domingo, julho 06, 2014

A torre de Alcácer e a igreja do Torrão: E para o Torrão não vem nada, nada, nada?

A Torre do Relógio de Alcácer. 
Foto: Câmara Municipal de Alcácer do Sal (Facebook)





É este o estado, por fora, da Igreja Matriz do Torrão. Por dentro também tem muito que ver. Salta à vista ainda a falta do cata-vento no alto da torre, que se desprendeu já há um bom par de anos e que foi recolhido e levado para o estaleiro da câmara. Não está esquecido.
Fotos: Paulo Selão (recolhidas esta manhã)


O Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vitor Proença, participou do passado dia 3 de Julho na cerimónia de assinatura de contratos de financiamento referentes a projectos de património cultural, a qual decorreu na Galeria de Exposições da CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo) e teve início por volta das 14.30 horas. O evento contou com a presença dos Secretários de Estado do Desenvolvimento Regional e da Cultura.
De acordo com informação veiculada pelo Gabinete de Relações Públicas da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, vão ser desenvolvidos dezasseis novos projectos na área do património cultural no Alentejo, um investimento que ronda os 12,5 milhões de euros e que conta com comparticipação de fundos europeus da ordem dos 10,2 milhões euros.
Ora um dos monumentos contemplados, com vista à sua recuperação, é a Torre do Relógio de Alcácer do Sal.
Achamos muito bem o património do nosso concelho ser contemplado com verbas do Inalentejo pois a Torre do Relógio em Alcácer deve ser preservada e recuperada ou não fosse este um dos ex-libris da cidade à beira Sado já para não falar nas consequências potencialmente trágicas que o seu colpso poderia com elevada probabilidade causar.
Contudo era bom que os senhores presidentes da câmara e da junta de freguesia do Torrão não se esquecessem do Torrão, mais concretamente da sua igreja matriz, e não deixassem fugir esta oportunidade ainda para mais quando o património foi uma das grandes bandeiras eleitorais de Virgílio Silva.
Será que a Igreja Matriz do Torrão irá também ser contemplada ou será mais uma vez o parente pobre, ficando a sua recuperação adiada para as calendas gregas?

Perguntar não ofende. Vamos ficar atentos.

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