Noruega, Austrália e Holanda (todos eles Monarquias) ocupam os primeiros lugares na lista de países com maiores progressos na saúde, educação e rendimento, revela o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 2011, que coloca RD (República Democrática) do Congo, Níger e Burundi (ambos repúblicas) nas últimas posições.
Nos três primeiros países, a esperança de vida à nascença ronda dos 82 anos, as crianças frequentam em média 12 anos de escolaridade e o Rendimento Nacional Bruto (RNB) per capita varia entre os 34.431 dólares (24.569 euros) na Austrália e os 47.557 dólares [33.924 euros) na Noruega.
Os três últimos países do índice apresentam RNB per capita entre 280 dólares (cerca de 199 euros) e 641 dólares (656 euros), a esperança de vida à nascença não vai além dos 55 anos e a escolaridade média varia entre 1,4 e 3,5 anos.
Divulgado hoje em Copenhaga pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o índice coloca ainda, em termos globais, os Estados Unidos, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda, Liechtenstein, Alemanha e Suíça entre os 10 países (6 Reinos e 4 Repúblicas) com melhores níveis de desenvolvimento em 2011.
Contudo, quando são consideradas as desigualdades internas na saúde, educação e rendimento, algumas das nações mais ricas do mundo ficam fora dos primeiros 20 lugares. Os Estados Unidos passam do 4.º para o 23.º lugar, a Coreia do Sul de 15.º para 32.º e Israel de 17.º para 25.º.
Estados Unidos e Israel perderam posições principalmente por causa da desigualdade de rendimentos. Os norte-americanos devem também parte da sua despromoção à desigualdade no acesso à saúde, enquanto o fosso geracional na educação impediu a Coreia do Sul de obter melhor pontuação.
A Suécia, que passou de 10.º para 5.º lugar, a Dinamarca que subiu do 16.º para o 12.º posto e a Eslovénia que saltou do 21.º para o 14.º lugar, são países que conseguiram progressos importantes em matéria de igualdade na saúde, educação e rendimentos.
O IDH integra o relatório anual sobre desenvolvimento humano publicado pelo PNUD, que em 2011 analisou a performance de 187 países (mais 18 que em 2010) no que respeita à frequência escolar, esperança média de vida e rendimento per capita.
O relatório "Equidade e sustentabilidade: Um melhor futuro para todos" nota que a distribuição de rendimentos piorou na maioria dos países, com a América Latina a permanecer a região com mais desigualdades na distribuição de rendimentos, embora países como o Brasil e o Chile tenham reduzido as desigualdades internas.
Analisando os três parâmetros em conjunto, o relatório mostra que a América Latina é mais igualitária que a África Subsaariana e o sul da Ásia.
O índice de pobreza multidimensional, outro documento incluído no relatório, concluiu que no decénio que terminou em 2010, 1.700 milhões de pessoas viviam em situação de pobreza em 109 países.
O Níger é o país com mais pessoas em situação de pobreza (92 por cento da população), seguido da Etiópia e do Mali.
De acordo com este indicador, os 10 países com mais pobres localizam-se na África subsaariana, mas os países com mais pobres em todas as dimensões analisadas pelo índice - acesso a água potável, habitação, saúde, combustível e bens - são a Índia, Paquistão e Bangladesh.
Na Ásia e na África subsaariana, 85 por cento das pessoas em situação de pobreza não têm acesso a serviços básicos de saneamento.
SOL
...A miséria também!
É o que dá trocar um Rei por um Bobo. Que a carapuça é parecida com o chapéu do dito...
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