sexta-feira, setembro 29, 2017

Conversas Subversivas 20



Na conversa de hoje, e antes de abrir as hostilidades, um pormenor que ficou esquecido na questão das regalias dos funcionários camarários (e da Junta).
Pena é não haver gente ("nossa") para desmontar estes embustes.

Os prospectos do Sr. Montinho têm uma gralha. Pode ser coisa insignificante mas é bem demonstrativo do desleixo.

O ponto principal é a ciclovia. Já não se lembra dela? É normal pois curiosamente a candidatura PCP7CDU/Vítor Proença de tal não faz alarde. Coisa estranha pois propaganda é mais que muita e ainda por cima era suposto a ciclovia ser a obra emblemática deste mandato.
Então e a «outra gente» anda, como se diz no Minho, a nanar? - a dormir.

Depois não se admirem se...










quinta-feira, setembro 28, 2017

Conversas Subversivas 19



Nesta nossa conversa, vamos aferir se existe ou não fenómenos populistas em Portugal.
O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa diz que não. Anda a Leste. Se há altura propícia para todo o tipo de fenómenos populistas é em época de eleições autárquicas.

1 - O PCP (CDU) e o Sr. Silva volta a tentar o mesmo truque do independentes. Já conhecemos o truque... e o respectivo embuste.



2 - A Feira Nova de Outubro, certame que se realiza em Alcácer do Sal, de Outubro só tem o nome. Este ano, 2/3 da feira têm lugar em Setembro. Nós até sabemos bem porquê!


3 - Nesta altura são prometidos mundos e fundos. Em Alcácer promete-se aos funcionários camarários férias e dispensas ao serviço... e até o Sr. Silva embarcou na onda. Pudera!
Quem paga é o contribuinte... e nem metade das regalias tem. 
É caso para dizer: paga e não bufa!

Conversas Subversivas 18


Na conversa de hoje vamos analisar como algumas instituições se deixam, voluntariamente ou de forma ingénua, envolver na quezília eleitoral.

Os Srs. Presidente da Câmara, Vítor Proença; e da Junta de Freguesia do Torrão, Virgílio Silva, aquando da deflagração do incêndio nos arrabaldes do Torrão, foram visitar o posto de comando - onde é que já vimos isto?
Para cúmulo, não é Vítor Proença quem tem o pelouro da Protecção Civil mas sim o Vereador Manuel Vitor. A pergunta que se põe é: O que foi lá fazer? Óbvio, né?
E o Sr. Silva? Que medidas tomou no âmbito da prevenção sabendo-se que o Presidente da Junta é por inerência o responsável máximo pela protecção civil na sua freguesia?
E porque não foram ao terreno a posteriori?
Então e o Sr. Montinho e a sua «Gente»? Onde andam? Boa pergunta.

Mas há mais!










Tudo certo mas incompleto. Quantos hectares arderam, quem comandou?
A última frase... desnecessária. Ao menos não houve fotos.







 Parece um pedregulho mas não é! É a Fonte Faz-me Rir.



Visitas para a fotografia é fácil mas enfrentar a realidade «tá quieto». Depois do rescaldo, onde andaram os visitantes de ocasião? Os serviços municipais por acaso procederam à limpeza do local, nomeadamente de lixo?


Já a Fonte Faz-me Rir ficou devidamente mascarrada do fumo. Por acaso foi pintada? É que o Sr. Silva diz que andou a reconstruir fontes e poços comunitários e a cuidar e valorizar do património da freguesia - pelo menos o mais visível.
Então e a referida fonte? Bem, há quem diga que está em propriedade privada e que a propriedade até é justamente do Sr. Montinho.
Tá bem; e daí? Também o Sr. Silva tomou a iniciativa de ir requalificar a Fonte de Vale de Semedeiros sendo que a dita não está propriamente na freguesia do Torrão - e em boa hora o fez. Mas se abriu os cordões à bolsa para uma intervenção mas aprofundada, não podia agora ter dispensado uma simples latinha de tinta para pintar a Fonte do Faz-me Rir?



quarta-feira, setembro 27, 2017

Conversas Subversivas 17




Esta conversa bem que se pode resumir àquele velho ditado popular: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.

Em Maio de 2015, o Torrão recebeu a ilustre visita da Sra. Embaixadora de Cuba; visita de "grande importância para a freguesia do Torrão", nas palavras do Sr. Silva.
Passados dois anos, onde está a "grande importância" e as mais-valias para o Torrão?
Certamente mais interessante seria a visita de representantes diplomáticos de países desenvolvidos do norte da Europa que fossem em busca de potencialidades da região e de alguma forma fossem estabelecidos contactos de forma a potenciar a captação de investimento.

Mas palpita-me que o enorme entusiasmo do Sr. Silva se deve única e exclusivamente a afinidades ideológicas.

De tal forma assim é que aquando da morte do antigo ditador Fidel de Castro, de Cuba justamente, o Sr. Silva foi, pesaroso, à Embaixada do país, devidamente aperaltado como manda a sapatilha, escrever no livro de condolências expressando-se «unido na dor do povo cubano».
Já aquando da morte do antigo Chanceler alemão, Helmut Kohl, pai da reunificação alemã - após a queda do Muro de Berlim - do Sr. Silva nem um murmúrio. Nós sabemos bem porque não está unido na dor do povo alemão.

Então e perante a noção sui géneris de democracia do Sr. Silva, o Sr. Montinho nada tem a dizer? Bem, o Sr. Montinho também não é propriamente um paradigma de democrata.



Excentricidades terceiro mundistas










Conversas Subversivas 16



Nesta conversa vamos falar da Fonte Santa.


Foi promessa do PCP/Sr. Silva a «devolução da Fonte Santa ao Povo do Torrão». Efectivamente a promessa concretizou-se - curiosamente e convenientemente em ano eleitoral - contudo devolveram à população uma fonte «escangalhada» pois não deita pinga d'água. Na verdade, é justo referir que estes senhores apenas prometeram devolver a fonte... mas não em que condições.
Então e o Sr. Montinho?
Para iludir e fazer passar despercebida a coisa, aproveitou-se para ali fazer um parque de merendas... com vista para o cemitério. Mas como o slogan é «Torrão tem vida» convém manipular as imagens. Nos devidos sites a obra é alardeada mas as fotografias são tiradas de ângulos tais que o cemitério não aparece na fotografia.

Mas há mais! 



Palavra de Vereador. O actual Vereador Manuel Vitor comprometeu-se a devolver a Fonte Santa (Seca) aos torranenses...





... e efectivamente a promessa foi cumprida. A fonte foi de facto «devolvida ao povo» torranense.






O que as imagens propagandeadas não mostram é que água é coisa que a fonte não dá. Nem pinga! Deve ser da seca. Só pode! Mas também, verdade seja dita, não foi prometido em que condições seria devolvia a fonte.
O que se procurou esconder também foi o facto do parque ter vista para o cemitério. 
Para os mais perspicazes fica a pergunta: Consegue vislumbrá-lo? Onde está o Walli?



Onde está o Torrão? Nem o Sr. Silva teve direito a menção honrosa.
Há a hipótese da situação ter sido rectificada mas o que é facto é que esta placa existiu (ou existe). Se porventura assim foi, haverá lugar à devida correcção.
Até lá...

terça-feira, setembro 26, 2017

Conversas Subversivas 14




Os partidos em geral, e Alcácer não excepção, tendem a relegar os seus melhores quadros para segundo plano.
Para além do PS e do PCP, concorrem em Alcácer do Sal o PSD-CDS/PP e o BE. Mas mesmo que queira falar deles não há muito a referir.
No BE, já estava na hora da Nádia Penas ser cabeça de lista ou à Câmara Municipal ou à Assembleia Municipal.
No PS aplica-se exactamente  o mesmo princípio no que ao Prof. Serafim Inocêncio diz respeito. É caso para dizer que tanto numa situação como noutra... é uma pena.
Mas se o PCP usa e abusa de vídeos, ainda que essencialmente palha, no PS estes de são uma raridade confrangedoura. Do que estão à espera para pôr Serafim Inocêncio (e António J. Grilo) a falar?

Sabe como decorreram as sessões da Assembleia Municipal na actual maioria PCP/Vitor Proença? Surreal!
Serafim Inocêncio sabe pois é deputado municipal desde 2005. E porque é que tal não é denunciado?

segunda-feira, setembro 25, 2017

Conversas Subversivas 12



O Sr. Silva, quando toda a gente pensava que, esgotado, iria sair de cena eis que quer estar mais quatro anos (paralisado e manipulado) à frente da Junta de Freguesia do Torrão.

O Sr. Montinho, na sua carta de apresentação de candidatura diz que não quer queixumes nem quezílias. No mínimo estranho.

Todos eles, transparência não é com eles. Mas o Sr. Montinho compromete-se a publicar (FINALMENTE) os orçamentos e contas de gerência da Junta de Freguesia. A ver vamos. O Sr. Silva também prometeu.

Mas o Sr. Montinho, que talvez porque já disse que não quer quezílias nem queixumes, ainda não se dignou a dizer o que pensa do facto da página oficial de Facebook da Junta de Freguesia do Torrão, criada no mandato do Sr. Silva ostentar o nome... do presidente bem como o uso indevido confundindo assuntos pessoais com institucionais.

Mas pior.

OS BLOQUEADOS POLÍTICOS

O Sr. Silva, no seu supremo atrevimento e tendo uma noção de democracia um tanto ou quanto distorcida, acha por bem BLOQUEAR munícipes na página da Junta de Freguesia.
SERÁ ISTO ACEITÁVEL? 
Da campanha do PS, nem um piu. É caso para dizer que quem cala consente.

Mas as diatribes do Sr. Silva não se ficaram por aqui. O clímax é atingido em Dezembro de 2015 quando, bastante incomodado e já completamente ultrapassado, o Sr. Silva, à revelia de tudo e todos acaba com o acesso à Internet e quer pôr as culpas no autor do blog Pedra no Chinelo de forma a tentar acicatar a animosidade da população.



Comentário nas redes sociais deixa biblioteca do Torrão sem internet



Comunicado





Uma alarvidade de todo o tamanho que merece ser conhecida em período eleitoral.
O Sr. Silva, ainda para mais que aquando da sua vitória eleitoral e quando neste blog de tal foi dada a notícia, garantia que o autor iria sempre escrever «em liberdade e sem medo».
Um flop imenso, um bluff autêntico, um monumental embuste.




Um flop imenso, um bluff autêntico, um monumental embuste.

A avaliação do mandato do Sr. Silva só pode portanto ser qualificada da seguinte forma:  EQUÍVOCO PERMANENTE; ERRO DE CASTING INFELIZ

Conversas Subversivas 11





Nesta conversa vamos analisar a performance da candidatura socialista aos órgãos autárquicos de Alcácer do Sal.
Em Alcácer do Sal ocorre um fenómeno curioso: Nunca são as oposições que vencem as eleições mas a situação que as perde. Basta pois a estas fazerem o «papel de morto» e esperar até porque se a oposição é aguerrida ganha... anti-corpos de parte da população.
Mas há mais:
O que o PCP/Vitor Proença têm demais - vídeos, ainda que o conteúdo seja maioritariamente palha - o PS da candidata Clarisse Campos tem de menos. Ou serão tímidos ou ainda estão da Idade da Fotografia; ainda não deram o salto para a Idade do Vídeo.
Seja como for, conhece os candidatos? O perfil?
Pessoalmente conheço a Clarisse Campos pois foi minha professora e o Gabriel Geraldo, pois é um rosto do passado... e mais ninguém. Espantosamente nem a Mara Marques. Espantosamente porque é minha conterrânea.

Mas há mais erros estratégicos por ali nomeadamente a abundância de rostos do passado mais ou menos encapotados, cujo rosto maior é justamente Gabriel Geraldo que ainda por cima carrega um incómodo anátema.

Bancando o morto, estes senhores pouco falam de medidas concretas nomeadamente de assuntos que estão passar ao lado e depois não se admirem quando começarem a jorrar coelhos da cartola, isto se saírem vencedores da contenda de 1 de Outubro.
A questão do logótipo do município é uma delas. Já vai em três... por enquanto. 
Será que vai ficar por aqui?



O princípio de tudo. O primeiro «logo», da antiga era PCP.


Com a chegada do PS ao poder, em 2005, uma nova imagem chegou à edilidade.


Em 2013 é aberta a nova era PCP a qual se mantém até ao presente e com ela chega um novo (o terceiro!!!) e actual logótipo.

Ficará por aqui?



Autocarro da Câmara Municipal de Alcácer do Sal ostentando a pintura original. Foto tirada em 2010.




Determinados a erradicar tudo o que fosse identificável com o «antigo regime» o novo executivo PCP/Vitor Proença, mal se apodera dos destinos da edilidade, apressa-se a mudar inclusive a pintura do autocarro camarário.
Estas brincadeiras têm custos. Quanto custou? Perguntem ao Presidente Vítor Proença!

domingo, setembro 24, 2017

Conversas Subversivas 10





O tema desta conversa é, como não podia deixar de ser, autárquicas, mais concretamente a campanha no concelho de Alcácer do Sal.

Nesta primeira conversa, vamos analisar as declarações dos membros do actual executivo camarário, declarações essas que se podem classificar globalmente numa só palavra: Palha.
Mas duas linhas se podem identificar ali contudo:
A primeira, uma «declaração de amor incondicional» a Vitor Proença;
A segunda, a acção desenvolvida neste mandato foi sobretudo de «arrumar a casa».


PARA OUVIR AS ACTUAIS DECLARAÇÕES, VÁ À PÁGINA "Autárquicas CDU Alcácer do Sal"


COMPARE AS DECLARAÇÕES DOS PROTAGONISTAS NA CAMPANHA ELEITORAL DE 2013.






Silva contra Silva

Silva contra Silva é a versão torranense do filme Kramer contra Kramer.
O Sr. Silva, em 2013 e enquanto candidato, criticava com fina ironia as obras feitas à pressa pelo então executivo cujo Nº 2 era justamente o Sr. Montinho, actual cabeça de lista pelo PS e opositor do Sr. Silva. Passados quatro anos eis o ainda Presidente da Junta de Freguesia do Torrão a deitar mão exactamente do mesmo expediente.
É pois caso para dizer: Todos diferentes, todos iguais.

2013


E sempre com o tal dito erro da praxe a que o Sr. Silva já nos habituou. Será visinho ou vizinho?


2017


Como se não bastasse, o desespero total do Sr. Silva leva-o a fazer propaganda inclusive na página dita da Junta de Freguesia. 



Perante isto, há que ter presente o que o Sr. Silva então disse em 2013.



«COMIGO VAI SER DIFERENTE!»


ME ENGANA QUE EU GOSTO

sábado, setembro 23, 2017

Conversas Subversivas 9


Depois do presumível assalto aos paióis nacionais de Tancos as entidades estatais entraram em contradição. Onde é que nós já vimos isto?

Por lapso não referi, mas pelo meio ainda houve aquele episódio rocambolesco do chefe das secretas ter declarado que souberam da notícia... pelos jornais.



Espanha divulga a lista de material roubado em Tancos

Tancos. SIS só soube do roubo pelas notícias no dia seguinte





Fonte: Jornal de Notícias

quarta-feira, setembro 20, 2017

Conversas Subversivas 8






O tema desta conversa vai incidir sobre várias problemáticas na questão operacional da estrutura ou de parte da estrutura encarregue da missão no âmbito do socorro ás populações civis.

Se há tema tabu por excelência em Portugal, esse é o dos bombeiros. Heróis e anjos incondicionais no seio da opinião pública, nada se questiona. Qualquer crítica é considerada injusta e os próprios bombeiros reagem com agressividade à crítica.
Mas será que tudo está bem?


O TEMA TEM SIDO TRATADO POR MIM DESDE 2015:

A praga dos incendiários





No SEXTA ÁS 9 muita coisa veio a lume nomeadamente o que se passa no seio de algumas corporações de bombeiros.


A Verdadeira História da Tragédia de Pedrógão Grande

O que falhou na tragédia de Pedrógão Grande?

SOCORRO EM RISCO

O Que Aconteceu Este Verão?

Escândalo na Proteção Civil


Reportagem do Expresso dando conta da desconfiança da família do bombeiro falecido relativamente ao socorro que lhe foi prestado.







A Unidade Militar de Emergências, de Espanha esteve em Portugal... e «pôs o dedo na ferida».
Mas afinal quem é e como actua esta unidade de elite?







Operacionais espanhóis ajudam no incêndio de Pedrógão



Portugal e Espanha: as diferenças no combate dos dois grandes incêndios, Pedrógão e Doñana

O que os espanhóis que andam nos fogos dizem dos portugueses



Atente-se neste vídeo de motivação e reflicta bem na parte inicial.


sábado, setembro 16, 2017

Conversas Subversivas 7





O tema de hoje:
A grande orquestração do regime

A melhor forma de apalcar, de acalmar a ira, a revolta e a indignação é gerar a comoção.
Cientes, conscios ou pelo menos calculando que tudo tinha corrido mal na tragédia de Pedrógão Grande urgia criar uma manobra de diversão - a juntar às manobras evasivas e à contenção de danos que se fazia e faz de forma desesperada - de forma a gerar comoção, em suma, a criar uma ilusão ou uma espécie de manipulação psicológica.
Como? Não perca.

quarta-feira, setembro 06, 2017

Conversas Subversivas 6




A conversa de hoje, que bem se pode intitular SIRESP para que te quero, em alusão ao célebre ditado. Na verdade, cada vez mais o célebre gesto bíblico da lavagem de mãos se vai tornando uma especialidade portuguesa.

O governo desde o primeiro instante procurou lavar as mãos da tragédia de Pedrógão Grande. Uma das manobras consistiu numa conferência de imprensa da Ministra da Administração de Interna dando conta dos relatórios entretanto produzidos bem como da intenção de aplicar multas ao SIRESP e à PT. Mas... e o Estado? Não tem responsabilidades?

Isto e muito mais.


Material de apoio


Governo vai exigir indemnização ao SIRESP

Governo notifica SIRESP nesta semana de que a vai multar

Deputados do PSD contam o caos que viveram no terreno

O SIRESP, os pedidos de ajuda, a atuação da GNR. O que dizem os últimos relatórios sobre Pedrógão Grande

Pedrógão Grande: 22 falhas, 8 críticas e 32 recomendações




domingo, setembro 03, 2017

Conversas Subversivas 5



O Governo, durante um dos fins-de-semana mais problemáticos em termos de incêndios resolveu decretar o estado de calamidade. Mas quem pensar que tal se destina apenas a aumentar a eficácia da mobilização de meios e de apoio às populações desengane-se pois as implicações são mais profundas.

Mas há mais.












Fonte: Jornal Expresso, edição de 19 de Agosto de 2017