segunda-feira, setembro 17, 2007

Aqui o Dalai Lama é recebido e a causa tibetana apoiada incondicionalmente

Bandeira do Tibete



Tenzin Gyatso - 14º Dalai Lama do Tibete

"Se todos os homens fossem bondosos, verdadeiros, afáveis, íntegros e sagazes...Então teríamos o paraíso na humanidade..." Confúcio



Portugal recebeu a visita de Dalai Lama entre 13 e 16 de Setembro. A visita foi reservada ao ensinamento espiritual com o título «Desenvolver a paz interior» e «O poder do bom coração».

No último dia da visita apelou aos milhares de pessoas presentes no Pavilhão Atlântico para fazer chegar a sua preocupação pelo povo tibetano aos parlamentos português e europeu.

"Vocês enquanto Estado-membro da União Europeia - e o Parlamento Europeu está atento a esta causa - podem ter influência neste país onde há uma preocupação pelo povo do Tibete. Podem fazer chegar essa vossa preocupação ao parlamento português", disse o líder espiritual do Tibete.

Essa preocupação, apoio, influência pode ser feito através de várias formas sendo uma delas a blogsfera. É nesse sentido que aqui se faz a defesa intransigente da causa tibetana, a causa de Dalai Lama. O Pedra no Chinelo dá assim a sua contribuição - ou não fosse o Pedra um blog de combate - para esse apoio que nos deve ser a todos caro tal como o foi o apoio à autodeterminação de Timor e como também nos deve ser caro o apoio à autodeterminação de Cabinda mas esse tema também será posteriormente tratado aqui mais em profundidade.

Tenzin Gyatso lançou ainda o repto na conferência pública intitulada "O poder do bom coração", para "visitarem o Tibete e estudarem o que aconteceu nos últimos 60 anos e vejam o que se está a passar agora".

"Contem o que viram" para serem "úteis" à causa do seu povo, desafiou.

Recordemos que o Tibete foi invadido pelo exército chinês em 1950 pondo em prática desde então uma feroz repressão, um autêntico genocídio cultural e não só, destruindo centenas de templos, levando á morte de milhares de tibetanos e levando outros tantos milhares a tornarem-se refugiados. Em 1959 o 14º Dalai Lama foi obrigado a refugiar-se na India, em Dharmsala, onde vive até hoje.

Actualmente os tibetanos são uma minoria no seu próprio país. Só na capital, Lhasa, mais de dois terços da população é chinesa.

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