Certamente que deve causar enorme apreensão o desaparecimento de armas da unidade dos comandos em Belas pois as armas desparecidas são armas de guerra e são armas que estavam à guarda de uma força de elite do exército português.
O que também deveria causar apreensão ou pelo menos admiração foi a notícia que, para além de ter dado conta do facto, ainda refere que os militares estariam revoltados e sobre enorme pressão psicológica por estarem impedidos de sair do quartel.
É de estranhar e sinceramente não acredito preferindo acreditar que foi um exagero jornalístico de uma situação que terá causado quanto muito algum aborrecimento na unidade.
Enorme pressão psicológica? Se fossem uns mancebos da tropa regular integrados há pouco tempo nas fileiras ainda vá, agora comandos?
Os Comandos bem como os Rangers, os Fuzileiros e na polícia, os operacionais da UEP entre outros são gente altamente treinada para vir a ter grande resistência física como psicológica tal não é a exigência das missões que terão que desempenhar. Os homens das nossas forças de elite são do melhor que há no mundo e não acredito que quebrem com essa facilidade toda. Não é qualquer um que ingressa nessas unidades. Só uma estrita minoria ingressa tal não é a exigência do ponto de vista físico e psicológico costumando-se dizer que só «malucos» é que conseguem entrar. Se quebram ou se ficam revoltados por causa de terem que ficar encerrados na unidade durante o tempo que o comando entender necessário até serem apurados alguns factos e de serem sujeitos a um interrogatório intenso levado a cabo não por um inimigo mas por agentes do mesmo Estado que, tal como eles, servem então o que é que aconteceria se fossem capturados pelo inimigo de facto num qualquer teatro de operações e encerrados, aprisionados e seviciados à séria? Mijavam-se todos logo ali na hora sem oferecer qualquer resistência? Não acredito. Tomara a muitas forças especiais por esse mundo fora desde os SEAL, Delta Force, SAS, etc. terem gente da têmpera e da fibra dos portugueses que aliás são muito respeitados e considerados pelo mundo fora e cujos operacionais de elite não ficam nada atrás dos seus congéneres estrangeiros.
Se isso porventura fosse verdade...
Não acredito! Não quero!
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