sexta-feira, junho 29, 2012

A MINHA CRÓNICA: Carta Aberta à minha querida e velhinha VILA de ALCÁCER DO SAL


Minha querida e Velhinha Vila

Quantas saudades sinto de ti! Os anos passaram… já lá vão 65, mas nunca te esqueço nem esquecerei. Sou teu filho e como bom filho, amo como minha Mãe, a Vila que me viu nascer e crescer, como se de um filho se tratasse.

És velhinha, és uma das mais antigas cidades da Europa; dizem que foste fundada pelos Fenícios 1.000 anos antes de Cristo mas sempre te mantiveste forte e firme com o nosso castelo altaneiro e o calmo rio Sado beijando-te os pés.

 Foste Mãe de grandes figuras, muitas delas esquecidas. Foste definitivamente conquistada no reinado de D. Afonso II de Portugal por um conjunto de forças portuguesas,  coordenadas pelo bispo de Lisboa, Soeiro Viegas,  e por uma frota de cruzados sob o comando de Guilherme I, conde Holanda a 18 de Outubro de 1217.

Recordo-te com saudade velhinha VILA, quando os sábados eram uma azáfama no mercado local, hoje mais pomposamente chamado comercio de proximidade… A loja do Barradas, do Roupa, do Rosa, do Fragoso, do Lino, da Sabina, da tia Palmeloa, as regatarias da Menezes, da Georgete, da Elvira, da Emília, a loja da tia Leopoldina, os cafés do Floriano, do Manuel do Vale, do Castelo, do Jassé… tudo era movimento nestas ruas,  porque depois do trabalho árduo no campo, vinham-se abastecer na compra dos produtos alimentares, o mercado do peixe na ribeira velha, as  padarias dos Lopes, dos panificadores com a Maria Rosa, a Cálinda, o Alferes nos Açougues... mas infelizmente tudo foi isto substituído por modernices das grandes superfícies e Fóruns e agora que vemos a Rua direita...  90% das lojas fechadas, prédios degradados uma rua que serve para os cãezinhos fazerem as suas necessidades e as lojas locais às moscas.
Bem, mas vamo-nos deixar de saudosismos; mas que tenho saudades tenho e ninguém tem nada a ver com os meus sentimentos.

Agora és cidade… Mas porquê?! Sinto e vejo que estás mais pobre do que quando eras VILA. Sinto falta do movimento nas ruas, nos estabelecimentos, das lavagens no tanque do passeio e da fonte nova… será que este nome pomposo de CIDADE te trouxe algum beneficio? Penso que não; e sabes porquê querida e velhinha VILA? Porque mais de 80% daquilo que tu tinhas como VILA, acabou-se quando passaste pomposamente a cidade. Mas para mim és e serás sempre a minha VILA de Alcácer do Sal.

Agora pergunto à tua filha cidade: para onde caminhamos? Que será feito de nós quando vemos partir tudo que tu tinhas? Desapareceram os serviços da EDP, fugiram os comboios, vai fugir não se sabe para onde, o Tribunal, as Finanças, a extinção de freguesias, temos hospital e centro de saúde mas querem acabar com o atendimento permanente no Centro de Saúde, a Câmara acabou com o transporte urbano, os moradores querem vir á dita cidade... que venham de táxi. Têm dinheiro para isso??? Se não têm para os medicamentos e até para a alimentação, como terão para suportar essas despesas???  Até o transporte em ambulâncias acabou! Não pagam aos Bombeiros que dão, VIDA POR VIDA, desinteressadamente e lutam pela manutenção das nossas florestas e pela saúde dos munícipes. A muralha que querem deitar abaixo… Venham marés vivas e teremos piscinas naturais na avenida e no largo Luís de Camões. Tanta coisa que tu Velhinha VILA deixaste e tudo está a acabar.
 É verdade querida VILA VELHINHA, lembras-te daquela torre do relógio, que comandava as vidas da População? Que se regulavam pelas badaladas das horas? E quando os empregados estavam à porta dos estabelecimentos esperando as badaladas das 9 horas ou das 3 da tarde para abrirem as lojas? Tudo isso vai acabar e sabes porquê querida Velhinha Vila? Porque querem deitar a Torre do Relógio abaixo. O cartão de visita por quem entra pela margem esquerda na dita cidade, vai desaparecer - dizem que  está a cair em perigo de derrocada. E será que não há ninguém que procure encontrar uma solução para uma restauração da referida torre? Vais-te admirar querida e Velhinha VILA mas digo-te do coração: tudo o que nos deixaste vai desaparecendo aos poucos… A TORRE DO RELÓGIO ser deitada abaixo???!!! E diz o Presidente da Câmara que a culpa é da população; seremos nós os responsáveis se isso acontecer!!! O Presidente da Câmara não é arquitecto? Não tem engenheiros e arquitectos na Câmara que possam estudar o processo de recuperação??? Faltas tu VELHINHA VILA para dizeres a esses senhores que existe um organismo que se chama IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) para as vertentes histórica, cultural, estética, social, técnica e científica.

  A criação deste organismo que foi criado para substituir o IPPAR, tem como objectivo zelar pela conservação e manutenção dos imóveis que podem ter como classificações Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público e Imóvel de Interesse Municipal. Será que a tua velhinha TORRE DO RELÓGIO não cabe em nenhuma destas categorias??? O IGESPAR diz na sua legislação que o conjunto considerado social ou sejam notáveis pelo interesse histórico, arqueológico, artístico, científico e social,  podem e devem ser preservados ou recuperados e tu velhinha TORRE DO RELÓGIO, estás tão velhinha que não cabes em nenhuma destas categorias? Tu, que foste criada aquando da edificação do castelo juntamente com mais 6 torres, inclusivé uma albarrã semelhante à do castelo de Badajoz; vocês são testemunhas de várias épocas construtivas. A velhinha TORRE do RELÓGIO e a TORRE de ALGIQUE foram erguidas em taipa, elevando-se a 25 metros de altura!  

Querida e velhinha VILA, não quero sentir o encerramento de mais serviços e da destruição do património que eu chamo de municipal.  Querida e VELHINHA VILA, não queremos ir a outros concelhos tratar de assuntos de tribunal, finanças, luz, apanhar comboios a que chamam inter-cidades, mas que vão parar nas vilas… Olha querida e VELHINHA VILA, estamos num processo de declínio SOCIAL E CULTURAL. Se tu VELHINHA VILA, cá viesses agora… choravas de vergonha e pedias para voltares ao passado só por veres o que fizeram de ti… Querida Velhinha VILA…estou arrepiado de emoção pelo que te estou a escrever. Penso nas nossas crianças, HOMENS e MULHERES do amanhã e quem sabe até nossos Governantes: qual será o seu futuro? Ah já me lembrei, desculpa; acabam os cursos e procuram emprego em outros concelhos porque aqui nada têm para fazer. Só se tiverem algum padrinho que os proteja…

Querida e Velhinha VILA, não peço para sorrires, isso seria hipocrisia  da minha parte, mas não fiques assim tão triste como eu; há sempre um raio de esperança e como costumo dizer, mesmo em dias negros, olho o Céu e vejo sempre uma nuvem de ESPERANÇA.

Assim me despeço de ti, VELHINHA VILA. Estás e estarás sempre  comigo. Sabes o que diz o Presidente da Câmara? Diz que eu tenho ALCACER no coração. Claro que tenho! EU SOU TEU FILHO, por isso te digo: AMO-TE minha querida e saudosa VELHINHA VILA  DE ALCACER DO SAL. Morreste! Agora és CIDADE mas as saudades mantêm-se e estarás sempre no meu coração.
Com amor me despeço, este teu fiel filho, de ontem, hoje e SEMPRE.

 Depois de lerem esta carta, se tiverem vontade, SORRIAM E FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES.  Boas Férias e até Setembro se DEUS quiser.


 
Vital Mirra in Voz do Sado 

quinta-feira, junho 28, 2012

Tradição


Ciclo do Pão from Paulo Santos on Vimeo.

Ecos do Alentejo de outrora. Ecos de um Portugal antigo e genuíno.

Prioridades


Há que ser equitativo


Parece que, seguindo a onda, a nossa Câmara é uma apoiante fervorosa da «Selecção» (pelo menos há que louvar o facto da mensagem estar escrita em português correcto). Comovente!
Porém há que sermos equitativos e justos pelo que agora se espera que da parte do município alcacerense haja uma mensagem de apoio às selecções olímpica e paralímpica que vão actuar nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Londres. Ah, e estes ganham... e não é pouco.
 Uma Câmara não se devia prestar a um trabalho destes e deveria evitar este tipo de coisas nas suas webpáginas oficiais mas enfim... fazer o quê, né?

Quem não sabe fica da mesma


A Câmara Municipal de Alcácer do Sal também dispõe de uma página de Facebook a qual tem, ou deve ter, como objectivo divulgar as suas iniciativas embora o concelho em si pouco seja divulgado pelo que assim desta maneira esta página não passa infelizmente de um órgão de propaganda.
Seja como for, agora foram postadas 18 fotos da edição deste ano da PIMEL. Até aqui tudo bem não fosse o facto de nem uma só foto estar legendada, não lhe ter sido acrescentada nem uma descrição. Divulga-se, mas a divulgação fica a meio. Estão lá as fotos, e depois? Qual é o contexto das mesmas? Assim quem não sabe fica da mesma. Eu pelo menos fiquei.

E olé



É como eu escrevi no «feicebuki» logo no início: Aqueles que estão bem encaixados e que têm todo o valor que apoiem... e agora que berrem; berrem, berrem, berrem desalmadamente como bébés. Eu então só me apetece é cantar e assobiar esta música que conheço desde pequenino porque tocava nos bailes da Sociedade 1º de Janeiro Torranense - a qual eu tive a honra de presidir - e que eu gosto muito. Afinal de contas ainda me corre sangue espanhol nas veias e depois, não é isto que se chama fair play? Pois então...
Comigo é assim e é para quem quer. Quem não é para a carne também não é para o peixe. Capice?
Já agora, aqui está um "recuerdo" do vaticíno feito logo nos primórdios da coisa. Como dizia o reclame, o algodão não engana.
Qué la chupen y la sigan chupando.
E olé!


P.S. - Apesar de tudo, e justiça seja feita, há que reconhecer que a selecção portuguesa de futebol se bateu bem, com garbo e dignamente desde o primeiro jogo. E, claro, glória aos vencedores, honra aos vencidos. Isso é o espírito do desporto.
O Pedra no Chinelo é duro mas justo.

terça-feira, junho 26, 2012

Singularidade alentejana


Junto ao jornal Expresso de 23 de Junho, o suplemento em forma de revista Espaços & Casas dá destaque a uma belíssima moradia no Torrão, em pleno coração do Alentejo.





Fonte: Revista Espaços & Casas, Expresso, 23 de Junho de 2012

sábado, junho 23, 2012

Assim, sim

Costumo dizer relativamente aos actuais símbolos nacionais que o Hino é o meu mas não a Bandeira.




Ao contrário do simbolo vexilológico (e apenas pelas suas cores), «A Portuguesa» não é um Hino republicano. É de todos; é o Hino Nacional de facto na total acepção da palavra. «A Portuguesa» foi composta por Alfredo Keil (Música) e Henrique Lopes de Mendonça (Letra), em desagravo pelo Ultimatum britanico de 1890. Os autores conceberam a marcha num sobressalto patriótico e ofereceram-na à Casa Real de Bragança. «A Portuguesa», pela sua letra, apela ao glorioso passado do Portugal de sempre. Os republicanos limitaram-se tão só a aproveitar a força de «A Portuguesa» apropriando-se dela para a adoptarem como Hino Nacional. Mesmo após a Restauração que virá, continuará a ser o Hino de Portugal, do Reino de Portugal.

O que é um Rei/Rainha ou o que deve ser um Chefe de Estado


O Rei não pode ser apenas o primeiro servidor do Estado, um mero funcionário público. O Rei deve ser o garante e justificação da existência da comunidade feita Estado, acima dos partidos, das facções e dos regimes. O Rei não é político, não faz política, nem lhe compete exercer actividade técnica. Contudo, não é apenas um símbolo. Intervém na esfera daquelas competências que estão acima da gestão corrente dos negócios da governação, aquelas em que os governos, as leis e nem mesmo a Constituição jamais podem pôr em causa; mais, deve ser responsável pela execução dos objectivos permanentes do Estado, aqueles que os políticos não podem alterar: a grande política externa, a defesa, a vida e a felicidade dos cidadãos, as crenças e os traços culturais maioritários da nação. O Rei somos todos nós na pessoa que é cabeça do Estado.

Miguel Castelo-Branco in Combustões

segunda-feira, junho 18, 2012

Boas notícias





Embora o balde do lixo ainda esteja assim, o facto é que o parque infantil já teve piores dias tal como foi noticiado aqui no nosso blog.

domingo, junho 17, 2012

Nem blogs de criança escapam à censura


Esta menina escocesa chama-se Martha Payne e, apesar dos seus apenas 9 anos de vida, já é um exemplo de cidadania activa. Martha tem sido notícia por ter estado no centro de uma polémica devido ao seu blog chamado Never Seconds que se centra nas refeições servidas na sua escola. Ela fotografa as refeições com comentários, notas e avaliação tendo como critérios, a qualidade, a parte nutricional, a quantidade, o número de cabelos encontrados na refeição, etc. O seu blog tornou-se um caso de sucesso, sendo visitado por mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo, algumas das quais crianças, as quais partilham com ela as suas refeições escolares, acabando por granjear o apoio do conceituado chef Jamie Olivier. Porém, o seu blog gerou incómodo e Martha, que provocou mudanças na alimentação de sua escola depois do sucesso do blog, foi proibida de fotografar as refeições servidas. Na quinta-feira, a estudante informou pelo blog que foi chamada pela directora da escola durante uma aula. "Nesta manhã, durante a aula de matemática fui tirada da sala pela minha directora e levada para o gabinete dela. Ela disse-me que eu não poderia mais tirar fotos das minhas refeições escolares devido a uma manchete num jornal de hoje", escreveu Martha em um post chamado "Adeus". A decisão pela proibição foi tomada pelo conselho municipal de Argyll depois que o jornal escocês Daily Record publicou uma foto de Martha junto com o chef escocês Nick Nairn e a manchete "Hora de demitir a merendeira", com o argumento de que os funcionários do refeitório estavam a ficar com receio de correrem risco de despedimento.
A proibição no entanto foi efémera pois a medida, vista como um acto de censura, com a agravante de ser exercido sobre uma criança, gerou de imediato uma gigantesca onda de contestação na blogesfera e nas redes sociais forçando os responsáveis escoceses a uma tomada de posição. O Secretário de Educação da Escócia, Mike Russell, reagiu à polémica criticando também ele a proibição das fotos no blog de Martha afirmando no Twitter, que a decisão foi "tola e vou pedir ao director-executivo do Conselho para que revogue isto".
O conselho municipal dessa cidade escocesa acabou por ser obrigado a recuar e levantar a polémica medida.
Este é mais um exemplo de que a liberdade de expressão e de informação ainda incomoda certos poderes menores (e maiores) mesmo nos sítios mais improváveis e a prova da força e do poder dos blogs e das redes sociais que se assumem cada vez mais como ferramentas ao serviço da cidadania.
Presto assim a esta minha coleguinha blogger um tributo. Tributo e apoio de um outro blogger que também ele luta pela cidadania e democracia sempre ao serviço da comunidade, da justiça e da verdade ainda que por vezes seja alvo de hostilidades próprias de quem se sente tolhido e amedrontado.
Da parte que me toca, repito o que já disse inúmeras vezes: o Paulo não cederá a chantagens, ameaças, insultos ou pressões venham de onde vierem, seja de gente com (uma nesga) de poder, seja de gente menor, semi-analfabeta e idota e como tal o Pedra será mais um órgão activo na blogsfera.

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Fica assim?

Há sensivelmente um mês que o, por enquanto, Centro de Dia da Santa Casa da Misericórdia do Torrão se mudou para as novas instalações. Estranha-se pois que da parte dos serviços camarários, este engate ou enxerto, resquício do antigo estaleiro, ainda permaneça assim em plena via pública e em frente a uma porta de serviço da dita institição. Para além do estorvo que poderá causar ainda há a questão estética. Enxertos destes não se vêm assim muito por aí por outras terras. Vêm-se cá no Torrão... Então estas canalizações não podem ser enterradas? Se a Misericórdia ficou isenta de taxa de água e saneamento pelo município para quê o contador? Mas se o contador tiver que forçosamente permanecer não há uma forma de resolver o problema e eliminar tão insólita coisa?
Fica assim?





Regulamento de toponímia - propostas

Esteve em consulta pública até ao passado dia 8 o projecto de regulamento municipal de toponímia e numeração de polícia tal como foi divulgado aqui.
Porque a transparência é um valor aqui tido em boa conta e porque aqui se incita à participação pública, quero partilhar com todos os leitores do nosso blog, a carta enviada à Presidência da Câmara, com as alterações propostas.


Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal

            Na sequência da publicação do Edital, datado de 18 de Abril de 2012, o qual informa da consulta pública e recolha de sugestões, nos termos dos artigos 117º e 118º do Código do Procedimento Administrativo, relativamente ao projecto de Regulamento Municipal de Toponímia e Numeração de Polícia, eu, Paulo A. S. Selão, munícipe, residente neste concelho, na freguesia do Torrão, em Rua do Poço Mau Nº7, venho por este meio fazer as seguintes sugestões/alterações ao documento:
1.      Na alínea d) do nº1 do artigo 8º, onde se lê; «O Presidente da Junta de Freguesia, ou um seu representante, da área sobre a qual incide a atribuição de topónimos»; por considerar muito vago o termo, representante – Quem? Um eleito? Um não eleito? – proponho a seguinte redacção:
O Presidente da Junta de Freguesia ou, na sua impossibilidade, um outro membro do Executivo da Junta de Freguesia, da área  sobre a qual incide a atribuição de topónimos;


2.      O mesmo será válido para a alínea e), onde propunha a substituição da palavra, representante pela palavra membro;

3.      Sendo a Assembleia de Freguesia o órgão representativo da freguesia e sendo qualquer topónimo uma marca indelével numa qualquer comunidade, aldeia, vila ou cidade, a sua atribuição deverá ser criteriosa e ter em consideração os representantes locais, os quais deverão ter uma palavra a dizer e ter peso significativo na decisão. Assim sendo, proponho, ainda no nº1 do artigo 8º, acrescentar uma nova alínea prevendo a inclusão, na Comissão de Toponimia, de um membro da Assembleia de Freguesia da área sobre a qual incide a atribuição de topónimos;


4.      Na alínea f), ainda do nº1 do artigo 8º, onde se lê; «um representante dos CTT»; proponho, por ser essa a designação correcta da empresa de correios nacional:
Um representante dos CTT – Correios de Portugal, SA;


5.      Por fim, proponho na redacção do nº1 do artigo 8º, o elencar de todas as alíneas por ordem de importância e alfabética (em casos de importância similar) dos membros constituintes da Comissão de Toponímia ficando assim definida a seguinte fórmula de redacção final deste número:


1-     A Comissão Municipal de Toponímia é constituída por:  


a)     O Presidente da Câmara Municipal ou, na sua impossibilidade, o Vice-Presidente ou o Vereador responsável;

b)     O Presidente da Junta de Freguesia ou, na sua impossibilidade, um outro membro do Executivo da Junta de Freguesia, da área sobre a qual incide a atribuição de topónimos;

c)      Um membro da Assembleia Municipal;

d)     Um membro da Assembleia de Freguesia da área sobre a qual incide a atribuição de topónimos;

e)     Um representante dos CTT- Correios de Portugal, SA;

f)       Um arquitecto;

g)     Um elemento da área cultural, de preferência historiador ou arqueólogo


            Sem outro assunto de momento; com os melhores cumprimentos




 

Paulo A. S. Selão


Torrão, 25 de Maio de 2012

Em baixo para melhor compreensão dos leitores, junto algumas imagens







E cá vai ser como... e quando?

Foi dada a informação, aqui dos preparativos que a Câmara Municipal de Vila Viçosa está a levar a cabo relativamente aos 500 anos da atribuição da Carta de Foral ao Município Calipolense, outorgada por El-Rei D. Manuel I, nomeadamente das actividades relativas à apresentação do programa das comemorações que decorreu no Salão Nobre da Câmara Municipal.
Em declarações à Radio Campanário, Luís Roma, edil calipolense, considera os 500 anos do Foral "um momento importante", adiantando que o município está a trabalhar com a Fundação Casa de Bragança "em prol de vários programas", como é exemplo a requalificação da área envolvente ao Castelo de Vila Viçosa.
Fomos espreitar a página de Facebook da Câmara de Vila Viçosa e o site do próprio Município.
Para além das comemorações que decorrem em Montalvão e Salavisa, Concelho de Nisa, iremos também acompanhar as comemorações levadas a cabo em Vila Viçosa. Vamos a ver se teremos a oportunidade de acompanhar devidamente as comemorações que terão forçosamente que decorrer no Torrão. Para já ficam aqui no Pedra inúmeros exemplos do que se tem feito por aí e do que se pode fazer por cá.



Programa oficial das Comemorações dos 500 Anos do Foral de Vila Viçosa



Apresentação do programa comemorativo e sessão inaugural no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vila Viçosa que contou com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Fundação Casa de Bragança e Carlos Margaça Veiga, da Academia Portuguesa de História


O Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa, Sr. Luís Caldeirinha Roma, usando da palavra

O público presente






 Concerto "As Pedras que Cantam" pelo Coral de Évora, na Igreja de S. João Evengelista

sexta-feira, junho 15, 2012

Falou e disse

Claro que a política é feita em larga medida de emoção. Mas sendo o patriotismo o amor pelo próprio país, cada indivíduo desenvolve à sua maneira esse amor. Frequentemente, como acontece em Portugal, este amor revela-se numa assertiva e mordaz capacidade de crítica, provavelmente herdeira da nossa veia queirosiana. Pode até levar a um “intenso sofrimento patriótico, o meu intenso desejo de melhorar o estado de Portugal”, como no caso de Fernando Pessoa. Aquilo que o patriotismo não deve ser, é um amor acrítico, muito menos por partidos políticos e governos, porque também de acordo com Pessoa, "O Estado está acima do cidadão, mas o homem está acima do Estado", e é preciso não esquecer que o falso patriotismo, que, por exemplo, descura o bem-estar dos nossos compatriotas, e que habitualmente se revela nos auto-proclamados patriotas, é, como Samuel Johnson afirmou, "O último refúgio de um canalha."
Vem isto a propósito, também, do momento que vivemos de ocasional exaltação patriótica, em virtude da participação da selecção nacional de futebol no Euro 2012. Gosto de futebol, e gosto de vibrar com futebol, especialmente com a selecção nacional. Mas é com pesar que observo o lamentável espectáculo a que por estes dias podemos assistir nas ruas de Portugal: as bandeirinhas nacionais na janela. Parece-me ser um fenómeno de patriotismo falso, artificial, ainda para mais quando em Portugal existe uma enorme apatia pelo envolvimento na causa pública, que se reflecte na falta de fiscalização e limites à actividade governamental, não sendo, por isso, de admirar os abusos a que governos vários nos sujeitam.
Uma nação que se deixa esbulhar e ir à bancarrota sem espernear, que deixa que a sua pátria seja violada por algo como o Acordo Ortográfico, que ainda assiste impávida e serena ao pavonear dos actores principais deste triste fado, e que só com a selecção nacional de futebol se deixa exaltar num patriotismo pífio, não é uma nação. É uma caricatura e o espelho da pobreza de espírito que grassa em Portugal.

História ou estória?

O ensino da História de Portugal... também ele confrangedor. Nas escolas já não se ensina/aprende História mas propaganda.
A festa de fim de ano do (ainda) Agrupamento de Escolas do Torrão: Festa singela e bonita, como aliás todas as que têm sido feitas, diga-se em abono da verdade.
Este ano a actuação dos alunos ia sendo feita à medida que iam sendo passados alguns factos da nossa História Pátria, isto enquanto era lido um texto.
A dada altura, tinha que ser. Quem fez tal pesquisa, quem chegou a tão falsa conclusão e porquê... não sei mas lamento profundamente e não vou fazer juízos de valor. O trecho era: «A Monarquia começou a entrar em decadência, o Rei D. Carlos esbanjava muito dinheiro». D. Carlos esbanjava dinheiro??? A decadência da Monarquia deve-se a muitos factores entre eles uma propaganda virulenta do então PRP mas certamente que não se devia ao Rei ou qualquer outro membro da Familia Real. Estes eram tão só os bodes expiatórios. Vamos ver alguns casos de esbanjamento sim, mas não de D. Carlos. Faz bem ler o Pedra no Chinelo. Aliás é uma muito útil ferramenta de trabalho até porque este é um espaço eclético. Não será por falta de informação.
 Está-se mesmo a ver hoje o PR Cavaco abdicar de 3.4000.000€ o que equivale a 20% do Orçamento da Presidência, que é apenas de 17.000.000€ (um dos maiores na Europa) e que teria entre outras consequências, a redução do salário de todo o pessoal, como forma de moralizar e apoiar a Nação, que atravessa também agora uma crise económico-financeira? É já a seguir!


Mais exemplos de como era esbanjado o dinheiro durante a Monarquia e já em República podem ser lidos e vistos aqui, aqui e aqui e ainda aqui. Também Eça de Queiroz deixa aqui bem explícito em «As Farpas», em 1871 e posteriormente Fernando Pessoa é taxativo nesta prosa quanto ao esbanjamento.
Se o problema fosse esbanjamento (e é um grande problema seja particular seja colectivamente) e se tal implicou a decadência da Monarquia, onde é que já vai o grau de decadência do actual regime? Até porque o actual regime de esbanjador não tem nada!

Para terminar gostaria ainda de corrigir um lapso. Ainda ali, no mesmo contexto, o Regicídio foi apontado como tendo ocorrido a 1 de Fevereiro de 1907. Lapsus linguae? Erro de escrita? Enfim, também relativamente a tal não será feito qualquer juízo de valor mas tão só e apenas a correcção: o dia da infâmia foi um 1º de Fevereiro sim, mas de 1908.

quarta-feira, junho 13, 2012

Crónica de um desastre anunciado ou a realidade tal como ela é: nua e crua

Um povo hipnotizado e histérico com o futebol, que discute apenas o futebol ignorando tudo o resto, que só se preocupa com a Selecção, claro está, de futebol. Um povo de gente que apenas se diz portuguesa e com orgulho de ser portuguesa quando joga a dita cuja. Claro que escandaliza um blog que não é políticamente correcto (seja lá o que isso for), que põe o dedo na ferida, doa a quem doer, doa o que doer, custe o que custar. Que, heresia, é um  blog monárquico; que, heresia, anseia pela eliminação da selecção dita de todos nós; que, heresia, critica com veemência o «establishment», o sistema; que, heresia, não adopta e é um feroz adversário do Acordo Ortográfico; que... herege, herege, herege! Mil vezes, herege!

Naturalmente, o Pedra no Chinelo choca, inclusive e principalmente conterrâneos meus (felizmente uma insignificante minoria) que por preguiça mental, por interesse, por estupidez natural (?), por falta de racioncínio crítico, por tudo isso junto (?) vêm este blog apenas como um espaço inútil e de maldicência e tal...

Foi lançado aqui, neste mesmo espaço, um repto e um alerta, aos pais e encarregados de educação, mais concretamente àqueles que integram os órgãos da Associação de Pais local, para que, e passo a transcrever, «se não querem que o desastre na educação dos vossos educandos, passo a redundância, se torne uma realidade, devido a, não apenas, uma tremenda falta de bom senso e a experimentalismos pedagógicos mas também devido a experimentalismos de toda a ordem, que chegam a ser criminosos, é bom que comecem a mexer-se. Se não querem que depois do desastre na Matemática, onde a aprendizagem da tabuada foi banida e onde se deixou de ensinar - ou se se ensina, será certamente com menos esmero do que se fazia ainda no meu tempo - às crianças a fazerem contas (somar, subtrair, multiplicar e dividir) à mão e a saberem verificar os resultados obtidos, tornando-as totalmente «calculadoraódependentes», os quais eu, na qualidade de explicador de matemática, vou observando com profunda preocupação e incredulidade ao mesmo tempo que procuro remediar o mal incentivando os meus explicandos ao cálculo mental de operações elementares, se junte agora o desastre no Português que, diga-se, já se vê muito por aí, a começar na calígrafia absolutamente horrenda com que alguns jovens escrevem, inclusive universitários. Aliás, era impensável, ainda não há muitos anos, que alguém na 4ª classe apresentasse gatafunhos e uma letra digna de alunos da 1ªclasse e isto já para não falar nos erros grosseiros de pontuação e no facto de haver até quem nem um simples texto consiga redigir com correcção».
Chocou. Deve ter chocado certamente.

Claro está que mais uma vez deverá ter chocado muito boa gente um outro artigo mais recente que, pasme-se, ataca os pobres alunos do 7º ano(!!!) donde se extrai esta passagem: «Infelizmente hoje em dia, os alunos do ensino público na sua maior parte, depois de nove e até doze longos anos de escolaridade saem com uma confrangedora formação: saem sem saber exprimir-se oralmente, com uma calígrafia horrorosa e imperceptível, sem saber escrever um texto, com este a ostentar erros ortográficos grosseiros, escrito de forma rudimentar; saem sem saber articular frases e pensamentos; saem sem capacidade crítica, sem um raciocínio lógico desenvolvido e em péssima forma mental; saem sem desenvoltura de cálculo mental, sem saberem a tabuada, sem conhecerem e saberem aplicar propriedades básicas da álgebra e da aritmética; saem sem auto-disciplina, sem saber estudar, sem brio... Em muitos casos, os seus cadernos diários são medonhos - um borrão do princípio ao fim».
Mas não, não ataca. Só mentes maldosas, perversas, distorcidas ou doentias é que assim pensam e tentam incutir nos mais incautos e ingénuos, se calhar e, no limite, aos visados, tal permissa. Não ataca; e não ataca por uma razão muito simples: Porque são vítimas, como a generalidade dos seus colegas, de um sistema, de um ambiente, de uma cultura que só os prejudica, que os não inspira e força na busca da superação, de serem cada vez melhores, e que põe em xeque o futuro do país. Bem pode o ministro Relvas andar a dizer que nunca antes em Portugal, nenhuma geração, teve o nível de formação que hoje se verifica. Deve estar a referir-se à quantidade porque qualidade... Há gente de muito boa qualidade, há, mas esses...

Hoje o «Público» e a realidade - nua e crua... cruel - vieram dar-me razão. Parece que houve «Razia nos resultados de Matemática no 4.º e 9.º ano». Refere-se a peça aos testes intermédios.
No fundo, vem confirmar aquilo que muita gente até sabe mas que, tal como a avestruz que enfia a cabeça na areia, não vê, não quer ver e não quer que os demais vejam. Os resultados esses estão aí em todo o seu esplendor.
A razia segue dentro de momentos. Dia 25 de Junho haverá exame de Matemática no 9º ano e, para ser franco, as perspectivas não são nada animadoras.
Enfim... que siga a bola.

domingo, junho 10, 2012

Apesar de ser Dia de Camões...

...permitam-me que invoque hoje um outro grande poeta da Portugalidade, de seu nome Fernando Pessoa, postando aqui um texto que, no fundo sintetiza e contém a génese da nossa desgraça colectiva. Palavras certeiras as do poeta.

O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava. Grandes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo português para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas!
Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República.
A Monarquia havia abusado das ditaduras; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de família, a lei de separação da Igreja do Estado — todas foram decretos ditatoriais, todas permanecem hoje, e ainda, decretos ditatoriais.
A Monarquia havia desperdiçado, estúpida e imoralmente, os dinheiros públicos. O país, disse Dias Ferreira, era governado por quadrilhas de ladrões. E a República que veio multiplicou por qualquer coisa - concedamos generosamente que foi só por dois (e basta) - os escândalos financeiros da Monarquia.
A Monarquia, desagradando à Nação, e não saindo espontaneamente, criara um estado revolucionário. A República veio e criou dois ou três estados revolucionários. No tempo da Monarquia, estava ela, a Monarquia, de um lado; do outro estavam, juntos, de simples republicanos a anarquistas, os revolucionários todos. Sobrevinda a República, passaram a ser os republicanos revolucionários entre si, e os monárquicos depostos passaram a ser revolucionários também. A Monarquia não conseguira resolver o problema da ordem; a República instituiu a desordem múltipla.
É alguém capaz de indicar um benefício, por leve que seja, que nos tenha advindo da proclamação da República? Não melhorámos em administração financeira , não melhorámos em administração geral, não temos mais paz, não temos sequer mais liberdade. Na Monarquia era possível insultar por escrito impresso o Rei; na República não era possível, porque era perigoso insultar até verbalmente o Sr. Afonso Costa.
O sociólogo pode reconhecer que a vinda da República teve a vantagem de anarquizar o país, de o encher de intranquilidade permanente, e estas coisas podem designar-se como vantagens porque, quebrando a estagnação, podem preparar qualquer reacção que produza uma causa mais alta e melhor. Mas nem os republicanos pretendiam este resultado nem ele pode surgir senão como reacção contra eles.
E o regime está, na verdade, expresso naquele ignóbil trapo que, imposto por uma reduzidíssima minoria de esfarrapados morais, nos serve de bandeira nacional – trapo contrário à heráldica e à estética porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português – o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que por direito mental devem alimentar-se.
Este regime é uma conspurcação espiritual. A Monarquia, ainda que má, tem ao menos de seu o ser decorativa. Será pouco socialmente, será nada nacionalmente. Mas é alguma coisa em comparação com o nada absoluto que a República veio (a) ser.

sábado, junho 09, 2012

Recado aos «bandeirantes»

Já que alguns se apessam afanosamente a pôr o «ignóbil trapo» verde-rubro em tudo quanto é sitio para apoiar uma equipa desportiva que nada ganha em termos de troféus, num misto de histeria e transe, semelhantes ao provocado pela ingestão ou inalação de substâncias aluciongénicas, aproveito para lançar o repto para que deixem-nas ficar pois o desporto não é só futeboladas.
O maior evento desportivo do planeta está aí. São os Jogos Olímpicos, decorrem este Verão na capital do Reino Unido, Londres e aí competem atletas de elite de todo o mundo, entre eles portugueses, e de várias modalidades, entre elas o futebol que, diga-se em abono da verdade, também aqui a Selecção Olímpica portuguesa de futebol tem tido resultados confrangedores.
De referir que aqui sim há boas possibilidades dos portugueses trazerem ouro, prata, bronze e glória olímpicos para Portugal.
Claro, há também os esquecidos atletas paralímpicos que apesar de virem carregados de medalhas para Portugal recebem da parte de quem de direito ingratidão e desconsideração, como se poderá ler mais adiante, num relato na primeira pessoa, de um atleta paralímpico.


Aqui sim, Portugal arrisca-se a ganhar qualquer coisa e a sair de cabeça erguida.

Vai estar a Naide (Naide Gomes não vai estar presente nos Jogos Olímpicos de Londres devido a lesão)


A Jéssica

O Nelson

A Sara


A Vanessa
.

A Telma

E tantos outros com boas possibilidades de subir ao podium.

E claro, há os atletas paralímpicos como o David Grachat



O qual lamenta os seguintes factos como se pode constatar no Facebook e que é digno de ser lido:

«Eu, David Grachat, portador de deficiência física - mal formação congénita (amputado da mão esquerda), encontro-me há mais de 1 ano e 6 meses numa luta com o Serviço Português da Segurança Social, serviço esse que me retirou os meus direitos enquanto cidadão com deficiência.
Para provar a minha má formação perante este serviço social, fui obrigado a enviar mais de 50 e-mails, cartas, entre tantos outros, os quais não obtive qualquer resposta.
Um ano e seis meses depois, vejo que nada foi feito e que por ordem divina a minha mão esquerda cresceu, não me tivessem sido cortados os meus direitos desde o dia 21 Janeiro de 2011. Sim meus caros, como por milagre "legalmente" cresceu-me uma mão, a qual nem eu nem nenhum de vocês consegue ver, só e apenas o serviço da Segurança Social!
Depois de fazer tudo pelo meu pais, representando-o ao mais alto nível (sendo que sou atleta PARALÍMPICO), é assim que me "pagam" !!
Obrigado PORTUGAL, por seres um país em que só temos deveres e direitos, zero !!!


Quem puder que partilhe esta situação vergonhosa, pois como eu, existem muitos outros cidadãos penalizados injustamente por este sistema!»

E se tivéssemos todos, enquanto povo, de uma vez por todas, vergonha na puta da cara?

Satisfeitos?



WUNDERBAR. A PRIMEIRA DOSE JÁ CÁ CANTA!

É sempre o mesmo.
Fazem a festa, atiram os foguetes e depois ainda apanham as canas.

Criam um ambiente de histeria. A carneirada como sempre, vai atrás e depois é que é chorar baba e ranho, o pranto da decepção, o quebrar de uma ilusão que lhes foi vendida como quem vende banha da cobra, o flagelar-se ou o chamado rasgar das vestes em público e depois o que há a fazer é aquilo a que se chama metar a viola ao saco.
Mas será que não aprendem? Falo dos otários porque aqueles a quem interessa tal coisa para manter a populaça distraida e irem enchendo o bandulho já sabem mais ou menos como vai ser o «pente», como a dita comunicação social, EDP's, Galp's e etc. e tal.





Antes


Depois

Está chegando a hora

Está chegando a hora de:

  1. Pôr bandeiras à janela não importa como



     2.  E deixá-las a apodrecer



     
          3. Envergar os trajes de gala como manda o protocolo






    4. De soprar na vuvuzela (que tão bom dinheiro deu à Galp) da forma que a cada um melhor der jeito.




    4. É claro que enquanto o povo português, imbecilizado e que dá o cú e oito tostões prá bola, anda a palhaçar, a arreganhar a taxa e a fazer papel de otário outros enchem os bolsos com papel-moeda.






       5. Os rapazes curtem à grande. Quanto a despesa, Portugal já é campeão neste Euro 2012




     6. E depois no fim, para variar, ganham mas é...