência Pedro Nunes, uma parceria com as universidades de Évora e de Lisboa e as escolas do concelho.
Já a oposição, pela boca da vereadora Isabel Marçano criticou a ausência de preocupações com o desenvolvimento sustentável do concelho e mostrou-se preocupada com a falta de condições de emprego, nomeadamente o desemprego jovem e a saída de muitos jovens do concelho. Para a vereadora do PS é necessário atrair investimentos e criar mais emprego mas não emprego na câmara sublinhou em provocação pela imensa quantidade de prestações de serviço por ajuste directo que se verificaram durante 2014. Seguindo essa linha de orientação, referiu que neste orçamento há uma inflação das despesas correntes, em contra-ciclo com a situação do país. Na sua perspectiva, o parque industrial (ZIL) devia estar reflectido no documento e criticou a má organização da ZIL onde empresas de produtos alimentares convivem paredes-meias com indústrias de produtos tóxicos. Defendeu ainda a autarca que gostaria de ver um acréscimo da atracção de investimento como forma de manter a população onde parte dos jovens vive com os pais e outros pura e simplesmente partem para fora.
Já Isabel Vicente, também do PS, referiu que se verifica neste orçamento um incremento de mais três milhões de euros no orçamento de despesa corrente em apenas um ano referindo que este é um orçamento despesista e um orçamento "de dentro para dentro".
Vitor Proença defendeu-se das acusações da oposição referindo que Alcácer espelha a realidade do Alentejo e do país em geral e revelou que Alcácer do Sal foi o concelho onde nos últimos dez anos mais cresceu o desemprego referindo ainda que o concelho vai pagar a factura da ausência de projecto e rematou afirmando que a terra tem um "potencial brutal" mas que o orçamento espelha os recursos que o concelho tem.
O edil prometeu ainda que as obras no Museu Municipal, que se encontra fechado ao público há mais de cinco anos, vão ser concluídas em 2015.
O orçamento prevê que a Câmara Municipal de Alcácer do Sal vá dispor, em 2015, de vinte e dois milhões cento e sessenta e seis mil quatrocentos e cinquenta e um euros (22.166.451,00€).
Depois de aprovado pelo executivo, o documento tem agora que ir à assembleia municipal para também aí receber aprovação.

quinta-feira, outubro 23, 2014

Mais três casos resolvidos...

... E mesmo que neste caso seja uma solução manhosa não deixa de estar melhor do que estava.
Havíamos chamado a atenção aqui.





Quanto ao buraco da Rua do Relógio, eis que está melhor e também foi aqui feita uma chamada de atenção.




Por fim e passado um ano, a sugestão que deixamos aqui é agora uma realidade.




Afinal o Pedra no Chinelo faz falta. Claro que há quem não goste... por razões óbvias. Já gostaram.
O equívoco é partir-se do princípio que este espaço está ao serviço das agendas dos do costume. Não está! Nunca esteve! E jamais estará!

«Está ok. Bem-vindos»

É neste bonito estado que se encontra o parque de merendas do Torrão, junto à ponte. Folhas, lixo, o tanque da fonte vazio deixando à vista a sujidade, vidros e pedras que se encontram no seu interior.
Uma elucidativa imagem para quem vier visitar o Torrão.






Um cidadão indignado resolveu fazer isto. Esteve bem no conteúdo mas não esteve bem na forma. Afinal de contas isto não deixa de ser um acto de vandalismo. A fonte foi inclusive recentemente pintada (e mesmo que o não fosse). Poderiam estas palavras terem sido escritas numa tábua e ali pendurada. Mostrar indignação muito bem mas assim não havia necessidade.





O tanque da fonte. Sem água e com vidros, pedras e sujidade


Torneiras partidas...










Realmente, há coisas fantásticas não há?

Mais uma vez, vamos ver o que se dizia em campanha eleitoral:







Passado um ano, e porque é importante avivar a memória é bom confrontar o que se disse com o que se faz. É por estas e por outras que depois se perde a credibilidade. Assim torna-se complicado.

Gato escondido com rabo de fora

E por falar em S. Romão, e já que estávamos na zona, não deixamos passar a oportunidade de irmos visitar a recente obra levada a cabo pela junta de freguesia... e que tanto foi gabada.



E mais uma vez, aquilo que vimos não foi bonito. É pois mais uma obra de fachada. O resto infelizmente é propaganda.
A igreja de S. Romão sofre de graves patologias que apontamos aqui. Será que foram reparadas?
Dificilmente, pois o que está à vista poucas duvidas deixa.


No muro frontal, pintura e pronto

O beiral ficou como estava. Não houve qualquer preocupação em substituir a telha partida





O interior da torre sineira está no estado que se vê. Nem uma gota de tinta o interior viu e o contorno nesta abertura não foi pintado de azul tal foi feito relativamente à abertura frontal







Mas fomos mais além e fomos ao outro lado. Fomos ver as traseiras do cemitério e o pior está mesmo lá atrás. Encontramos o muro com as enormes fissuras que já tinham sido apontadas. Não houve nem reparação nem pintura. Ficou igual, ficou exactamente como estava.


Como se pode ver, aqui nem uma pinga de tinta caiu.



Eis pois apenas aquilo que foi divulgado. Nós aqui fotografamos de todos os ângulos e não apenas e só o que interessa.

Perante as evidências estamos infelizmente a ver mais do mesmo. Areia atirada aos olhos dos torranenses. Passado um ano desde que este executivo tomou posse, chegamos à conclusão que estamos perante um caso de bipolaridade política. Uma coisa é o candidato Virgílio Silva outra coisa bem diferente é o presidente Virgílio Silva. Uma espécie de Dr. Jekyll and Mr. Hyde da política.
Não resistimos inclusive a colocar esta imagem que anda nas redes sociais:



Dizia pois o candidato Virgílio que pretendia criar um folha informativa com verdadeira informação aos cidadãos como um autentico órgão de informação de e para a freguesia e não apenas mera propaganda de um executivo. Outra afirmação seria de que o então candidato não aceitaria as coisas pela metade.


Excerto do discurso de apresentação de candidatura de Virgílio Silva que consta no Facebook da candidatura.




Ora o que mais temos visto senão mera propaganda do executivo. Quanto ás coisas pela metade, este é só mais um caso. Mas já houve outro similar.
Se duvidas havia... e se as há, só há uma maneira. Ir ao local e ver para crer.

De ressalvar que a responsabilidade não pode ser atribuída a quem executa as obras mas tão só a quem dá instruções. Porque não se aproveitam os bons pedreiros que estão actualmente ao serviço temporariamente da junta, para fazer obras com qualidade e em condições?