Na última semana de Setembro morreram mais de 200 iraquianos em atentados bombistas já para não falar nas vítimas civis que nem sequer se dão a saber em Tal Afar vitimas da ofensiva do ocupante e dos soldados iraquianos por estes treinados. Não há votos de pesar nem condolências vindos donde quer que seja. O costume!
Agora está em marcha mais uma ofensiva, classificada pelos invasores como de limpeza de terroristas. O que é curioso é o facto de ser já no dia 15 de Outubro que irá decorrer o referendo sobre a Constituição que se quer impor a qualquer custo. Ao que parece, uma grande operação militar foi lançada nas zonas sunitas. Por muito que digam o contrário o que o ocupante pretende fazer é amedrontar as populações que, na sua esmagadora maioria, estão contra este projecto constitucional.
Os objectivos são claros. Matar algumas dezenas de eleitores que democraticamente diriam de sua justiça e intimidar e manietar os sobreviventes. O cinismo e poucos escrúpulos do ocupante são tantos que agora têm-se entretido a destruir algumas das principais pontes sobre o rio Eufrates com a esfarrapada desculpa de que é para impedir a movimentação de terroristas. Parece que só agora é que se deram conta de que os rebeldes utilizam pontes. Também utilizam estradas; podem começar a espatifa-las! E acontece que não são apenas os terroristas que utilizam as pontes. Também as populações as utilizam! E porquê agora a escassos dias do sufrágio? Outro ponto interessante prende-se com o facto dos invasores estarem a destruir infraestruturas básicas sem que o governo iraquiano proteste. Mas também, não é suposto que um governo-fantoche proteste. Quanto à destruição das pontes, está bem de ver o que se pretende. Para bom entendedor...
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