sábado, março 15, 2014

Freguesia do Torrão: Igreja e cemitério de S. Romão carecem de intervenção urgente

A pitoresca igreja da aldeia de S. Romão do Sado, na freguesia do Torrão, carece de uma intervenção urgente à semelhança da que ocorreu recentemente em Rio de Moinhos do Sado. Tal como nesse caso, que o Pedra no Chinelo também denunciou em primeira mão, também aqui os problemas são idênticos.
A soleira de uma das portas da igreja coberta de erva.

 Uma reparação e pintura exterior precisam-se







 Talo como na igreja matriz e na igreja de Rio de Moinhos, também a igreja de S. Romão apresenta muitas infiltrações de água e respectivas patologias associadas




 A pedra central que dá acesso à mesa onde é celebrada a missa está descolada.





  Também na sacristia, as patologias associadas a infiltrações são uma constante


Um exemplo claro de uma das grandes causas das infiltrações. Há que proceder a reparações céleres no telhado. Um canal partido e ainda por cima bem junto ao beiral o que leva que o caudal aqui seja máximo. Com o Inverno rigoroso, imagine-se a catástrofe. Isso explica os lismos, a degradação do reboco e as grandes fendas.


Torre da igreja de S. Romão vista de dentro do cemitério - contíguo ao templo




No interior do cimo da torre é este o panorama das paredes.

Já o chão no alto da torre apresenta este aspecto. A situação passa despercebida porque não existe acesso ao cimo da torre. Só trepando ou através de escada se consegue chegar lá acima. É claro que aqui no Pedra não existem obstáculos nem recuos e nada fica por contar.



Mas também o cemitério contiguo à igreja carece que uma intervenção urgente da parte da autarquia. Tal como as imagens documentam, a extensa vegetação ali cresce sem controlo, degradando o local com as campas rodeadas de erva por todos os lados. A situação não dignifica nem o local nem a memória daqueles que ali repousam. 
Uma outra situação bem mais delicada prende-se com o facto de existirem troços do muro circundante que ameaçam ruir.








 Os talhões apresentam-se completamente cobertos de ervas e as sepulturas rodeadas por todos os lados.

 Deslocamento da parede circundante e consequente falha entre este e a casa onde são guardadas algumas ferramentas. Também no próprio muro são visíveis as falhas e deformação resultantes das forças aplicadas na estrutura devido ao deslocamento

 Deslocamento da parede circundante e consequente falha entre este e o depósito onde estão os restos mortais e despojos.

O muro circundante (mais antigo) tem sido submetido a deslocamentos o que explica as enormes fendas (a maior com quase 10 cm) e descolamento relativamente às estruturas mais recentes. Tanto o depósito de despojos e restos mortais bem como a casa de ferramentas foram construídos durante o mandato autárquico compreendido entre 2005 e 2009.

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