Desde sempre que Olivença foi um espinho na diplomacia portuguesa, tendo sido celebrados dois acordos para definição das fronteiras entre ambos os países, em 1864 e em 1926, em ambas as ocasiões deixou-se por delimitar uma faixa do Alentejo coincidente com o território de Olivença. Nem mesmo no tempo de Salazar a solução resolveu-se, pelo contrário até mesmo um Coronel de Cavalaria dirigiu-se com uma coluna de blindados para Olivença e foi parado à ultima da hora pelos capangas do sr.Professor de Finanças. Em 1938 foi criado o Grupo de Amigos de Olivença que na altura se chamava Sociedade Pró-Olivença, de entre os seus 40 fundadores destacava-se o General Humberto Delgado.
Na ordem internacional continua a vigorar o entendimento assumido e proclamado no Congresso de Viena de 1815 que, reunindo todas as potências beligerantes, entre elas os dois Estados peninsulares, pôs termo às Guerras Napoleónicas e estabeleceu uma nova ordem internacional, decidindo concretamente, a respeito de Olivença, que «Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S. A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d’Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l’Europe a été le but constant de leurs arrangements, s’engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu’il dépend de chacune d’elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt» (Art.º 105.º do Tratado de Viena, também subscrito por Espanha).
Em 2007 no Governo de José Socrates o Ministério dos Negócios Estrangeiros recusa ocupação espanhola de Olivença, em 2010 o constitucionalista do PSD, Pedro Bacelar Gouveia fez pertinente requerimento à Assembleia da República, endereçado ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, intitulado “O território terrestre de Portugal e a questão de Olivença”. Não sendo uma questão menor a Questão de Olivença consta do relatório “The World Factbook” da CIA.
Agora seis deputados do PS endereçaram ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, uma pergunta que parece destinada a causar-lhe embaraços sérios. Para os deputados interpelantes, Portas deveria intervir contra as comemorações planeadas em Espanha para assinalar a anexação daquela antiga cidade portuguesa. Durante o Governo anterior a Esquerda era acusada de falta de patriotismo sobre o assunto, resta saber qual a posição da Direita … porque a de Salazar sobre a mesma todos sabemos.
Paiva Monteiro
Na ordem internacional continua a vigorar o entendimento assumido e proclamado no Congresso de Viena de 1815 que, reunindo todas as potências beligerantes, entre elas os dois Estados peninsulares, pôs termo às Guerras Napoleónicas e estabeleceu uma nova ordem internacional, decidindo concretamente, a respeito de Olivença, que «Les Puissances, reconnaissant la justice des réclamations formées par S. A. R. le prince régent de Portugal e du Brésil, sur la ville d’Olivenza et les autres territoires cédés à Espagne par le traité de Badajoz de 1801, et envisageant la restitution de ces objets, comme une des mesures propres à assurer entre les deux royaumes de la péninsule, cette bonne harmonie complète et stable dont la conservation dans toutes les parties de l’Europe a été le but constant de leurs arrangements, s’engagent formellement à employer dans les voies de conciliation leurs efforts les plus efficaces, afin que la rétrocession desdits territoires en faveur du Portugal soi effectuée; et les puissances reconnaissent, autant qu’il dépend de chacune d’elles, que cet arrangement doit avoir lieu au plus tôt» (Art.º 105.º do Tratado de Viena, também subscrito por Espanha).
Em 2007 no Governo de José Socrates o Ministério dos Negócios Estrangeiros recusa ocupação espanhola de Olivença, em 2010 o constitucionalista do PSD, Pedro Bacelar Gouveia fez pertinente requerimento à Assembleia da República, endereçado ao Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, intitulado “O território terrestre de Portugal e a questão de Olivença”. Não sendo uma questão menor a Questão de Olivença consta do relatório “The World Factbook” da CIA.
Agora seis deputados do PS endereçaram ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, uma pergunta que parece destinada a causar-lhe embaraços sérios. Para os deputados interpelantes, Portas deveria intervir contra as comemorações planeadas em Espanha para assinalar a anexação daquela antiga cidade portuguesa. Durante o Governo anterior a Esquerda era acusada de falta de patriotismo sobre o assunto, resta saber qual a posição da Direita … porque a de Salazar sobre a mesma todos sabemos.
Paiva Monteiro
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