sábado, abril 20, 2013

Ex digito gigas

Pois é caros leitores, fui ao baú e mergulhei de cabeça nos anos 80 e 90, encontrei umas coisas interessantes mas que eu sabia que lá estavam e como eram e que agora vou partilhar aqui com todos vós. Faço questão!
Poderão dizer: Ah e tal falta de humildade. Não me importo o que pensem. Aliás muitos dos que pedem humildade aos outros na verdade o que estão a pedir é subserviência e para esse peditório, meus caros, eu não contribuo.
Faço-o por quatro motivos principais:

  1. Em primeiro lugar, porque prezo a transparência e gosto de apresentar resultados. Se um dia me encontrarem perfil e características para um qualquer cargo público qualquer (ou mesmo privado), para que o povo saiba, conheça o meu percurso académico e vejam os resultados. Um percurso de verdade (aqui nada é falso ou forjado e quem tiver dúvidas que investigue), brilhante q.b. (ups lá vem a falta de humildade mas é um facto) mas também com alguns fracassos os quais também faço questão de expôr aqui pois como disse, a transparência é um valor tido em conta nesta casa e como tal nada há que esconder.
  2. Em segundo lugar, porque faço questão de que me conheçam, nomeadamente os mais novos que como é lógico nunca tiveram aulas comigo (mas também com os mais velhos porque parece que andam esquecidos) pois nada tenho a esconder nem nada tenho que me envergonhe e para que algumas almas percebam de uma vez por todas que não estão a lidar com nenhum bandalho nem caí aqui de paraquedas.
  3. Em terceiro lugar faço-o como forma de desafio e estímulo a todos aqueles que estão bem encaixados e àqueles que andam por aí e que gostam de ser presidentes, secretários disto e daquilo, directores daqui e dali, comandantes e chefes de coiso e tal, para que mostrem os seus resultados. Vá lá, mostrem. Os resultados que conseguiram aí pelas freguesias, concelhos, País esses não vale a pena pois estão à vista; desses não precisamos. Mostrem os vossos. O Pedra no Chinelo está aberto. Quem quiser... ou então nas redes sociais.
  4. E por fim como forma de motivar a rapaziada pois com resultados tão bons que a esmagadora maioria dos alunos apresentam actualmente em algumas escolas e que eu tenho seguido com muita apreensão... bem sei que no meu tempo almejava-se o sucesso escolar coisa que hoje em dia combate-se. Sinais dos tempos. Eu pessoalmente tinha uma forma de me motivar que consistia em olhar para os professores e pensar que se aquilo era fácil para eles então é porque devia ser mesmo fácil e se eles conseguiam então eu também conseguiria. Digo isto porque eu sei o que dizem alguns miúdos e graúdos do Paulo Selão. Eu sei que sou tema de conversa e de zombaria em algumas aulas. Pois é, eu sei quem são e o que dizem. Não é por nada que uso este tipo de fotos (comigo nada é por acaso, nada publico sem uma razão específica). Eu sei tudo, conheço tudo e procuro tudo conhecer, e tudo compilar. Desengane-se quem pensar o contrário. El-Rei D. João II chamava-lhe a política da coruja. Nem de propósito.
Pois então aqui fica uma dica: Vejam tudo o que aqui está, muito bem, cliquem para ver ainda melhor, para verem com olhinhos de ver e depois quando chegar o vosso momento da verdade pensem aquilo que pensam do Paulo: Se o «parvo», se o, como se diz cá, «que tem uma granda pancada», se o «esparverado», como também dizem no Torrão, consegue, então eu também consigo. Pensem assim! Se o «tancho» consegue... eu que sou tão esperto(a) e tão bom(boa) tenho que conseguir. Mas atenção: Para isso é preciso dar ao chinelo, é preciso correr. So run; RUN!
Outra forma de motivar consiste ainda em ver que todos cometem erros, que mesmo os bons alunos claudicam, apresentam resultados medíocres mas que podem dar a volta por cima desde que nunca «atirem a toalha ao chão» e que trabalhem, treinem e se superem... com humildade... na verdadeira acepção da palavra.


Como se pode ver, eu não era propriamente um menino de coro, um «nerd». Antes pelo contrário. Higiene e organização no trabalho não eram o meu forte:




Capa e apontamentos do 7º ano: ano lectivo de 88/89

Capa da caderneta do 9º ano: ano lectivo 93/94

Um «recuerdo» da 4ª classe, ano lectivo de 85/86 (Matemática, coisa que detestei até ao 8º)


Já não sei se a escala era de 0 a 100 se era de 0 a 200. Seja como for...

9º ANO
(93/94)






Como se pode ver, eu era popular e já participava activamente. Eleito Delegado de Turma no 9º ano e, salvo erro, Sub-Delegado no 7º.

Agora vem o que interessa:

História


















Matemática








FQ













10º ANO
(94/95)

Matemática

Como se pode ver, fui fraco, aliás, muito fraco a matemática no 10º ano. Não é com as glórias que se cresce mas com os fracassos. São estes que nos impelem a ir mais além. Que isto sirva também para demonstrar que os fracos não estão condenados a ser fracos ad eternum nem os fortes serão sempre fortes. Os fracos de ontem serão os fortes de amanhã. O mesmo se aplica aos fortes. A todos os níveis e em todas as circunstâncias.



























Prova global de matemática do 10º ano: A nota mais miserável que tive no secundário: 6 valores
 Na altura eu sabendo que estava passado a matemática e como já estava perto das férias grandes lixava-me para a PG. Mas isso não é desculpa. O que conta é a nota e não as motivações e o resultado foi esse.


 Ciências da Terra e da Vida (CTV)











 Este teste é emblemático pois foi o primeiro de todos os testes que fiz na ESAS. Comecei logo com um promissor 17 só por causa das moscas, como se dizia então.





FQ















11º ANO
(95/96)

Matemática

Aqui já a coisa foi mais bem sucedida. Nada de extraordinário mas...


















 Ciências da Terra e da Vida (CTV)






FQ







E por fim os resultados finais de cada período do 9º ano, secundário, licenciatura e parte curricular do mestrado. Porque o que interessa são os resultados os quais estão à vista. O resto é conversa. Tcheu!















 Portanto e para concluir, de uma vez por todas, não estão a lidar com um balholha, uma bandalho qualquer, um zé-ninguém, um criminoso ou um delinquente, imagem que quiseram fazer passar coisa que foi orquestrada ao mais alto nível por alguns para pôr o Paulo «fora de jogo» e que pensavam que o Paulo facilitava. O Paulo nunca facilita. Pode perder mas venderá sempre muito cara a derrota e quem o quiser destruir vai ter que suar e muito, vai ter que correr muito.
Cá estamos e cá estão os resultados. Convida-se outros a mostrarem o que valeram no passado. Como eu há centenas de outros  com performances iguais ou melhores que estão desempregados enquanto outros que em muitos casos tiveram um percurso académico simplesmente tortuoso e andam por aí a pavonearem-se e a destruírem a Nação graças à sua incompetência endémica e que só estão onde estão graças a amigalhaços ou serem familiares daqueles que a gente sabe.
Haja respeito! Haja vergonha! E já agora que procurem identificar em que língua está e saber o que significa a expressão «ex digito gigas». Aproveitem a embalagem, como também se dizia nos 90's, e vejam de passagem o que significa vae victis.

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