14 de Agosto de 2011
14 de Setembro de 2011
14 de Novembro de 2011
Uma cedência pontual do material. Acontece! Fica à atenção.
Está terminado o muro de suporte de terras, junto ao pavilhão gimnodesportivo. Recorde-se que o assunto tinha sido trazido inicialmente à baila aqui.
Foi só depois do assunto ter sido abordado no Pedra que, uma obra que deveria ter sido logo feita aquando da construção do recinto e escola, foi levada a cabo não só mas também pela evidência das circunstâncias.
Foi só depois do assunto ter sido abordado no Pedra que, uma obra que deveria ter sido logo feita aquando da construção do recinto e escola, foi levada a cabo não só mas também pela evidência das circunstâncias.
Apesar de ter ficado de certeza muito melhor e mais arranjado, ainda assim, por razões economicistas, optou-se por fazer um muro «à meia canela» o que implica que a parte interior do polidesportivo será para ficar assim (um pequeno baldio).
Poder-se-ia ter feito o muro, como se sugeriu, um pouco mais alto para nivelar e estabilizar as terras junto ao muro de forma a ajardinar e tornar a zona mais aprazível em vez de ficar assim, isto é, muito irregular, selvagem, com declive acentuado e sem aconchegar uma parcela de terra junto ao muro (um mero truquezinho técnico; «Queremos» fugir aos impulsos de terras e deixar o murete em equilibrio geostático não é? Pois, pois...). Optou-se pelo o barato e uma solução de recurso.
Como é bom de ver, tal não poderia ser feito desta forma, se se quisesse que o aspecto fosse outro. Passo a explicar de uma forma mais ou menos tosca (à semelhança da obra): Técnicamente, do ponto de vista geotécnico, para o muro de suporte de terras ser mais alto e para se aconchegar a terra à estrutura de forma a criar um continuo e uma superficie mais nivelada e regular, este teria que ser mais resistente e obviamente que um muro em blocos estaria fora de questão a não ser que quisessem assistir ao seu colapso a curto prazo pois os impulsos de terras, isto é, as forças de pressão (o peso da terra contra o muro digamos assim) provocadas pela massa terrosa, pelo peso volumico do aterro, contra o muro, aplicadas na estrutura iriam pressioná-lo de forma permanente. Ora estas forças são directamente proporcionais à altura do aterro e claro só existem se o estrato de solo de altura h contra o muro, existir. Daí o muro ser baixo e não se ter chegado terra junto a ele, havendo um «gap», um vazio entre o muro e o declive de terras. Assim, mesmo a longo prazo, com a erosão provocada pelas chuvas, ainda que as terras sejam arrastadas e comprimidas contra o muro, por este ser baixote, assegura-se que os impulsos não ponham em causa a estabilidade do muro, mesmo na situação limite da altura do aterro igualar a altura do muro. Essa situação é uma situação limite porque como é óbvio a partir desse ponto toda a terra arrastada galgará o muro.
Para complementar o muro, uma cerca contínua. Então e durante os jogos no recinto do polidesportivo, quando um remate mais forte fizer a bola sair do recinto por aquele ponto? Pula-se a cerca ou tem que se dar a volta?
Existe um porta na cerca que delimita o campo, naquela direcção. O ideal era ter sido feita uma escada, ou então se se quisesse poupar, fazer uma porta, na nova cerca exterior para aquando desses casos em que a bola viajará para fora do espaço limitado por esta estrutura e vá cair junto ao pavilhão ou noutro ponto qualquer exterior ao mesmo o acesso a essa zona fosse facilitada.
Penso que estas questões são pertinentes e se a coisa fosse mais bem planificada e ainda que se gastasse um pouco mais poderia ficar ainda melhor.
Mas claro, nós que estamos de fora é que somos todos uns ignorantes não é? Quem manda é que é brilhante e tem sempre razão não é? Pois aqui procura-se demonstrar precisamente o contrário. Do lado de «cá» também há gente que pensa. Ainda são precisas mais demonstrações? São??? Bem, sendo assim, continuaremos «ad eternum». Água mole em pedra dura...
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