sexta-feira, junho 28, 2013

Gravíssimos disturbios em Alcácer do Sal: morre um dos feridos com gravidade em rixa na PIMEL

O Cabo dos Forcados Amadores de Montemor-o-Novo, José Maria Cortes, não resistiu aos graves ferimentos de que foi vítima no decurso de gravíssimos distúrbios que decorreram no recinto da PIMEL em Alcácer do Sal.
Face a este desfecho trágico, justifica-se mais do que nunca a constituição de uma ou mais comissões de inquérito de forma apurar responsabilidades, o que correu mal e planificar atempadamente, nomeadamente ao nível da segurança, a organização de futuros eventos desta natureza de forma a que erros crassos que certamente foram cometidos (supostamente terá havido sub-avaliação do risco e minimização do esquema de segurança) e actos desta gravidade não venham a ocorrer. Mais do que nunca este tema - que é com toda a certeza, tal como outros, de relevância extrema até porque houve o registo de vários feridos graves e de uma morte a lamentar - tem que ser obrigatoriamente alvo de ampla discussão já na próxima sessão da Assembleia Municipal que decorrerá em Julho (embora à data deste artigo ainda não conste no site do município a data, hora e local exactos onde decorrerá a sessão).

Para assistir a algumas reportagens sobre o tema, clicar nos respectivos títulos




Palestra sobre liderança em Alcácer do Sal

O candidato do Partido Socialista ao Município de Alcácer do Sal, José Manuel Torres Couto, vai promover a organização de uma palestra sobre liderança de equipas de alto rendimento baseado no caso de José Mourinho sem que haja qualquer intervenção de carácter político-partidário. Esta palestra destina-se a quem, a nível empresarial, político ou profissional, desempenhe ou pretenda vir a desempenhar funções de liderança de equipas ou grupos e terá lugar no próximo Sábado, dia 6 de Julho a partir das 18.30h no Auditório Municipal.

Numa região onde pessoas que desempenham (algumas inexplicável e acidentalmente) cargos de liderança em vários domínios e sectores, sem que tenham o mínimo perfil de líderes nem a mais absoluta noção do que é liderar, esta palestra é sem dúvida muito bem-vinda e recomenda-se vivamente.




quarta-feira, junho 26, 2013

Assembleia de Freguesia reúne pela penúltima vez



A Assembleia de Freguesia do Torrão vai reunir em sessão ordinária, no próximo Sábado, dia 29 de Junho pelas 21.00 horas, pela penúltima vez antes das eleições autárquicas que terão lugar no próximo dia 29 de Setembro.
Um dos pontos principais da ordem de trabalhos prende-se com a discussão e aprovação da segunda revisão ao Orçamento, PPI (Plano Plurianual de Investimento) e PPA (Plano Plurianual de Acções), o equivalente a um orçamento rectificativo do Governo para correcção do Orçamento de Estado o qual é debatido e aprovado no Parlamento.

É sempre importante referir que as sessões da Assembleia de Freguesia são abertas ao publico o qual pode intervir. Seria importante a participação pelo menos daqueles que pretendem votar ou ser eleitos pelas diversas listas concorrentes. Os primeiros para não votarem «às escuras» ou em função de partidos, símbolos, siglas, slogans ou gostos e simpatias pessoais mas para votarem conscientemente. Os segundos para se irem inteirando dos assuntos públicos respeitantes à nossa freguesia e de qual o funcionamento deste importante mas muitas vezes apagado e subvalorizado – não apenas mas também muito por culpa dos seus membros, incluindo Mesa e naturalmente em particular quem a preside – órgão autárquico.
De recordar ainda que a tradição de opacidade no Torrão já vem de longe sendo que ninguém, a não ser os eleitos e alguns funcionários, conhece a documentação a qual está completamente vedada à opinião pública torranense, um caso de falta de transparência inaceitável e uma das muitas causas das que levam os eleitores a votar ser ter consciência dos actos e decisões dos eleitos durante os seus mandatos numa matéria tão sensível e importante como esta.

Para ver um exemplo de transparência e do tipo de documentação e respectivo teor clique AQUI

Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos do Torrão analisa e decide sobre proposta de expulsão de associado


A Assembleia Geral da Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos do Torrão (AHBMT) irá reunir extraordinariamente dia 27 de Junho para que os sócios se possam pronunciar sobre uma proposta de expulsão de associado.
De acordo com os Estatutos da AHBMT, a pena de expulsão, a mais grave de todas as penalizações previstas, apenas pode ser aplicada por decisão da Assembleia Geral depois da mesma ser proposta pela Direcção. A expulsão implica a eliminação da qualidade de associado não podendo o mesmo ser readmitido salvo se houver à posteriori uma reabilitação em revisão do processo. O sócio expulso apenas pode recorrer da decisão através de via judicial.

A pena de expulsão é prevista caso um associado comprovadamente tenha defraudado dolosamente a AHBMT ou tenha agredido, injuriado ou desrespeitado gravemente qualquer membro dos órgãos sociais, a própria AHBMT, insígnias, elementos pertencentes ao comando, Bombeiros, colaboradores e a todos aqueles quem na qualidade de associado se relacionem e por motivos relacionados com o exercício do seu cargo. 

Para bom entendedor...

Há uma loja no Torrão, a loja do Sr. Mário Silva, que de há uns tempos para cá tem vindo a colocar uns objectos na montra com uma pequeno e curioso texto a eles alusivo. São frases pequenas e à primeira vista insignificantes mas se forem lidas com olhos de ver certamente que aí o seu verdadeiro alcance e profundidade será perfeitamente interpretado.
 Já lá diz o ditado que para bom entendedor meia palavra basta.










Projecto RUAS: Obras sem fim à vista.

As obras de requalificação da zona ribeirinha de Alcácer do Sal, que se inserem no Projecto RUAS - Regeneração Urbana de Alcácer do Sal, de acordo com notícia do Expresso, de 24 de Junho de 2013, estão sem data limite para terminar. De recordar que o actual executivo camarário afiançou na Assembleia Municipal, pela boca do Vice-Presidente e Vereador das Obras, que Junho seria a data para o fim das obras que muito têm agastado os moradores e deixado os comerciantes à beira de um ataque de nervos. O Presidente da Câmara afirma agora ao Expresso que não há prazos definidos. Longe vão os tempos em que tudo estava uma verdadeira maravilha: um ano (o prazo previsto para a execução) e como a situação se degradou. Mais uma vez, parece que a culpa é do empreteiro -  inacreditável o azar de quem adjudica ou do adjudicado. A estória do empreteiro e das obras convertidas... num bico d'obra são coisa que não é nova como se viu e se pode ver também aqui.
O edil alcacerense rejeita responsabilidades e «chuta para canto» referindo que "tal não depende da Câmara". Um «lavar de mãos» ao qual surge uma outra resposta desconcertante e incompreensível: já não é relevante. Porquê? Então transtornos de vária ordem para os moradores e comerciantes locais os quais não têm fim à vista já não é relevante? Será porque esta equipa está de saída que já não é relevante? Será porque precisamente por estarem de saída e não terem que pagar o preço político que o caso deixa de ser relevante? Será a teoria do «quem vier a seguir que se desenrasque»? E as pessoas? E a defesa do bem-comum? E a noção de servir? Durante oito longos anos conceitos básicos não foram apreendidos e como tal isso explica muita coisa incluindo o porquê desta equipa estar «fora de jogo».

terça-feira, junho 25, 2013

Rio de Moinhos: o mais fácil já está resolvido

A ruptura numa conduta de água na aldeia de Rio de Moinhos - um dos múltiplos problemas que assolam as aldeias da freguesia do Torrão tal como constatamos recentemente aqui - já foi resolvido. Recorde-se que na passada Quinta-feira durante uma deslocação às aldeias e em particular a Rio de Moinhos, alguns moradores queixaram-se que essa situação já duraria alegadamente há uma semana sem que o problema fosse resolvido. Desta forma, e muito graças certamente à acção do Pedra no Chinelo, a conduta já se encontra devidamente reparada.
Estamos em crer que os restantes problemas também serão resolvidos com a devida celeridade.







Rio de Moinhos, 20 de Junho de 2013




Rio de Moinhos, 25 de Junho de 2013 (sendo que 22 e 23 de Junho foi fim-de-semana e 24 de Junho, feriado municipal)


Forcados de Montemor e de Setúbal emitem comunicado sobre a rixa de Alcácer



O Grupo de Forcados Amadores de Montemor, reagiu aos gravíssimos actos que decorreram em Alcácer do Sal, na PIMEL, emitindo um comunicado sobre toda a situação, o qual pode ser lido na íntegra clicando no título abaixo:


Amadores de Montemor emitem comunicado sobre a rixa de Alcácer



Também os amadores de Setúbal reagiram aos incidentes emitindo um comunicado o qual pode ser acedido clicando no título abaixo:




domingo, junho 23, 2013

Gravíssimos disturbios em Alcácer do Sal: PIMEL marcada por pancadaria e cenas de grande violência

A PIMEL, Feira do Pinhão, do Mel e das Actividades Económicas de Alcácer do Sal ficou marcada por gravíssimos distúrbios e actos de violência extrema (que envolveu esfaqueamentos) dos quais resultaram dois feridos em estado grave.
Quando se facilita, não se criam planos de contingência e se dorme à sombra da bananeira tendem a acontecer coisas destas. Mais um mau presságio. Tudo se desmorona. São revezes atrás de revezes.









É inevitável que se tenha que apurar o que de facto se passou. Tudo indica que houve uma sub-avaliação dos riscos, se descurou a segurança e se criaram as condições através de negligência para que tal acontecesse. A reportagem da SIC é clara. Resta saber se a negligência se verificou ao nível operacional, de esquema de segurança, a nível policial ou se foia nível político ainda para mais quando se sabe que o policiamento de feiras é pago pelas autarquias que organizam.
De referir ainda que ambos, quartel dos Bombeiros e da GNR estão a pouco mais de 100 metros do recinto da feira.
É imperioso avançar com um inquérito municipal afim de apurar responsabilidades e falhas. Este assunto pode, deve e tem que ser discutido em Assembleia Municipal a qual devia avançar com a criação de um comissão de inquérito. O que se passou é grave de mais para ser tratado com condescendência.



«Esta tem que ser a melhor PIMEL de sempre» afirma o edil de Alcácer. E não é que já o é? Infelizmente pela negativa. Em violência, pancadaria e distúrbios o primeiro lugar já ninguém lhe tira... nem mesmo no Jornal da Noite da SIC onde foi notícia de abertura.

sábado, junho 22, 2013

Universidade de Coimbra já é Património Mundial da Humanidade




A Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo e um dos principais centros de cultura da Europa, fundada por El-Rei D. Dinis no século XIII, foi classificada hoje pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade em reunião que decorre em Phnom Penh, capital do Reino do Cambodja.
Coimbra, a sua universidade e Portugal estão de parabéns.

2ª Maratona de BTT no Torrão


Dia 13 de Outubro terá lugar a 2ª Maratona de BTT no Torrão. De recordar que a primeira edição foi um sucesso do qual demos conta aqui.
O Torrão tem todas as condições para estar na rota do BTT nacional assim haja motivação, apoio e, claro está, vontade política - muita vontade política - e uma sólida, coerente e clara política desportiva no concelho e na freguesia.

sexta-feira, junho 21, 2013

Quando isto de ser «acordista» é um problema dos diabos

O Correio da Manhã, jornal que infelizmente se «acordizou» no inicio deste ano – e que dessa forma perdeu um leitor assíduo – de vez em quando (e já não é a primeira vez) tem dilemas existenciais no que à ortografia adoptada, ou «adotada» conforme o (mau) gosto, diz respeito. A edição de ontem, dia 20 de Junho de 2013 é disso exemplo. Uma notícia dá conta de falhas nos sistemas informáticos de centros de saúde e hospitais do país tendo como consequência dificuldades na prescrição de medicamentos e tem como título «Informática pára centros de saúde» – devo dizer que o soube imediatamente assim que pus os olhos nas garrafais letras do título pois este é claro mas apenas porque ou houve recurso a um «truque» ou por desconhecimento do acordês(?). Atentemos no «pára», pois é aqui que está a chave da questão e como tal vamos parar aqui um pouco e reflectir. De acordo com o inenarrável «Acordo» – escrevo sempre entre comas pois só Portugal é que o cumpre e qualquer acordo para o ser tem que ser no mínimo consignado por duas partes o que não é o caso – Ortográfico, o presente do indicativo do verbo parar na terceira pessoa do singular «vê» o acento (que tem a função de «abrir» o som «a» da mesma forma que «a» e «à» ou «e» e «é») «voar» transformando-se assim pára (Ele ou ela pára) em para (Ele ou ela para) não se distinguindo assim da preposição «para» que se escreve de forma igual, exactamente o mesmo que aconteceu com «cágado», a simpática tartaruga de água doce que o dito cujo encarregou de deixar «cagado» para além da cagada em que converteu a língua escrita; um crime de lesa-pátria, um ultraje. E se em determinados (poucos) contextos consegue-se discernir, na maioria dos contextos fica-se sem saber se o «a» é aberto ou fechado o que faz a diferença entre forma verbal e preposição. E como tal, aqui é que a porca torce o rabo e em particular, torceu neste que é um dos flagrantes casos que tornam a frase ambígua e divergente com dois sentidos completamente díspares consoante se interprete o «para» como forma verbal ou como preposição – e é legítima e altamente provável a dúvida. É que se o «para» for interpretado como a forma verbal do verbo parar na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, significa que a informática está a bloquear os centros de saúde que assim ficam sem capacidade de resposta relativamente a funções que dependem dos sistemas de computação. Se, por outro lado, o «para» for interpretado como preposição o sentido da frase muda total e radicalmente, significando esta que os centros de saúde vão ser abastecidos ou equipados com material informático. Tem tudo a ver não tem? Quando nós sabemos que uma simples vírgula altera totalmente o sentido de um texto e que no passado já levou e levará a que acordos e negociações inclusive ao mais alto nível fiquem bloqueados por horas e até mesmo dias por tão enganadoramente insignificante coisa que o não é podendo sair caro como aliás se pode ver aqui, o que não dizer de um acento ou de uma letra? Como também de pode ver, a titulo de exemplo, com a questão da lei autárquica onde ser presidente de Câmara ou Presidente da Câmara faz toda a diferença e muda completamente o âmago da lei tornado-a terrivelmente ambígua e sujeita a interpretações díspares e que já fez, faz e irá continuar com toda a certeza a fazer correr rios de tinta. Não é à toa que tribunais e magistrados resistem à catástrofe acordista proibindo-a mesmo. Exemplos não faltam. Fazia falta a muita gente ter tido Gramática na Escola Primária como eu tive bem como um Professor de Português como o que eu igualmente tive no 8º ano no já longínquo ano lectivo de 89/90 que numa manhã quente de Maio me deu a mim (pelo menos a mim deu) e aos meus colegas uma magistral lição da qual nunca mais me esqueci, sobre a real importância da pontuação e de como esta é determinante e altera completamente uma frase não servindo apenas para embelezar e promover uma escrita com estilo, com uma simples estória (não sei se verdadeira se falsa): a estória do «MORRA SALAZAR NÃO FAZ FALTA À NAÇÃO». Conhecê-la-ão as eminências pardas que por aí andam a promover a coisa? Se não conhecem, deviam.
 Mas voltando ao que interessa, se não fosse o acento e nos ficássemos, fosse pelo que fosse, apenas pelo título (se este estivesse totalmente em acordês o que não é o caso) ficaríamos sem saber o que se está a passar nos centros de saúde. Bloqueados pelos sistemas informáticos ou equipados com material informático? Giro não é? É isto evolução; argumento usado por este jornal no início deste ano para justificar a aderência ao «acordês» e o abandono do português?! Não há dúvida que a ortografia melhorou e se clarificou. Nada de ambiguidades! Eis a prova: clarinho como a água cristalina que sai de uma conduta de esgoto. Ou como agora está em voga: limpinho.
Ironias à parte, até porque esta desgraça que caiu em cima da ortografia portuguesa – já agora, quem gostar e saber desta igualmente bela forma antiga, também poderá escrever «ortographia portugueza» – de engraçado pouco ou nada tem, e perante um bico d’obra desta dimensão em que é que ficamos? Bem, neste caso, cientes (ou não) de tão confrangedora situação resolveu-se o problema facilmente (repito, se quem o fez é um acordista fluente) com uma ligeireza e manhosice que até assusta (a mim assustou). Pôs-se o acento no «para» e pronto «tá» resolvido – não me canso de repetir, até porque me recuso a acreditar em sancta simplicitas, que parto do princípio que quem assim escreveu (autor do artigo, redacção…) sabe escrever «acordês» correcto… ou «correto» para não destoar.
Ora o Correio da Manhã (neste caso) ou lá quem for (seja entidade singular ou colectiva) não pode ser «acordista» só quando convém ou ser «acordista» às Segundas, Quartas e Sextas e deixar de ser «acordista» às Terças, Quintas e Sábados – sendo que o Domingo é para descansar até porque isto de ser voluntariamente bipolar cansa a moleirinha.
Mas vendo as coisas por outro prisma há aqui algo ainda mais confrangedor que me deixa bem mais deprimido, apreensivo diria mesmo estupefacto, siderado com o estado a que Portugal chegou. Na verdade convenço-me mais de que por cá, regra geral, os melhores das duas uma: ou estão desempregados ou emigraram (ou melhor dizendo, fugiram a sete pés deste país que em tempos que já lá vão foi classificado como um manicómio em autogestão) faltando – e muito – inteligência, bom-senso e falta de sentido prático nos espíritos que por cá andam. Na verdade, se o dilema está no para/pára, o caso seria perfeitamente contornável se alguém tivesse sido perspicaz e prático poupando-se este que é (era?) um jornal de referência a um embaraço que não deixa de o ser e poupar-me-iam a mim o tempo que levei a escrever este arrazoado de palavras – até porque assim que vi tal coisa senti-me violado na minha consciência e como tal não pude nem quis ficar mudo e quedo. Bastava tão só substituir a polémica palavra por um sinónimo (o ideal era substituir a grafia mas infelizmente já era pedir demais) e o caso estava arrumado. Era difícil? Bem, eis alguns exemplos:

- INFORMÁTICA TRAVA CENTROS DE SAÚDE
- INFORMÁTICA DETÉM CENTROS DE SAÚDE
- INFORMÁTICA DEIXA REFÉNS CENTROS DE SAÚDE
- INFORMÁTICA PARALIZA CENTROS DE SAÚDE
- INFORMÁTICA IMOBILIZA CENTROS DE SAÚDE
- INFORMÁTICA BLOQUEIA CENTROS DE SAÚDE

Era à escolha do freguês. Simples, inteligente e prático – aliás é o que eu pessoalmente faço mesmo quando apenas estou em dúvida se determinada palavra que na ocasião escrevo está ou não correcta e não tenho um dicionário à mão. Substituo a palavra, cuja escrita me deixa dúvidas no meu espírito, por um sinónimo ou expressão equivalente e pronto.

E depois há muita gente a admirar-se dos jornais escritos estarem a perder cada vez mais leitores, em Portugal. Pudera! Para além do facto da Internet ser um veículo mais eficaz e barato de transmitir notícias (inclusive sem filtros), quem se dispõe a desembolsar uma dada quantia por um determinado produto põe como condição e assegura-se que este é de relativamente boa qualidade. E assim vamos por cá. O tempora! O mores!

quinta-feira, junho 20, 2013

Pensamentos soltos ao sabor do vento: Dilma adopta táctica inteligente e maquiavélica face à contestação popular?



Vendo estas imagens e lendo esta notícia depois de a ouvirmos bem que se pode dizer que a Presidente brasileira tem uma táctica manhosa; inteligente e maquiavélica em simultâneo. Ao contrário do líder turco (que é desafiador) vem com conversa mole, como se diz por lá, e maternal e depois actua pela calada.
Esta é a minha análise pessoal antes mesmo de qualquer outro comentador ou analista o dizer. Em breve ver-se-à se a análise se revelará correcta ou se pelo menos outros comentadores e analistas políticos começarão a afirmar o mesmo. 
Modéstia à parte, tenho olho de lince para a análise política. Parece raio-x. Poucas são as que falham. Tenho o dom ou a maldição de ver o «quadro todo» com grande antecedência e antes dele estar acabado.

Eleições Autárquicas: Reportagem da RTP invoca situação em Alcácer do Sal

Reportagem da RTP que descreve o processo eleitoral que culminará no dia 29 de Setembro com a realização das eleições autárquicas bem como a actual situação das providências cautelares interpostas pelo Movimento Revolução Branca entre as quais é referida a de Alcácer do Sal.

Só no final de Agosto, haverá decisões finais em relação às candidaturas autárquicas

Populações das aldeias da freguesia do Torrão sentem-se abandonadas e discriminadas

As populações das aldeias da freguesia do Torrão estão revoltadas e indignadas com aquilo que dizem ser abandono e discriminação relativamente à sede da freguesia, por parte do poder político local. Na deslocação que fizemos hoje pela freguesia podemos constatar «in loco» o sentimento destes torranenses (que não são de segunda mas de pleno direito) e as causas que o motivam. Perante a nossa presença, muitos foram aqueles que a nós se dirigiram e disseram de sua justiça.

Na aldeia de Mil Brejos Batão, um pequeno jardim equipado com alguns baloiços está no estado que as imagens mostram. De tal forma é o estado de abandono e de autentica selva que os habitantes locais dizem que ali já não está um relvado mas sim um «ervado». Não haverá um corta-relvas e um cortador de relva disponíveis? Ou será apenas um caso de esquecimento, desconhecimento ou má (péssima) gestão?







Já na aldeia de Rio de Moinhos as queixas dos habitantes são outras e prendem-se com o estado da sua igreja. E se o exterior deixa pouco a desejar lá dentro as coisas ainda estão piores e longe de olhares indiscretos o que torna tudo ainda mais dramático pois como diz o ditado popular: longe da vista, longe do coração. Fomos convidados a entrar e aquilo que vimos infelizmente não é agradável. Infelizmente não é caso único só para mostrar um de muito artigos em que aqui denunciamos a situação de património torranense a contrastar com o que se verifica nas redondezas. Para além da pintura que o pequeno edifício já merece, o interior mostra as vigas de madeira em mau estado pela infiltração de água que ali se verifica há anos. Um problema que seria fácil de resolver pois a cobertura não está muito alta, é pequena em área e é em telha lusa. Temem os habitantes, à semelhança dos personagens da banda desenhada do Astérix, que mais cedo ou mais tarde o céu lhes caia em cima da cabeça.







Também segundo o que afirmam alguns moradores, uma ruptura no centro de uma das ruas da aldeia permanece assim alegadamente há uma semana. Os mesmos garantem ainda ter informado da situação sem que nada tenha entretanto sido feito. O local foi assinalado por populares e fica à atenção dos respectivos serviços. A ser verdade estranha-se a demora pois rupturas em condutas é coisa que não abunda na freguesia do Torrão e quem tem a responsabilidade de proceder à reparação das ditas chega a ter largos períodos sem serviço para efectuar dedicando-se... a outros afazeres. Infelizmente é-nos pedido para poupar água e depois temos um desperdício desta dimensão. Quando os organismos públicos não dão o exemplo...




Estes casos infelizes mostram que das duas uma: ou não há visitas regulares a estas povoações por parte dos serviços municipalizados - com a agravante de que todas as semanas a Junta de Freguesia envia também ela própria um(a) funcionário(a) às aldeias de S. Romão, Casa Branca, Rio de Moinhos e Batão, pergunta-se, sem que seja relatada a situação e as queixas dos moradores? -  ou então é dado conhecimento e a nível superior ignoram-se as situações seja como for o que é facto é que há alguém que não está a cumprir com a sua função. Fica assim dado o recado a quem de direito.

No Brasil já abriram os olhos

As recentes manifestações que se fazem sentir nas principais cidades brasileiras mais não são do que o culminar de um conjunto de situações absolutamente inadmissíveis que têm origem na sua classe política. Começou por ser um protesto contra os aumentos do preço de bilhetes de transportes públicos mas as razões eram (são) bem mais profundas.
Uma das principais razões prende-se com os derrapagens astronómicas no já de si astronómico encargo com a realização do mundial de futebol de 2014. O QUE O POVO CONTESTA NAS RUAS É MUITO SIMPLES: São precisas mais escolas e hospitais e não estádios de futebol. Fiando-se na euforia quase histérica e na loucura do povo brasileiro por futebol muito boa gente iludiu-se e pensou que podia fazer um fartar vilanagem ilimitadamente. Enganaram-se e se dúvidas havia aqui e aqui estão algumas fontes que o desmentem.



Com o gigantesco Brasil nas ruas qual vulcão em erupção já começam os recuos. Afinal parece que o preço dos bilhetes vai baixar o que revela que afinal há margem para descidas. Tem implicações claro. Significa que alguns salários chorudos não irão sofrer aumentos.

E por cá?

Bem, cá em Portugal também tivemos a nossa dose de futebol - o Euro 2004. Podemos até discernir algumas semelhanças. Apesar de haver quem se manifestasse contra , dez estádios de futebol foram erguidos em vez de escolas, hospitais e maternidades. Esbanjaram-se milhões na sua construção (Foram só 665 milhões de euros), esgotam-se recursos para a sua manutenção e os dinheiros públicos aos invés de serem canalizados para projectos sustentáveis pura e simplesmente foram pulverizados em coisa nenhuma e generosamente distribuídos por alguns, os de sempre. Actualmente Portugal enfrenta uma gigantesca crise financeira, a economia está de rastos, o desemprego atinge números assustadores, a população jovem e em idade activa emigra em massa, fecham serviços básicos como correios, tribunais, bem como hospitais, maternidades e escolas que existiam. Tudo isto não é consequência directa e única e exclusivamente desse evento mas que tal ajudou à hecatombe disso não tenhamos dúvidas.
Mas voltemos aos estádios. Dez foi o número, não que Deus fez, mas sim o número que alguns acharam por bem; a saber: Estádio da Luz (Benfica), Alvalade (Sporting), Dragão (F.C.Porto), Braga, Boavista, Estádio do Mar (Beira Mar), Estádio do Algarve, Estádio do União de Leiria, Estádio Cidade de Coimbra e Estádio D. Afonso Henriques Guimarães.

Actualmente como está a situação?

A gestão dos estádios foi entregue em boa parte às câmaras municipais os quais têm feito miséria aos respectivos orçamentos. Na verdade cada um destes elefantezinhos brancos revelou-se um sumidoro e um poço sem fundo para as câmaras com a sua manutenção.
Em Aveiro, a Câmara exausta, depois de sete anos, desiste e abre concurso para entrega do estádio a uma gestão privada. O mesmo caminho tomou aliás a Câmara de Leiria que se quis livrar de forma radical de um mega-parasita que deixou enxague o seu orçamento. O Boavista foi relegado para escalões inferiores e o seu estádio tem estado às moscas. Um dos casos mais flagrantes é o do Estádio do Algarve. Com custos elevados e sem ter qualquer utilidade pois este não abriga um clube como os restantes. Ali já se fizeram inclusive corridas de carros. A autarquia local também se quis ver livre desse monstrozinho. Todos estes casos são aliás exemplificativos pelo que não vale a pena desfilar o rol na totalidade sob pena de nos tornarmos exaustivos e a coisa se tornar deprimente.

Não contentes com isto, os mesmos de sempre, desprovidos de qualquer pudor, insaciáveis e ávidos de meterem as patorras e abocanharem mais uma grossa fatia de dinheiros públicos, ainda quiseram entrar na onda do mundial ibérico.





De realçar que houve muito boa gente que não foi na conversa. Nós aqui no Pedra no Chinelo também alinhámos pelo mesmo diapasão como se pode ver neste artigo:

Novas oportunidades

e neste artigo da autoria de Pedro Quartim Graça, o qual também o demos à estampa.
Claro que quando se soube que a Rússia venceu - a sua proposta foi mais apetecível para a gulosa FIFA - nós por cá celebramos como se pode ver aqui.
Pois é caros leitores, se pararmos um pouco, ponderarmos e pensarmos ao invés de seguir a carneirada em manada não será fácil nos enganarem. E certamente que se vós o fizerdes também as vossas análises se revelarão correctas. Esse, meus caros, é o segredo para as análises que fazemos aqui no nosso espaço raramente virem a ser desmentidas em função do tempo.

Seja como for, o gigante acordou. Veremos se outros acordam. Ou nos enganamos muito ou se calhar mais cedo do que julgam alguns passarões cá do burgo levarão um aperto de papo. A coisa já ferve no maior país lusófono e pelas razões terrivelmente semelhantes ás que temos por cá. Tal há muito que deixou de ser um exotismo das Arábias. Já faltou mais. Arrepender-se-ão se não arrepiarem caminho. Quem avisa amigo é.
Certamente que haverá por aí muito boa gente a pôr as barbinhas de molho. Por enquanto temos isto:


Resta saber por quanto tempo.

terça-feira, junho 18, 2013

Toma lá que é democrático

Presos, perseguidos, pressionados, processados, espancados. Quem procura informar sejam jornalistas, repórteres de imagem ou mesmo bloggers - ou não fossem também os blogs e a própria internet órgãos de comunicação social - está sujeito a isto... mesmo em regimes que se dizem muito democráticos!

Reportagem da Folha de S.Paulo:






Alexis de Tocqueville, na obra "Da Democracia na América", 1835

Agrupamento de Escolas do Torrão procurou director... e não encontrou!

O Agrupamento de Escolas do Torrão (AET) abriu muito recentemente concurso para provimento do lugar de Director, como se pode ver no site do referido agrupamento, pelo prazo de 10 dias úteis a contar do dia seguinte ao da publicação do respectivo aviso no Diário da República, isto é, dia 17 de Maio.

Segundo algumas fontes, e decorrido o prazo de candidatura, constatou-se que não teria dado entrada nenhuma candidatura (ou se deu, não foi válida). Um facto sem dúvida simultaneamente estranho e interessante tendo em conta o elevadíssimo número de pessoas qualificadas e de professores - alguns já com vários anos de serviço - desempregados pelo que se pode legitimamente depreender uma de duas situações para tão insólito facto: ou a informação foi escassa ou então a «malha» terá eventualmente sido deliberadamente apertada ao máximo com as condições exigidas a serem alegadamente como aqueles fatos dos alfaiates - que são feitos por medida.

Governo classifica a ermida de S. João dos Azinhais como Monumento de Interesse Público


A Ermida de S. João dos Azinhais, conhecida dos torranenses como a Igrejinha de S. João foi classificada através da portaria nº 243/2013, como Monumento de Interesse Público, a qual fixa ainda  a zona de protecção especial do monumento.
De referir que este monumento está infelizmente muito degradado e que no seu interior belas pinturas murais ornamentam ainda as suas paredes. Estando classificado mas se não forem tomadas medidas para o proteger, o seu estado de degradação continuará. Infelizmente tanto o poder central como o poder autárquico tem esquecido este monumento (se é que a maioria dos seus titulares sequer o conheçam).

Da referida portaria pode ler-se que:

A história da Ermida de São João dos Azinhais remonta pelo menos ao século VII d.C. e ao domínio visigodo, época na qual teria sido fundado no local um templo dedicado aos meninos mártires, Justo e Pastor, possivelmente erguido sobre um anterior santuário votado ao culto de Júpiter Olímpico. Sobre as fundações visigóticas, talvez utilizadas como mesquita rural durante o domínio muçulmano, e junto das quais terá acampado o exército de D. Afonso Henriques na véspera da reconquista de Beja, foi levantada no século XVII a actual ermida, dedicada a São João Baptista e construída com reaproveitamento de materiais antigos.
A ermida, hoje parcialmente arruinada, constitui um exemplar típico de templo rural alentejano de características arcaizantes, evocando os modelos quinhentistas das ermidas fortificadas antecedidas por alpendres, com alçados laterais ritmados por contrafortes muito salientes e cabeceira flanqueada por grossos contrafortes cilíndricos rematados por coruchéus cónicos. No interior destacam-se a cobertura em abóbada de cruzaria de ogivas e a abóbada de arestas sobre mísulas da capela-mor, revestida por pinturas murais com carteias e florões em vermelhão e dourado, e as pinturas semelhantes que ainda se adivinham em algumas paredes. Para além destes elementos arquitectónicos e ornamentais, o templo integra alguns vestígios visíveis do seu passado mais longínquo, como fósseis de madeira e fragmentos de pedra possivelmente visigóticos, que se juntam aos achados das épocas romana e muçulmana feitos na envolvência.
A classificação da Ermida de São João dos Azinhais reflecte os critérios constantes do artigo 17.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro, relativos ao carácter matricial do bem, ao seu interesse como testemunho simbólico ou religioso, ao seu valor estético, técnico e material intrínseco e à sua concepção arquitectónica e paisagística.
A zona especial de protecção (ZEP) tem em consideração a morfologia do local e a implantação do imóvel, numa pequena península da albufeira da barragem do Vale do Gaio, e a sua fixação visa salvaguardar a integração paisagística do imóvel, a sua relação com as linhas e superfícies de água circundantes, e o interesse arqueológico de toda a envolvência.
Foram cumpridos os procedimentos de audição dos interessados, previstos no artigo 27.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro  e nos artigos 2.º e 45.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, de 28 de Dezembro  de acordo com o disposto nos artigos 100.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo.

Assim:
Sob proposta dos serviços competentes, nos termos do disposto no artigo 15.º, no n.º 1 do artigo 18.º, no n.º 2 do artigo 28.º e no artigo 43.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro  conjugado com o disposto no n.º 2 do artigo 30.º e no n.º 1 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro  alterado pelo Decreto-Lei n.º 265/2012, de 28 de Dezembro, e no uso das competências conferidas pelo n.º 11 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 86-A/2011, de 12 de Julho, manda o Governo, pelo Secretário de Estado da Cultura, o seguinte:



Artigo 1.º
Classificação

É classificada como monumento de interesse público a Ermida de São João dos Azinhais, na Herdade de Vale das Ranas, freguesia do Torrão, concelho de Alcácer do Sal, distrito de Setúbal, conforme planta de delimitação constante do anexo à presente portaria e que desta faz parte integrante.


Artigo 2.º
Zona especial de protecção

É fixada a zona especial de protecção do monumento referido no artigo anterior, conforme planta de delimitação constante do anexo à presente portaria e que desta faz parte integrante.

26 de Março de 2013. — O Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier.

Escolas do Torrão continuarão por agora autónomas e fora do mega agrupamento de Alcácer


Fonte oficiosa garantiu ao nosso blog que as escolas do Torrão irão, pelo menos por agora, manter-se autónomas do Mega Agrupamento de escolas de Alcácer do  Sal, o qual apenas engloba as duas escolas de Alcácer do Sal. Na verdade a Comissão Administrativa Provisória, uma espécie de direcção temporária, do referido mega agrupamento já estará em funções.
O Agrupamento de Escolas do Torrão irá portanto continuar (resta saber por quanto tempo) um caso à parte.

Ora pensem lá nisto


«Foi você que pediu um acordo ortográfico?»

«A minha pátria é a Língua Portuguesa».
Fernando Pessoa (1888-1935)


segunda-feira, junho 17, 2013

O Grande objectivo deste blog


Ora aí está! - Mega agrupamento de escolas de Alcácer vai mesmo avançar?

O Ministério da Educação, tudo indica que irá avançar com a constituição de um mega agrupamento de escolas no concelho de Alcácer do Sal como se pode depreender da noticía intitulada «Alcácer do Sal contra agregação de escolas no concelho»  no site da Câmara Municipal de Alcácer do Sal. De facto, na mais recente reunião de Câmara o assunto foi debatido tendo sido mesmo aprovada por unanimidade uma moção na qual os eleitos «se assumem contra o processo de agregação de escolas no concelho». Os responsáveis camarários consideram que houve desconsideração para com o município pelo facto deste ter sido posto à margem da decisão e como tal insurgem-se contra «a atitude arrogante e centralizadora por parte do Ministério da Educação». Afirmam ainda que «a Câmara nada sabe a propósito da constituição do Mega Agrupamento de Alcácer, senão o que tem sido veiculado pela imprensa nacional, uma vez que nem o Ministério da Educação nem a DGEstE-DSRA enviaram à Câmara qualquer informação oficial sobre o assunto».
O assunto irá agora certamente ser levado à próxima sessão da Assembleia Municipal que irá decorrer em Julho.

Refira-se que  a questão do mega agrupamento de Escolas já fez correr muita tinta e causou bastante polémica cujos contornos e implicações ainda não são totalmente conhecidos pela opinião pública torranense. 
Na verdade, demos aqui, aqui e aqui a notícia em primeira mão. 

Recordemos por fim, a nossa análise relativamente a este caso:

Para quem, como o Senhor Presidente da Junta de Freguesia do Torrão, que acalentava a legítima e louvável ambição de ter no Torrão ensino até ao 12º ano, arrisca-se séria e penosamente a terminar o seu mandato com o ensino no Torrão limitado apenas à 4ª classe e, e... vamos lá a ver se a escola nova que foi inaugurada com tanto orgulho...
E assim vai o Torrão regredindo e tendo cada vez mais caracteristicas próprias de uma aldeia. Uma aldeia grande, mas uma aldeia.Aguardamos novidades e os próximos tempos ditarão se tivemos razão na nossa análise ou não.

De referir ainda que os responsáveis políticos locais sempre desmentiram, desvalorizaram e afastaram esse cenário. Pelos vistos parece que vamos ter mais uma vez razão... infelizmente. Ora aí está! O tempo, sempre ele, se encarrega de clarificar. Está à vista!
Agurademos mais desenvolvimentos.

sexta-feira, junho 14, 2013

«Poder é servir»

Durante um encontro com estudantes, o Papa optou por passar de imediato ao diálogo. Explicou que não foi viver para a residência papal por "razões psiquiátricas" e disse que era dever de todos os cristãos envolverem-se na política. Francisco I voltou a romper com o protocolo e preferiu uma sessão livre, de perguntas e respostas num encontro com centenas de alunos de colégios jesuítas.

Um grande Estadista e um verdadeiro Líder. É assim que se conquista respeito, tolerância e carisma.


É uma publicação portuguesa... concerteza

Editorial do jornal hebdomadário 'Alto Alentejo', número 331, datado de 5 de Junho de 2013.

O momento da verdade: 29 de Setembro é o dia das grandes decisões



Está a chegar o momento das grandes decisões. As eleições autárquicas, isto é, as eleições para os órgãos do poder local (Câmara e Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia) vão realizar-se dia 29 de Setembro, último Domingo do mês. A campanha eleitoral irá decorrer entre os dias 17 e 27 de Setembro e o prazo para apresentação das candidaturas será até ao dia 5 de Agosto

Eleições autárquicas marcadas para 29 de Setembro

Autárquicas 2013 - Providência Cautelar contra candidato da CDU à Câmara de Alcácer: Novos desenvolvimentos




O Movimento Revolução Branca informa, em comunicado datado de 22 de Maio de 2013, que, entre outras, deu entrada com uma acção popular ( Proc. 142/13. 2T2ASL) no Tribunal de Pequena Instância da Comarca de Alcácer do Sal contra a candidatura de Vitor Proença à Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
Relembre-se que já aqui tínhamos abordado esta questão. Ficamos a aguardar novos desenvolvimentos.

terça-feira, junho 04, 2013

Para reflexão

Não será na realidade o mundo em que vivemos hoje? Fica para vossa reflexão.


Feira Renascentista 2013: Momentos


 As meninas da tenda do Universo das Artes


 Estátua de Bernardim Ribeiro, poeta e novelista nascido no Torrão, contemporâneo da época retratada. Pena as luzes no pavimento em frente à estátua estarem mortas há anos.

 A tenda da falcoaria






















 A fachada da Igreja de Nossa Senhora da Albergaria ou, como é mais conhecida, Igreja da Misericórdia





 Torneio a Cavalo








 Juventude

Aqui onde anda o nosso rico dinheirinho; literalmente espalhado pelo chão

Carrocel Medieval 



















 Espectáculo pirotécnico de encerramento



Fim de festa