Esta conversa bem que se pode resumir àquele velho ditado popular: Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és.
Em Maio de 2015, o Torrão recebeu a ilustre visita da Sra. Embaixadora de Cuba; visita de "grande importância para a freguesia do Torrão", nas palavras do Sr. Silva.
Passados dois anos, onde está a "grande importância" e as mais-valias para o Torrão?
Certamente mais interessante seria a visita de representantes diplomáticos de países desenvolvidos do norte da Europa que fossem em busca de potencialidades da região e de alguma forma fossem estabelecidos contactos de forma a potenciar a captação de investimento.
Mas palpita-me que o enorme entusiasmo do Sr. Silva se deve única e exclusivamente a afinidades ideológicas.
De tal forma assim é que aquando da morte do antigo ditador Fidel de Castro, de Cuba justamente, o Sr. Silva foi, pesaroso, à Embaixada do país, devidamente aperaltado como manda a sapatilha, escrever no livro de condolências expressando-se «unido na dor do povo cubano».
Já aquando da morte do antigo Chanceler alemão, Helmut Kohl, pai da reunificação alemã - após a queda do Muro de Berlim - do Sr. Silva nem um murmúrio. Nós sabemos bem porque não está unido na dor do povo alemão.
Então e perante a noção sui géneris de democracia do Sr. Silva, o Sr. Montinho nada tem a dizer? Bem, o Sr. Montinho também não é propriamente um paradigma de democrata.
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