Não foi um grande desfile, é facto, mas vá lá, vá lá. Meia dúzia de carros e muitos participantes bem dispostos chegaram perfeitamente para animar a vila e dinamizar um evento que já não é, nem de perto nem de longe, aquilo que era.
Não podemos ainda, antes de encerrar esta parte, deixar passar em claro aquele que aqui no Pedra foi considerado o melhor carro. A crítica é unânime sobre aquele que foi o «must» deste desfile: o carro do Café Tá Quase, intitulado «Selva ao Vivo» pela sua originalidade, elaboração, e capacidade de destaque.
Mas infelizmente no melhor pano cai sempre, sempre a nódoa. É fatal, fatal, fatal como o destino. É que não há nem uma vez...
As placas colocadas, nos locais habituais de estacionamento... Uma, duas, três, quatro. Na Rua do Relógio, no Largo de S. Francisco, na Praça Bernardim Ribeiro, na Rua dos Cardins... todas elas avisavam que ali hoje era proibido «estancionar» as viaturas.
É o hábito; e os hábitos, já se sabe, são dificeis de perder. Mas assim como assim, já estamos habituados e, como é Carnaval, ninguém leva a mal.
Na verdade, ainda tentaram emendar a mão e fazer passar a coisa despercebida mas foi pior a emenda que o soneto. É que se não tivessem apagado, ainda podia ser que a coisa fosse passando despercebida e até muito boa gente que visse, poderia pensar que era brincadeira de Carnaval. Agora assim, autodenunciaram-se... A isto é que se chama fazer a festa, atirar os foguetes e apanhar as canas.
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