«Porque me perseguis tão desumanamente, vós,
que me estais comendo vivo e fartando-vos da
minha carne?»
Job
De acordo com o diário britânico The Guardian, há empresas de cosméticos chinesas cujos produtos anti-rugas e similares, que são vendidos na Europa e EUA, contêm restos de tecidos humanos. Análises levadas a cabo a esses produtos vêm confirmar a presença de tal coisa na sua composição. Na verdade, de acordo com este jornal, é retirada a pele dos cadáveres de prisioneiros condenados à morte por fuzilamento, sem que estes tivessem dado o seu consentimento. Mas do que é que estavam à espera? Que a ditadura chinesa enviasse algum camarada para perguntar aos camaradas presos e condenados à morte se estes quereriam prestar um derradeiro serviço ao «povo» doando a sua pele para ser comercializada em simples produtos de beleza?
E se calhar, com jeitinho, se lhes é retirada a pele para fazer cosméticos, nalguns casos ainda moribundos, também é muito provável que lhes sejam retirados órgãos para transplante posteriormente vendidos no mercado negro.
Ao que tudo indica, este macabro esquema tem o alto patrocínio do Governo da República Popular que, aliás, pediu discrição, aos intervenientes, em todo o processo. Um médico chinês, exilado nos EUA, confirmou toda a estória e afirmou que ele próprio chegou a esfolar antigos prisioneiros acabados de executar, cujo coração nalguns ainda palpitava.
O regime comunista é que não perdeu tempo e já veio a terreiro desmentir tudo!
Para além de ser ética e moralmente reprovável, há ainda o perigo de se contrair doenças devido ao facto de alguns destes tecidos estarem contaminados.
O que eu gostaria, em todo este caso, era de ouvir o que é que os camaradas portugueses do PCP e até do BE, sempre com um discurso tão humanista, tinham a dizer sobre esta matéria. Recordemos que um dos lideres da bancada parlamentar do PCP disse em tempos que tinha dúvidas se a Coreia do Norte não seria um Democracia e que em relação à ocupação do Tibete têm tido um silêncio bastante comprometedor; basta ver qual foi o seu comportamento aquando da visita do líder espiritual e político tibetano, no exílio, Dalai Lama, a Portugal.
Entretanto, a comunicação social cá do sítio está a dar a sensação de não querer mais tocar numa notícia inquietante e preocupante. Porque será?
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